10 Erros da Doutrina
Espírita Claramente Definidos
1o. Erro :
Usar a Bíblia só segundo pareça conveniente, incoerentemente segmentando seu
texto, usando e abusando de textos, sentenças e mesmo palavras isoladas, sem
levar em conta O TEOR GLOBAL de seu ensino, mesmo desqualificando- a como um
livro indigno de confiança, quando não pareça conveniente, encontrando
"contradições gritantes" em seu texto, o que torna o seu emprego
pelos próprios espíritas injustificável, já que é um livro que não serve para
defender doutrinas (a não ser as espíritas, em segmentos seletos).
2o. Erro: Ter uma visão distorcida da Divindade,
negando que tenhamos um "Deus pessoal" e deixando de entender
que Deus é não só AMOR, como JUSTIÇA. Esse tipo de Deus "Saci Pererê"
do espiritismo (que se apóia só sobre uma "perna"--do
amor), com a imagem do Deus bíblico condenada por espíritas como injusto por
causa de relatos do Velho Testamento que não conseguem entender à luz de sua
contextuação cultural, histórica, e dentro do TEOR GLOBAL do ensino bíblico,
impede-os de realmente entender que na cruz houve o encontro de AMOR e JUSTIÇA
(Salmo 85:10).
3o. Erro: A noção de que Cristo veio trazer uma nova e revolucionária
legislação, eliminando os 10 Mandamentos como normativos aos cristãos e trocando-os
pela "lei áurea" de "amor a Deus" e "amor ao
próximo", quando em tal "lei áurea" Ele apenas repete o que
Moisés já havia dito em Lev. 19:18 e Deu. 6:5, sintetizando a lei divina.
Sempre, em todos os tempos, a lei de Deus teve como princípio subjacente o
amor--a Deus e aos semelhantes, pelo que Cristo não apresentou nenhuma
"novidade cristã" como pensam os espíritas e outros mais.
4o. Erro: A negação do castigo final dos pecadores, e da própria
existência de Satanás e demônios a seu serviço, o que torna a Jesus um
mentiroso, pois Ele deu testemunho claro da existência de tal ser ao dizer:
"Eu via Satanás, como raio, cair do céu" (Luc. 10:18). A negação do
castigo final é fruto da tese de salvação universal, uma noção que não inspira
ninguém a crescer espiritualmente, já que sempre se pode deixar para depois o
devido preparo e progresso ético, moral, espiritual, já que no final todos
terão o mesmo destino, mais cedo ou mais tarde. Jesus não disse para ninguém
ser cristão "mais ou menos" e sim desafiou a todos: "Sede vós
perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mat. 5:48).
5o. Erro: A idéia de salvação dever-se às obras humanas, uma
impossibilidade que contraria o TEOR GLOBAL do ensino bíblico, sobretudo diante
da exposição clara, didática, insofismável de Paulo [o "codificador dos
evangelhos"] quanto ao papel da graça de Deus como única fonte de
salvação, sendo as obras mera demonstração da genuinidade da fé salvadora.
Qualquer noção de que obras humanas, imperfeitas como sempre serão,
"contem pontos" para a salvação é uma afronta ao Senhor
e Salvador Jesus Cristo. É o mesmo que dizer-Lhe
que o Seu supremo sacrifício expiatório foi incompleto, daí precisamos
acrescentar algo de nossa própria experiência à experiência Dele, num impossível
paralelo do humano e imperfeito com o divino e absolutamente perfeito.
6o. Erro: A noção típica de todos os povos pagãos, do presente e do
passado, de que o homem é um ser dualístico, formado por um
corpo material e uma alma imortal, que prossegue viva e consciente na
morte, quando o ensino bíblico é de que Deus criou o homem para viver com um
ser físico, num paraíso físico, e que por conseqüência do pecado passou a
experimentar a morte. A única forma de restaurar a vida é pela RESSURREIÇÃO DOS
MORTOS, que representa a vitória sobre a morte e a sepultura, como diz Paulo em
1 Cor. 15:54, 55. Entre a morte e a ressurreição nada existe, pois os que
morrem, como no sono, nada sabem do que se passa, não têm conhecimento de coisa
alguma e adentram o mundo do silêncio (Ecl. 9:5, 6,
10; Sal. 6:5).
7o. Erro: A noção de reencarnação, negando o claro ensino bíblico de que
só mediante a ressurreição dos mortos, bem detalhadamente descrita em várias
passagens, como Ezequiel 37, 1 Coríntios 15, 1 Tessal.
4:13-16, é que alcançaremos a vida eterna, que é apresentada
na Bíblia como um dom de Deus aos que se habilitarem a para sempre
habitar nos lugares que Cristo prometeu preparar para os Seus fiéis, e que
iriam ser ocupados quando Ele retornasse para vir buscar os Seus (ver Rom. 2:7;
2a. Tim. 1:10 e João 14:1-3).
8o. Erro: A negação da volta de Cristo em glória e majestade, embora
citem textos como Mateus 16:27 que fala claramente dessa volta, e muitos outros
claros versos das Escrituras. E Sua volta é a única saída para tirar o homem do
"aperreio" em que se acha, em decadência moral e espiritual clara e
evidente, e não o progresso rumo a um róseo futuro,
como indicado pelo espiritismo.
9o. Erro: A própria idéia de que graças às contínuas reencarnações a
humanidade só tem melhorado e só haverá de melhorar mais
e mais no futuro, quando isso não só está inteiramente fora da realidade, com
negam as profecias bíblicas, proferidas pelo próprio Cristo, que fala que os
tempos que antecederiam Sua volta literal e visível seriam uma repetição da
maldade de Sodoma e Gomorra, ou dos dias anteriores ao dilúvio. Isso é
confirmado por Paulo, Pedro e outros autores bíblicos.
10o. Erro: A possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, sendo
que a proibição divina é clara a respeito, tanto em Deut. 18:9-11 como séculos depois confirmada em Isa. 8:19, 20. Sendo que não há
uma "alma imortal" que tenha consciência após a morte do corpo, e
permanecerá como num sono inconsciente até a ressurreição, qualquer suposta
comunicação entre vivos e mortos é claramente suspeita, e proibida por Deus que
quis proteger o Seu povo de terríveis enganos satânicos nessa linha.
Enfim, creio que por ora já temos
destacado esses claros enganos da doutrina espírita. Mas certamente haverá
outros mais que poderemos mais adiante comentar.
Abraços
Prof. Azenilto G.
Brito
Ministério Sola Scriptura
Bessemer, Ala., EUA