O Espírito do Catolicismo Romano
O Que Se Esconde Por
Trás
da Moderna Imagem
Pública?
por Mary Ann Collins - ex-freira
Prefácio
Nos
anos 1900, um famoso jogador de baseball foi acusado de fraude. Infelizmente a
acusação foi comprovada. Um jovem fã encontrou o jogador e falou: "diga
que não foi assim!"
Muitas vezes tenho me sentido desse modo, quando estou pesquisando a Igreja
Católica Romana (ICR). Muitas vezes tenho ficado tão desgostosa que até
minha saúde tem sido afetada.
Contudo, a verdade é preciosa, mesmo quando é dolorosa. O Nosso Deus é a
Verdade Encarnada (João 14:6; Romanos 3:4). E Ele prometeu que a verdade nos
libertará (João 8:32).
Por
favor, leiam os poemas no final deste livro. Eles os ajudarão a compreender os
fatos, sob a imensa perspectiva do amor e da fidelidade de Deus.
Quero compartilhar as informações deste livro. Vocês podem copiá-lo e fazer
citações do mesmo, do que lhes interessar. Podem copiar este livro do meu site,
(conforme informação que darei na última página do mesmo).
Que o Senhor os abençoe,
proteja e oriente. E que Ele possa revelar-se a vocês de uma nova maneira.
19 de fevereiro de 2002.
Mary Ann Collins.
Capítulo 1
Desde que abandonei a Igreja Católica Romana (ICR) para me filiar a uma
igreja protestante embasada nas Escrituras, tenho lutado contra vários itens
relacionados ao Catolicismo. Algumas páginas resultaram dessa luta. Até que,
certa manhã, ao despertar, pensei: "Preciso ver na Enciclopédia Católica
a significação da palavra anátema". Era como se essa idéia
tivesse surgido em minha mente, enquanto eu estava dormindo.
Olhei no dicionário e esse foi o início de três meses de amplas pesquisas e
anotações, das quais resultaram este livro. Vocês vão
ficar surpresos com o que eu descobri. Eu também fiquei...
Descobri que existe algo
por trás do Catolicismo Romano que não é obvio, a princípio, algo muito
diferente da imagem pública moderna, com a qual ele se apresenta.
Como se pode ver isso?
Observando como a ICR se comportou,
quando esteve no poder e, portanto, pôde fazer o que realmente desejava. E
observando alguns documentos oficiais do Catolicismo, os quais mostram um
lado surpreendente da ICR.
Capítulo 2
Anátemas
Conforme a edição da Enciclopédia
Católica de 1913, quando a ICR anatemiza alguém, o papa realmente o
amaldiçoa. Há um ritual escrito para fazer isso. O artigo da Enciclopédia
Católica descreve esse ritual em detalhes, inclusive com amplas citações do
mesmo. (Nota 1).
Ao pronunciar o anátema, o papa usa vestes
especiais. Ele é auxiliado por doze sacerdotes segurando velas acesas.
Invocando o nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o papa pronuncia uma
solene maldição eclesiástica. Conclui, declarando: "Nós o julgamos e
condenamos ao fogo eterno, com Satã e seus anjos e todos os réprobos".
Os sacerdotes respondem: "Fiat" (Que assim seja).
Como vemos, a ICR considera a heresia (desacordo com a doutrina
católica) como sendo um crime.
O
Concílio de Trento e outros concílios da Igreja declaram que qualquer pessoa
que discordar de pelo menos uma declaração doutrinária deve ser anatematizada.
Quando o papa pronuncia o anátema diz-se que ele está pronunciando uma
sentença contra um criminoso.
A Enciclopédia
Católica diz que o ritual do anátema "é bem calculado para
infundir terror ao criminoso, a fim de conduzi-lo ao arrependimento".
Para aqueles cujo crime é a heresia arrepender-se significa renunciar a tudo
que tiver dito ou feito em conflito com a doutrina católica. Em outras
palavras, a pessoa deve renunciar à sua própria consciência e discernimento, e
às conclusões a que tiver chegado em seus esforços máximos para compreender os
princípios bíblicos. E deve submeter, incondicionalmente, a sua mente e a sua
vontade a cada declaração doutrinária oficial da Igreja. Como veremos, a Lei
Canônica diz que é exigida a submissão inquestionável da mente e da
vontade.
Conforme a edição de 1913 da Enciclopédia Católica a crença religiosa de uma pessoa
está "fora do âmbito do julgamento particular". Isso combina
com o espírito que há por trás do ato de anatematizar as pessoas. (Nota 2).
O papa atual (JP2) publicou uma nova
edição da Lei Canônica. Conforme o Cânon 752, sempre que o papa ou o
colégio dos bispos faz uma declaração referente à fé e à moral, é
exigida dos "fiéis cristãos", "uma
submissão religiosa do intelecto e da vontade" à mesma. Além disso,
"eles devem ter o cuidado de evitar tudo que não estiver de
acordo com essa declaração" (Nota 3 - (Cânon 752,
"Código de Lei Canônica", nova edição inglesa , Washington DC, da Canon
Law Society of America, 1988, p. 247).
Desse modo, é contra a Lei Canônica da Igreja duvidar ou questionar qualquer
doutrina católica. Se algo for de encontro a essa lei, então a pessoa que o
fizer, estará cometendo um crime, tornando-se, portanto, um criminoso. E a Lei
Canônica tem o castigo para esse criminoso.
Endosso
Conforme o Cânon de 1311, a Igreja tem
o direito de "coibir os membros dissidentes da fé cristã". O
Cânon de 1312 diz que as sanções podem levar as pessoas à privação de "alguns
bens espirituais e temporais". (Nota
4)
(Ver o
"Código de Lei Canônica" de 1311/1312, p. 409).
Os
"bens espirituais" são os itens necessários para se chegar ao céu. A
Igreja acredita pode privar as pessoas dos mesmos, através da excomunhão
e do anátema. Os "bens temporais" são os itens necessários à vida
neste mundo. Neles se incluem as propriedades, a liberdade e os direitos
individuais, conforme foram garantidos aos americanos pela sua
"Carta de Direitos".
A
Igreja Católica jamais renunciou às suas antigas práticas de matar as pessoas
consideradas hereges. Pelo contrário, o Santo Ofício da Inquisição ainda
existe na Cúria Romana. Em 1965 [para dar ênfase ao Ecumenismo] o
seu nome foi mudado para Congregação para a Doutrina da Fé , cujo líder é o Cardeal Joseph Ratzinger. (Nota 5).
No dia 08/12/1854, o papa Pio IX emitiu a bula
“Ineffabilis Deus”, declarando o Dogma da Imaculada Conceição de Maria. Após
definir o dogma, o papa disse que qualquer pessoa que se atrever "a
pensar de modo diferente do que foi por nós definido, estará destruindo
a sua fé, deve ser cortada da Igreja e condenada por causa disso". O
papa prosseguiu dizendo que se qualquer pessoa disser, ou escrever, ou
expressar de qualquer outra maneira "os erros que imagina em seu
coração", terá, portanto, de "submeter-se às penalidades de
Lei". (Nota 6). A referência do papa
às penalidades legais é significativa, tendo em vista que um homem foi
executado por heresia, 28 anos antes dessa bula ter sido emitida. Em 1826, um mestre escola espanhol foi enforcado por ter substituído
a expressão "Ave Maria" por "Louvado seja Deus", nas preces
escolares. (Nota
7).
(Paul Johnson, eminente historiador
Católico, "The History of Christianity", NY, Simon &
Schuster, a Touchstone Book, 1995, p. 308).
No dia 01/11/1950, o papa Pio XII
emitiu a bula definindo o Dogma da Assunção de Maria. Concluiu a mesma dizendo:
"Fica proibido a qualquer homem mudar esta nossa declaração,
pronunciamento e definição, ou fazer qualquer tentativa de se opor ou desafiar
a mesma". [quando a Igreja de Roma estiver novamente
no controle mundial, o que pode acontecer, brevemente, com o estabelecimento do
seu Estado Católico Europeu, a partir da União Européia, ela irá novamente usar
todas as suas práticas abusivas contra os que não rezarem pelo seu catecismo.
Que ninguém se iluda nesse ponto - A tradutora].
Também declarou o papa que qualquer pessoa que tentar fazer isso, incorrerá na
ira de Deus e dos apóstolos Pedro e Paulo. (Nota 8).
(Ver a bula papal
"Magnificentissimus Deus").
Conforme o Dicionário de Wesbster, "proibido" é igual a
"interditado", na linguagem católica, e eqüivale a "uma censura punitiva, cortando certas pessoas ou povos dos
sacramentos, sepultamento cristão, etc." A
significação geral da palavra "interdição" é "decreto de
proibição". Embora esta bula papal não ameace claramente com "as
penalidades estabelecidas por lei", de algum modo ela implica em alguma
forma de punição.
A
diferença entre o tom da bula de 1854 e o da bula de 1950 reflete o declínio no
poder da ICR. Em 1854, um homem havia sido recentemente morto por
heresia. Em 1950, a democracia estava se espalhando por muitos países e o poder
político da Igreja estava em declínio. Em 1950, o tipo de linguagem usado na
bula de 1854 não iria causar uma boa imagem à ICR
[tendo em vista o desejo de engodar os ortodoxos e os protestantes,
apresentando um papa amigo da democracia - a tradutora].
Conclusão
A ICR crê que o
papa tem o poder e a autoridade para condenar as pessoas ao inferno. O ritual
do anátema demonstra essa crença.
Tenho ouvido muitos católicos negar isso, dizendo que somente Deus pode
condenar pessoas ao inferno. Mas basta que vejam o ritual do anátema de 1913 e
a declaração solene de excomunhão do papa Inocêncio III, que diz: "Excomungamos,
anatemizamos, amaldiçoamos e condenamos..." (Nota 9 - (Paul Johnson,
p.199). [Ora, se a Igreja é infalível e se os papas são também
infalíveis, então nenhuma de suas declarações poderá
jamais ser revogada - a Tradutora].
A letra do anátema é uma
demonstração de que o papa crê que pode mandar as pessoas para o inferno. O
terror que o anátema causava é uma demonstração de que as pessoas também
acreditavam nisso. Então, foi esse o poder que os anátemas conferiram aos papas
sobre os governantes civis. (Veremos isso no capítulo referente à Intimidação
Espiritual).
O
anátema espiritual continua nos livros, o que significa que poderá ser invocado
a qualquer momento, quando a ICR achar conveniente fazê-lo. Contudo,
pelo menos por enquanto, poderia não ser considerado
"religiosamente correto" usar o mesmo.
Bibliografia
do capítulo 2 - "Anátemas"
1. “Anathema” in
“The Catholic Encyclopedia” (1913 edition), Volume 1. This article is
available on-line. The ritual is described in detail, with a lengthy quotation,
on pages 2-3 of my print-out.
http://www.newadvent.org/cathen/01455e.htm
2. “Inquisition”
in “The Catholic Encyclopedia” (1913 edition),
Volume 8. This article is available on-line. The quotation is from
the second paragraph of the article. The Office of the Inquisition is an
ecclesiastical institution for suppressing heresy. It is a permanent
office with headquarters in
http://www.newadvent.org/cathen/08026a.htm
For a Protestant
perspective on the Inquisition, you can go to the following article. It
is on the web site of Bart Brewer, who is a former Catholic priest.
http://mtc.org/~bart/inquis.htm
3. Canon 752 in
“Code of Canon Law,” Latin English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988),
page 247.
4. Canons 1311
and 1312 in “Code of Canon Law,” page 409.
5. Following is a
link to an article on the
The
http://www.geocities.com/iberianinquisition/office.html
http://es.rice.edu/ES/humsoc/Galileo/Student_Work/Trial96/breu/timeline.html
http://news.bbc.co.uk/hi/english/world/europe/newsid_1251000/1251677.stm
6. “Ineffabilis
Deus” (“Apostolic Constitution on the Immaculate Conception”). Encyclical
of Pope Pius IX issued
http://www.newadvent.org/docs/pi09id.htm
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9ineff.htm
http://www.catholic‑forum.com/saints/bvm00013.htm
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9ineff.htm
7. Paul Johnson, “A History of Christianity” (New York: Simon &
Schuster, a Touchstone Book, 1995), page 308. Paul Johnson is a prominent
historian and a Catholic.
8.”Munificentissimus Deus” (“Defining the Dogma of the Assumption”),
paragraph 47. Encyclical of Pope Pius XII issued
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius12/P12MUNIF.HTM
9. Paul Johnson, “A History of Christianity,” page 199.
Capítulo 3
O Concílio de Trento
O
Concílio de Trento anatematizava qualquer cristão que discordasse de qualquer
detalhe da doutrina católica. Esses anátemas jamais foram cancelados. Um
anátema significa que o papa tem ritualmente colocado alguém sob uma solene
maldição eclesiástica. (Ver isso no capítulo "Anátemas".)
O
Concílio de Trento (1545-1564) foi a resposta católica
romana à Reforma Protestante. Ele tomou todas as doutrinas em que os
protestantes acreditavam, uma por uma, e declarou que qualquer pessoa que
cresse em sequer uma delas seria "anátema". (Nota 1 - Os
documentos elaborados no Concílio de Trento estão disponíveis num livro, na
Internet).
Essas doutrinas incluem a
autoridade papal, a prática de indulgências, a veneração a Maria e aos santos,
e o uso de imagens. Desse modo, o Concílio de Trento anatematiza todo cristão
que não seja católico romano.
A
seguir, temos um exemplo dessas declarações: "Se alguém disser que o
Cristo recebido na Eucaristia é recebido apenas espiritualmente e não
sacramental e realmente, que seja anátema" ("Cânons
sobre o Santíssimo Sacramento da Eucaristia" - Cânon 8).
O
que realmente significa isso? O Cânon 1 declara que a
hóstia católica é real e substancialmente o corpo, sangue, alma e divindade de
Jesus Cristo (e quem nisso não acreditar que seja anátema).
Endosso Oficial Moderno do Concílio
de Trento
As
declarações e anátemas do Concílio de Trento jamais foram revogados. Pelo
contrário, eles são ratificados, tanto no Concílio Vaticano II
(1962-1965), como no Catecismo da Igreja Católica de 1992.
Os documentos do Vaticano II
citam o Concílio de Trento como autoridade para as declarações, tanto no texto
como nas anotações. A Constituição Dogmática da Igreja declara
que o Vaticano II propõe novamente os decretos dos três concílios
anteriores, um dos quais é o de Trento. (Nota 2).
O "Decreto do Treinamento Sacerdotal" diz que o
Vaticano II estava continuando a obra iniciada pelo Concílio de Trento (Nota 3).
O
Catecismo da Igreja Católica foi escrito com o propósito de resumir os
ensinos essenciais e básicos da ICR. Ele foi aprovado pelo papa
JP2 e a tradução inglesa foi feita no ano 2000. Tem parágrafos numerados e foi
publicado em muitas línguas.
O Concílio de Trento é
mencionado em 75 parágrafos do Catecismo Católico. É sempre mencionado de forma
positiva e como fonte de autoridade. Alguns parágrafos o mencionam duas ou três
vezes. O parágrafo 9 do mesmo diz que o Concílio de Trento deu origem aos
catecismos católicos. Os outros 74 parágrafos do Catecismo mencionam ou citam o
Concílio de Trento como fonte de autoridade, apoiando suas declarações
doutrinárias ou usando frases como" Desse modo,
concordamos com o Concílio de Trento em que..." (Nota 4).
Os Anátemas do Concílio de Trento
Não Podem Ser Revogados
Conforme o Catecismo da Igreja Católica a doutrina católica da
infalibilidade se aplica não somente aos papas, mas também aos concílios
da Igreja, (inclusive ao de Trento) (Nota 5).
Como resultado disso, as
declarações oficiais do Concílio de Trento são consideradas infalíveis, não
podendo, portanto, ser revogadas.
A ICR
deve achar conveniente não chamar a atenção das pessoas para esses anátemas,
embora não possa revogá-los.
Conclusão
Não é mais
"religiosamente correto" falar sobre
anátemas. O vocábulo "anátema" nem sequer aparece no Catecismo
Católico, assim como também já não aparece no mesmo o vocábulo
"Inquisição".
Contudo, tanto o Vaticano
II como o Catecismo Católico confirmam os decretos do Concílio
de Trento e esses decretos ratificam os anátemas. Nesse caso, os
anátemas ainda fazem parte do pacote doutrinário - mesmo que a Igreja ache
melhor não falar sobre os mesmos.
Bibliografia do capítulo 3 - O
Concílio de Trento
1. This article from a Baptist web site gives general information about
the Council of Trent. It quotes a number of decrees relating to Evangelical
doctrines.
http://www.wayoflife.org/fbns/trent.htm
This article is from a Catholic web site which is run by a Catholic
priest. It has quotations from the Council of Trent on several subjects,
including 11 decrees dealing with communion.
http://www.trosch.org/chu/trent‑1.htm
This link gives the canons of the Council of Trent dealing with
communion (the eucharist).
http://codesign.scu.edu/arth12/text_counciloftrent.html
The entire text of the Council of Trent is available on-line.
http://history.hanover.edu/early/trent.htm
http://history.hanover.edu/texts/trent/ctbull.html
http://www.pax‑et‑veritas.org/Councils/trent/trent.htm
2. “Lumen Gentium” (“Dogmatic Constitution on the Church”), paragraph
51. In Austin Flannery (Editor), “Vatican Council II: The Conciliar and
Post Conciliar Documents,” Volume 1, New Revised Edition, fourth printing
(Northport, NY: Costello Publishing Company, 1998), page 412.
3. “Optatum Totius” (“Decree on Priestly Training”),
Conclusion. In Austin Flannery (Editor), “Vatican Council II: The
Conciliar and Post Conciliar Documents,” Volume 1, page 724.
4. You can check
this out for yourself. Following are addresses for two web sites which
have the “Catechism of the Catholic Church” with a search engine.
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
5. “The
Catechism of the Catholic Church” (
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
Capítulo
4
Ecumenismo
Existe uma agenda secreta por trás do Ecumenismo. Como veremos, os documentos
oficiais da Igreja referentes ao Vaticano II mostram que o propósito por trás
do Ecumenismo é conduzir os protestantes e ortodoxos para dentro da ICR.
O Vaticano II e o Ecumenismo
O Concílio Vaticano II
(1962-1965) elaborou 16 documentos oficiais. Ele também confiou a um grupo de
eruditos católicos a tarefa de preparar os detalhes de como aplicar os
princípios e diretrizes do Concílio. Esse grupo de homens elaborou os
documentos oficiais "pós-conciliares", a fim de mais completamente
organizar o que havia sido feito no Concílio. As declarações conciliares e
pós-conciliares são publicadas em conjunto, na mesma obra, em dois volumes.
O decreto do Vaticano
II sobre o Ecumenismo declara que a atividade ecumênica não pode
resultar na mudança de qualquer aspecto da fé católica. (Nota 1 -
"Unitatis Reintegratio" - (Decreto do Ecumenismo), parágrafo
24. Austin Flannery, 1998, p. 470).
Por exemplo, o Documento
Pós-Conciliar No. 42 afirma que o propósito do
Ecumenismo é transformar o pensamento e o comportamento dos não-católicos, de
modo que, eventualmente, todos os cristãos sejam reunidos numa única igreja.
Ele declara: "Acreditamos que essa unidade está na Igreja Católica".
(Nota 2 -
"Reflexões e Sugestões Referentes ao Diálogo
Ecumênico". Documento Pós-Conciliar No. 42, vol. 1,
Nova Edição revisada, 4a edição, ps. 540-541, sendo que esta citação
está na p.41).
Em outras palavras, a
palavra "unidade" significa que todos os cristãos devem
tornar-se católicos.
Inconsistência
O Concílio de Trento
anatematiza todo cristão que discorda de qualquer doutrina católica. Seus
anátemas jamais foram cancelados. Um anátema significa que o papa tem
ritualmente colocado alguém sob uma solene maldição eclesiástica. (Ver
capítulos anteriores sobre Anátemas e o Concílio de Trento).
A moderna técnica
ecumênica de alcançar, de maneira amistosa e respeitosa, os "irmão separados" parece inconsistente com
relação aos anátemas do Concílio de Trento.
Em 1302, o papa Bonifácio
III declarou: "É absolutamente necessário à salvação que toda criatura
humana fique sujeita ao pontífice romano (o papa)." (Nota 3.
Em 1849 e novamente em
1863, Pio IX declarou que ninguém pode ser salvo fora da Igreja Católica. (Nota 4 - Essas encíclicas se encontram
disponíveis no Internet). Conforme a doutrina da infalibilidade, essas
declarações são infalíveis. Desse modo, não podem ser revogadas. (Nota 5 - Catecismo da Igreja
Católica, já mencionado, # 891). Este livro foi editado em
várias línguas.
A liberdade de religião se
opõe à Lei Canônica moderna (1988). O Cânon 1366 declara que os pais devem ser
punidos com uma "justa penalidade", se permitirem que seus filhos
sejam batizados e educados numa religião não católica. A referência ao batismo
mostra que isto se refere às religiões cristãs não católicas romanas. (Nota
6 - Ver o Cânon 1366, Código de Lei Canônica, edição Latim-Inglês, nova
tradução, Washington DC, Canon Law Society, 1988, p. 427).
Até mesmo a Inquisição e a
perseguição aos protestantes se baseiam na Lei Canônica.
Durante a Inquisição, uma
"justa penalidade" incluía coisas como ser torturado e queimado na
estaca. (Ver o capítulo referente à Caça aos hereges).
O Ecumenismo parece
inconsistente com a doutrina de que "fora da Igreja Católica Romana não há
salvação". Também parece inconsistente com a Lei Canônica moderna.
Fala o Papa
Em seu discurso de
abertura do Concílio Vaticano II, o papa João XXIII disse que a ICR tem
se colocado contra os "erros" (desacordo com a doutrina católica).
Disse que a Igreja sempre os tem "condenado com grande
severidade". Falou que a Igreja, presentemente, está lidando com os
"erros", em vez de "condená-los, a fim de demonstrar a validade
do Catolicismo." (Nota 7 - Este discurso
está disponível na Internet - "The opening Speech of Pope John XXIII, do
Concílio Vaticano II.
A preferência atual por
uma aproximação maior com as pessoas que discordam da doutrina católica pode
explicar a aparente discrepância entre o Concílio de Trento e o Ecumenismo.
A ICR está
comprometida no diálogo ecumênico com os protestantes e os ortodoxos,
chamando-os de "irmãos separados" e falando como se respeitasse as
suas crenças. Contudo, ao mesmo tempo em que o faz, a Igreja, por trás das
cenas, continua declarando, oficialmente, que todos eles estão condenados ao
inferno por causa de suas crenças [E devem morrer - a Tradutora]
Bibliografia
do capítulo 4 - Ecumenismo
1. “Unitatis Redintegratio (“Decree
on Ecumenism”), Paragraph 24. In Austin Flannery (Editor), “Vatican Council
II: The Conciliar and Post Conciliar Documents,” Volume 1, New Revised Edition,
fourth printing (Northport, NY: Costello Publishing Company, 1998), page 470.
2. “Reflections
and Suggestions Concerning Ecumenical Dialogue” (Post Conciliar Document No.
42). In Austin Flannery (Editor), “Vatican Council II: The Conciliar and
Post Conciliar Documents,” Volume 1, New Revised Edition, fourth printing, pages
540-541. The quotation is on page 541.
3. Pope Pius IX,
“Quanto Conficiamur Moerore” (“On Promotion of False Doctrines”),
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9quanto.htm
http://www.catholic-forum.com/saints/pope0255d.htm
http://www.ewtn.com/library/ENCYC/P9QUANTO.HTM
Pope Pius IX,
“Nostis et Nobiscum” (“On the Church in the Pontifical States”),
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9nostis.htm
http://www.catholic-forum.com/saints/pope0255z.htm
http://ewtn.com/library/ENCYC/P9NOSTIS.HTM
4. Pope Boniface
VIII, “Unam Sanctam,”
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
http://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
http://www.catholicism.org/pages/unam.htm
http://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
http://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
5.
“Catechism of the Catholic Church” (
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
6. Canon 1366,
“Code of Canon Law,” Latin English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988),
page 427. Canon Laws provide the legal basis for everything that the
Roman Catholic Church does. Even the Inquisition and the persecution of
Protestants were based on Canon Law.
7. The Opening
Speech of Pope John XXIII to the Second Vatican Council is available on-line.
See the section entitled “How to Repress Errors”.
http://www.christusrex.org/www1/CDHN/v2.html
http://www.ourladyswarriors.org/teach/v2open.htm
http://www.saint-mike.org/Library/Papal_Library/JohnXXIII/Opening_Speech_VaticanII.html
http://www.rc.net/rcchurch/vatican2/j23open.txt
Capítulo 5
Intimidação Espiritual
O papa Inocêncio III reinou de 1198
até 1216. Ele excomungou Markward Anweiler. Ao passar a sentença de excomunhão,
ele declarou: "Nós o excomungamos, anatemizamos, amaldiçoamos e
condenamos". (Nota 1 - Paul Johnson, livro já citado, p.199).
Inocêncio III e outros
papas reinavam sobre os reis e governantes seculares, através das "armas
espirituais" da excomunhão e do interdito.
Essa armas funcionavam, porque os católicos romanos
acreditavam que o papa tinha o poder de privá-los da graça necessária para
chegar ao céu. As pessoas excomungadas são cortadas da Igreja Católica, dos
serviços eclesiásticos, da sepultura cristã e dos sacramentos (batismo,
confirmação, confissão, comunhão, e matrimônio). (Nota
2 - Bruce Shelley, "Church History in Plain
Language", 2a. edição atualizada, Nashville, Tennesse,
Thomas Nelson Publishers, 1982, 1995, p. 185).
Considerando que os católicos crêem que
a Igreja e os sacramentos são indispensáveis à salvação, isso é o mesmo que
sentenciá-los ao inferno.
Em
1014, o papa Leão X excomungou a Igreja Ortodoxa. Isso quer dizer que todos os
padres, freiras e leigos ortodoxos foram condenados ao inferno, a não ser que
se arrependessem e se submetessem a Roma (Nota 3 - (Malachi
Martin, "The Decline and Fall of the Roman Catholic Church",
NYB, GP Putnam´s Sons, 1981, ps. 133,134). Malachi
Martin, falecido recentemente, foi um padre católico que viveu dentro do
Vaticano e foi o confessor do papa João XXIII).
Se
um papa moderno quiser remover a excomunhão contra os ortodoxos,
quem sabe, poderá ajudar os que ainda estão vivos. Mas durante quase mil anos
os cristãos ortodoxos viveram e morreram sob essa maldição.
Os "interditos"
são algo menos severo do que a excomunhão. Eles são aplicados a um grupo de
pessoas ou a uma nação inteira. O Batismo e os "Últimos Ritos" são
permitidos, mas todos os demais sacramentos são proibidos. Se o papa entrar em
conflito com um governante secular, ele pode colocar os súditos deste em
interdito, a fim de pressionar o governante. Isso tem funcionado, pois os
súditos desse governante fazem pressão sobre o mesmo, a fim de que ele se
submeta ao papa, esperando que o papa levante o interdito. (Nota 4) (Bruce L. Shelley, já citado, p. 185).
Isso funciona,
mas a que preço? O que acontecia às pessoas inocentes que nada tinham a ver com
o conflito entre o seu governante e o papa? A elas era permitido receber os
"Últimos Ritos". Mas isso só funcionava para as pessoas que sabiam
estar morrendo. E quanto às pessoas que faleciam repentina e inesperadamente? E
por causa do interdito elas não tinha direito de ter
um sacerdote absolvendo-as dos seus pecados? Segundo a doutrina católicas elas iam para o inferno. Então, com
efeito, o papa deseja enviar as pessoas para o inferno, a fim de
conseguir poder político sobre os governantes.
Os interditos
foram usados, principalmente, na Idade Média. Mas, como veremos, eles foram
usados, também, em 1962. [Na Ilha de Malta].
O papa
Inocêncio III (1198-1216) usou os interditos e a ameaça de interdito 85 vezes,
a fim de forçar os governantes seculares a se submeterem a ele. Foi tão bem
sucedido que os reis declaravam que o papa era o seu senhor feudal. Por
exemplo, o Rei João da Inglaterra tornou-se vassalo do papa e lhe pagava um
tributo anual. (Nota 5). [Infelizmente, os ingleses
se esqueceram disso e agora estão desejando voltar ao redil do papa - a
Tradutora]
Inocêncio III usava roupas bordadas a ouro e
pedrarias. Ele obrigava os reis e os cardeais a beijar-lhe os pés (Nota 6 -
(Clifford Pereira, "Glimpses of Church History, 1200-1300" - Internet.
Na bula papal "Deliberatio", Inocêncio declarou:
"Os reis reinam e os príncipes decretam a
justiça através de mim."
(Nota 7 - Paul Johnson, já mencionado).
O papa Bonifácio VIII
reinou de 1294 a 1303. No dia 18/11/1302, ele emitiu a bula papal "Unam
Sanctam", na qual declarava que o papa tem tanto o poder espiritual como o
poder temporal. Declarou ainda que "não há salvação fora da
submissão ao papa" (Nota 8 - Papa Bonifácio III, Unam Sanctam, 18/11/13023)
Um dos
incidentes mais famosos de excomunhão aconteceu
quando o papa Gregório VII excomungou Henrique IV, Imperador do Sacro Império
Romano. A fim de receber o perdão do papa, e ter sua excomunhão anulada,
Henrique IV foi obrigado a passar três dias se arrependendo, em frente ao
castelo onde o papa se encontrava. Estava terrivelmente frio (janeiro de 1077).
Henrique IV passou a maior parte do tempo ajoelhado no gelo e na neve, chorando
e implorando o perdão. Quando, finalmente, foi-lhe permitido entrar no castelo,
o papa humilhou-o publicamente (Nota 9 - Malachi Martin, já citado, ps. 137-145).
Gregório VII declarou que
o papa tem o direito de depor reis e imperadores, de fazer leis, de exigir que
os governantes seculares lhe beijem os pés. Disse ainda que ninguém tem o
direito de julgar o papa (Nota 10 - Paul Johnson, já citado, p. 140).
A excomunhão e os
interditos são incidentes da história antiga. Contudo, a autoridade e os
procedimentos continuam existindo até hoje. O papa atual (JP2) emitiu uma
nova edição da Lei Canônica (regulamentação legal da ICR). Os Cânones
1331 e 1332 tratam das punições às pessoas que tiverem sido excomungadas ou
colocadas sob interdito. Os Cânones 1364 e 1399 tratam das penalidades e
"delitos" (ofensas contra o Cânon). Essas penalidades incluem
excomunhão e interdição (Nota 11 - Código de Lei Canônica já
mencionado).
Intimidando os eleitores, em 1962
Um exemplo moderno de
intimidação espiritual é o das eleições de 1962, em Malta (uma pequena ilha no
Mediterrâneo, perto da Sicília).
O Dr.
Mark F. Montebello, um padre católico da Ilha de Malta, escreveu uma
série de artigos intitulados "Direitos Civis na Era Pós-Colonial em
Malta". O terceiro artigo descreve como o arcebispo de Malta exigiu
que os padres o ajudassem a evitar que os católicos da ilha votassem em Mintoff
(o candidato do Partido Trabalhista), na eleição de 1962, em Malta.
Conforme o Dr. Montebello, o arcebispo instruiu os
padres a usar o sacramento da Confissão, a fim de coagir as consciências dos
eleitores católicos. Ele ordenou que os padres ameaçassem as pessoas com a
condenação eterna. Ele também endossou a literatura que continha
"intimidações medievais" (espécie de intimidação espiritual usada na
Idade Média). (Nota 12). Este assunto pode ser visto na
Internet.
A Igreja Católica declarou
oficialmente que era pecado mortal votar em Mintoff. Os padres que se recusaram
a colaborar foram silenciados. Alguns deles foram obrigados a sair de Malta e
se tornar missionários em países estrangeiros (Nota 13 - E. C. Chembry "A Fabricação de Uma Declaração",
artigo sobre Mintoff, o candidato do P.T. nas eleições de Malta)
Os
católicos de Malta que votaram em Mintoff foram colocados sob interdito. Era
pecado mortal votar em Mintoff e os católicos que nele votaram foram expulsos
da vida da Igreja e dos sacramentos. Foi-lhes negado o sepultamento cristão. Em
vez disso, foram sepultados numa seção do cemitério chamada "as
profundezas vermelhas", dando a entender que alma do defunto fora
condenada. Um cidadão de Malta confirma:
"A Igreja Católica usava o púlpito, o confessionário, a mídia e até mesmo
os comícios públicos, numa vigorosa campanha. Perguntei a meu pai sobre a sua
experiência. Quando ele foi se confessar, o padre indagou-lhe se pretendia
votar na eleição geral e recusou-se a dar-lhe absolvição"
(Nota 14 - (Joe Mizzi, "Liberdade de Consciência".
A Igreja Católica
classifica dois tipos de pecados: pecado mortal, (o tipo mais
grave), e pecado venial (o tipo menos grave), (Nota 15)
conforme o Catecismo Católico já mencionado.
Segundo a doutrina
católica, se alguém morre em pecado mortal vai direto para o
inferno. (Nota 16). Para que o pecado
mortal seja perdoado, o católico precisar se confessar, a fim de receber
a absolvição do padre (Nota 17), conforme
os parágrafos 1395, 1424, 1449, 1484 e 1497 do referido Catecismo.
Então o que aconteceu com
os católicos de Malta?
1. Segundo a Igreja, eles cometeram pecado
mortal.
2. Foram colocados sob interdito, e, portanto não podiam ter o seu pecado mortal perdoado
pelo padre.
3. Desse modo, morreram em pecado mortal,
o que, segundo a doutrina católica, significa
que foram para o inferno.
Não
há exceção. A uma pessoa sob interdito é permitido receber os "Últimos
Ritos". Contudo isso exige que:. Segundo 1. A pessoa esteja à beira da morte e tenha consciência de
que está morrendo. 2. Que apesar de estar morrendo, esteja em boa forma mental
e física, a ponto de poder olhar para o padre (ou pedir a algum amigo que o
faça em seu lugar). 3. Que seja capaz de conseguir um padre que deseje
ajudá-la. 4. Que o padre chegue a tempo de ministrar os "Últimos
Ritos", antes que a pessoa moribunda faleça, segundo a doutrina católica,
pois aí está toda a diferença entre o céu e o inferno [Eu gostaria de
perguntar: onde a ICR conseguiu encontrar essas instruções na Bíblia?]
Bibliografia
do capítulo 5 - Intimidação Espiritual
1. Paul Johnson,
“A History of Christianity” ( New York: Touchstone,
Simon & Schuster, 1976, 1995), page 199. Paul Johnson is a prominent
historian and a Catholic.
2. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” Updated Second Edition (Nashville,
Tennessee: Thomas Nelson Publishers, 1982, 1995), page 185.
3. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church”
(New York, G.P. Putnam’s Sons, 1981), pages 133-134. Malachi Martin
recently died. He was a Catholic priest, a
4. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” page 185.
5. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” pages 185-186.
6. Clifford Pereira, “Glimpses of Church History, 1200 -
1300". On-line article.
http://www.goa-world.net/overseas-digest/Archives%202/history%208.html
7. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 199.
8. Pope Boniface
VIII, “Unam Sanctam,”
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
http://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
http://www.catholicism.org/pages/unam.htm
http://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
http://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
9. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church,”
pages 137-145.
10. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” pages 196-197. Malachi Martin, “The Decline
and Fall of the Roman Church,” page 140.
11. “Code of
Canon Law,” Latin-English Edition, New English Translation, pages 416,
427-435.
12. Dr. Mark F.
Montebello, “Civil Rights in
13.
E.C. Schembri, “The Making of a Statesman”. This is an article
about Mintoff, the Labor Party candidate in
14. Joe
Mizzi, “
http://www.justforcatholics.org/a76.htm
15. “The
Catechism of the Catholic Church” (
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
16. “The
Catechism of the Catholic Church,” Paragraphs 1033, 1874.
17. “The
Catechism of the Catholic Church,” Paragraphs 1395, 1424, 1449, 1484, 1497.
Capítulo 6
Caçando os Hereges
Agostinho viveu de 354 d.C. até 430
d.C. Ele visualizava uma sociedade ideal, tendo a ICR como centro,
governando todos os aspectos da vida humana. Sua sociedade ideal exigia
conformidade entre a crença e a prática. Agostinho ensinou que era lícito e
necessário que a ICR fizesse isso acontecer, mesmo que significasse
obrigar as pessoas a concordar. Isso deu à ICR
o fundamento teológico para perseguir os hereges e, portanto, à Inquisição.
Durante mais de mil anos, a ICR caçou os
hereges e os liquidou. Alguns desses "hereges" eram pessoas de
crenças estranhas. Mas, como iremos ver em seguida, muitas delas eram cristãos
bíblicos.
Jesus predisse que os verdadeiros cristãos seriam perseguidos e mortos,
conforme João 16:2: "Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em
que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus".
Por "heresia" a Igreja entende qualquer
"obstinação, dúvida ou negação" de sua doutrina oficial. (Nota 2 -
Cânon 751, do Código de Lei Canônica, já mencionado).
Conforme este Cânon, a heresia diz respeito às pessoas que tenham sido
batizadas. Contudo, muitos católicos foram batizados na infância, quando ainda
não podiam optar sobre o assunto. A Lei também não esclarece se isto se aplica
somente aos católicos batizados, de modo que pode ser interpretada como
aplicável também às pessoas batizadas no Protestantismo. Durante a Reforma
Protestante, as pessoas nascidas e criadas no Protestantismo eram mortas como
"hereges".
Tendo começado em cerca de 1080, houve muitos casos em que eruditos quiseram
traduzir a Bíblia na lingua do povo comum, contudo isso foi proibido pelos
papas, pelos concílios da Igreja e pelos bispos individuais (Nota 3 - Paul
Johnson, obra já mencionada, p. 273).
William Tyndale foi queimado como herege por ter traduzido a Bíblia para o
Inglês. (Nota
4 - Tyndale,
William, na "World Book Encyclopedia 2000, em CD-Rom).
As pessoas
eram queimadas " hereges" na estaca por
possuírem e lerem a sua tradução (Nota 5).
Durante séculos, os valdenses e outros cristãos bíblicos (que jamais haviam
sido batizados no Catolicismo) foram perseguidos como "hereges'.
As doutrinas que têm sido sempre desafiadas incluem a autoridade papal, o
purgatório, as indulgência, a veneração a Maria e aos santos e a
transubstanciação (doutrina que trata da presença de Jesus Cristo em corpo,
sangue, alma e divindade, em cada fragmento da hóstia consagrada).
Algumas doutrinas católicas entram em conflito com a clara significação da
Escritura. Com resultado, as pessoas que lêem a Bíblia
sozinhas, logo duvidam e começam a questionar essas doutrinas. [Foi
esse o caso da autora do livro e da tradutora, que foram católicas durante
quase uma vida inteira, até que começaram a ler e pesquisar a Bíblia - a
Tradutora].
A maneira de evitar esse
problema foi proibir que o leigo lesse a Bíblia, expediente usado pela Igreja
durante centenas de anos.
As
pessoas eram queimadas como "hereges" caso possuíssem ou lessem a
tradução de Tyndale. (Nota 5 - Quem
quiser sentir melhor essa época, leia o livro "God´s Outlaw" , de Brian H. Edwards, da Inglaterra, Evangelical
Press, 1976, o qual pode ser conseguido nas livrarias regulares).
Durante
séculos os cristãos foram proibidos de possuir as Escrituras em qualquer
idioma, inclusive no Latim. (Nota 6 - Paul Johnson, obra já citada, ps. 254, 255 e 273).
Com
a Reforma Protestante, a Bíblia foi traduzida para o Inglês, o Alemão e outros
idiomas. Com a invenção da imprensa, as cópias da Bíblia se tornaram tão
numerosas que já não mais puderam ser suprimidas.
Exatamente por isso é que pessoas (abençoadas) como nós, que não somos eruditos
em Latim, podemos ler a Bíblia nos dias de hoje.
Hereges Cristãos
Quem eram alguns dos "hereges" cristãos perseguidos pela Igreja de
Roma?
Gostaria de
apresentar-lhes os valdenses, também chamados "Vaudois". Quando os
"hereges" eram caçados, seus escritos eram confiscados e queimados,
de modo que é sempre difícil saber o que eles realmente ensinavam. (Nota 7 - Paul Johnson, obra já citada, ps. 119-120). Contudo,
sabemos o que os valdenses ensinavam, porque os seus escritos sobreviveram.
Em
alguns casos os valdenses eram parecidos com os franciscanos. Ambos os grupos
ensinavam o mérito da pobreza e da simplicidade. Tinham ambos pregadores
pobres, humildes e itinerantes, que andavam descalços e se vestiam como
camponeses pobres. (Nota 8 - Gabriel Audisio, traduzido
por Claire Davidson - "The Waldensians Dissents: Persecution and
Survival", Inglaterra, Cambridge University Press, 199, ps. 11-12. Também na obra "Francis Saint Conversion",
na Internet, no "Encyclopedia.com".)
Como veremos, o papa examinou os valdenses e neles não encontrou heresia
alguma. Contudo, veio mais tarde outro papa, o qual reverteu essa decisão [É
o caso de indagar: qual dos dois papas era infalível, se todos se consideram
infalíveis? - a Tradutora]
Quem eram esses homens e mulheres que suportaram
séculos de perseguição por causa de sua fé?
Os
valdenses.
Um dos valdenses mais
famosos foi Pedro Waldo (1140-1218), um rico mercador de Lyon, França.
Ele
indagou a um padre como poderia viver segundo Jesus Cristo. O padre citou as
palavras de Jesus em Mateus 19:21: "Se queres ser perfeito, vai, vende
tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me".
Waldo fez provisão financeira, a fim de amparar a família, distribuiu o
restante de sua fortuna com os pobres, memorizou as Escrituras e começou a
pregar.
Alguns eruditos
acreditavam que Pedro Waldo fosse o fundador dos valdenses. Contudo,
existe forte evidência de que ele tenha adotado o sobrenome "Waldo"
por causa de sua associação com os valdenses. (Nota 9 - Bruce Lee
Shelley, já mencionado, ps. 207-208, e Bill Jackson, "Waldenses",
obras que os encorajo a ler, na Internet. O Dr. Jackson combina uma excelente
erudição com coloridas pinceladas sobre esse povo heróico.)
"http//www.angelfire_com/ky/dodone/NA5.html".)
Os valdenses
viajavam em pares, pregando o evangelho. Como já foi dito, eram pessoas
humildes, que acreditavam na "pobreza apostólica". Andavam descalços,
desprovidos de bens materiais, e compartilhavam tudo que possuíam. Seu ensino
era ortodoxo. Contudo, eram considerados uma ameaça
aos membros do clero romano, por terem estabelecido padrões morais que o
colocavam em desvantagem. (Nota 10 - Paul Johnson, obra já citada, p. 201).
A humildade e pobreza voluntária dos
valdenses faziam um chocante constraste com o orgulho e o luxo da hierarquia
romana. Um exemplo principal era o papa Inocêncio III, que viveu entre 1198 e
1216, época dos valdenses. Inocêncio usava roupas bordadas a ouro e pedras
preciosas. Ele também obrigava os reis e cardeais a lhe beijarem os pés. (Nota 11
- Clifford Pereira, já citado).
Inocêncio
afirmava que "o papa é menos do que Deus e mais do que homem" (Nota 12 - Bruce Shelley, já citado, p.
185)
Outro exemplo
é o do papa Bonifácio VIII, que reinou de 1294 a 1303. Ele dizia: "Sou
César. Sou o Imperador". Usava uma coroa cravejada de pedras
preciosas, incluindo: 48 rubis, 45 esmeraldas, 72 safiras e 66 grandes pérolas.
(Nota 13 - Bruce Shelley, obra já citada, p. 215). Ele
declarou:
"Para
obter a salvação é necessário que a criatura humana fique sujeita ao pontífe
romano" (Nota 14). Sua encíclica
está disponível na Internet.
As crenças dos valdenses eram embasadas na Bíblia, especialmente nos
Evangelhos. Eles achavam que não havia necessidade alguma de quem
interepretasse a Bíblia, visto como esta fala por si mesma. Seria necessário
apenas que se colocasse a Bílbia nas mãos do povo. Waldo era francês e
encarregou dois padres de traduzir a Bíblia para esta língua, a começar dos
Evangelhos. Logo que o primeiro Evangelho ficou pronto, Waldo o aplicou, literalmente, à sua vida e começou a pregar às
pessoas (Nota 15 - Gabriel Audisio, obra já citada, p.11).
Em 1179, o papa Alexandre III não conseguiu encontrar qualquer heresia entre os
valdenses. Contudo, pelo fato de serem leigos,
eles os probiiu de pregar, a não ser que para isso fossem requisitados por um
bispo. O Arcebispo de Lyon ordenou que Waldo deixasse de pregar. Waldo logo
citou Atos 5:29: "Mais importa
obedecer a Deus do que aos homens".
E então o Arcebispo o excomungou.
Em
1184, o papa Lúcio III excomungou Waldo e seus seguidores (Nota 16 - Bruce
L. Shelley, já citado, ps. 206-209).
Em 1211, mais de oitenta
valdenses foram queimados na estaca, sob acusação de "heresia". A essa
perseguição seguiram-se séculos de perseguição, (Nota 17).
Por
causa da perseguição, os valdenses se esconderam e foram se espalhando por
outros países, especialmente pela Itália, Suíça e Áustria. O furor da
perseguição contra eles ficou demonstrado no fato de que, em apenas um ano, 900
valdenses foram mortos na Itália, e outros doze mil foram postos na prisão,
onde a maioria pereceu. Mesmo assim, de algum modo, os pregadores itinerantes
continuaram mantendo laços através de toda a Europa. (Nota
18 - Gabriel Audisio, obra já citada. Também, J. McCabe, em
"Waldensians", na Internet.
Os
valdenses sobreviveram até o Século XVI, quando, então, se juntaram à Reforma
Protestante. Em 1848, o governo italiano concedeu-lhes emancipação, quando,
finalmente, ficaram livres da perseguição. (Exceto na época de Mussolini, que
os perseguiu durante a II Guerra Mundial).
Ainda hoje existem igrejas valdenses. (Nota 19 - Gabriel Audísio, já
citado, ps. 189-190).
A Inquisição
Um
dos métodos usados para suprimir os valdenses e outros "hereges" foi
a Inquisição. Ela começou em 1180, quatro anos antes de Waldo ter sido
excomungado pelo papa.
De
1180 até 1230, a ICR preparou a legislação canônica (Lei Canônica)
contra a heresia. Criou um tribunal permanente, a cargo dos frades dominicanos,
o qual ficou sendo conhecido como "Inquisição".
A
Inquisição usava métodos condenados nas cortes seculares normais. Usava
informantes anônimos. Às pessoas acusadas não era permitido saber quem as havia
acusado e não tinham o direito de conseguir quem as defendesse. Às pessoas era
permitido acusar os seus inimigos. Aos inquisidores era permitido usar a
tortura, para conseguir que o acusado "confessasse". Uma vez que a
pessoa fosse acusada, algum tipo de punição lhe era infligido. Se os oficiais
seculares se recusassem a punir as vítimas, eles mesmos poderiam se transformar
em vitimas. (Nota 20 - Paul Johnson, já citado, ps. 253-255, e Bruce
Shelley, ps. 211-212).
Se
uma quantidade suficiente de testemunhas confirmasse que o acusado era
realmente culpado, ele seria condenado. E teria de escolher entre confessar e
renunciar aos seus "erros", ou então se calar e ser queimado. Se
confessasse, ficaria na prisão pelo resto da vida, mas seria poupado da estaca.
(Nota 21 - Bruce Shelley, já citado, p. 231).
Quando os governos seculares tentavam resistir aos métodos da Inquisição, os
papas os pressionavam com a excomunhão e colocavam os seus súditos em
interditos. Já explicamos, anteriormente, em que consistiam esses interditos,
no capítulo "Intimidação Espiritual". Por exemplo, o Rei Eduardo VII
protestou contra a tortura, dizendo que esta era contra a lei inglesa. O papa
Clemente V lhe disse que a lei da ICR era maior do que a lei da
Inglaterra. O papa assim falou: "Fomos informados de que vós proibistes
a tortura como sendo contrária às leis de vossa terra. Ordeno-vos,
imediatamente, que vos submetais aos homens da tortura". (Nota 22 -
Dave Hunt, "A Mulher Montada na Besta", Editora Actual,
Porto Alegre, RS, 2001, traduzido pela mesma tradutora deste livro).
O
papa dava ordens ao rei da Inglaterra e este obedecia. A nação inglesa deu um
gigantesco passo para trás e começou a torturar os seus cidadãos.
A
Inquisição era financiada pelo confisco das propriedades das pessoas
condenadas, assim conseguindo verba para as suas operações. Esse era um dos
motivos mais fortes para obrigar a vítima a
"confessar". [Esse horror poderá repetir-se, quando a ICR estiver,
novamente, dando as cartas - a Tradutora].
Na Espanha, os
inquisidores costumavam ficar com todo o dinheiro. Noutros países, o dinheiro
era dividido entre os inquisidores e o Vaticano. (Nota 23 - Paul
Johnson, já citado, p. 308).
Nem mesmo o túmulo servia
de proteção para o confisco de propriedades. Cadáveres de homens e mulheres
eram acusados de heresia e isso permitia que os inquisidores os exumassem,
julgassem e se apossassem das propriedades dos seus herdeiros (Nota 24
- Dave Hunt, obra já citada, p.257.)
Algumas pessoas eram
acusadas de heresia por motivos absurdos. Certo homem deixou de tirar o chapéu,
quando passava uma procissão pela rua. Estava chovendo e ele teve de pagar um
alto preço por ter resolvido permanecer enxuto. Foi acusado de "blasfêmia
ordinária e extraordinária". Teve as mãos amputadas, a língua arrancada
com uma pinça e, em seguida, foi queimado vivo (Nota 25 - Paul Johnson,
já citado, p. 308) [Já pensaram na ICR novamente governando todos nós,
através de um ditador mundial? - a Tradutora]
Em 1545, a Inquisição
publicou o "Index Librorum Prohibitorum". Os católicos
eram ameaçados de condenação se lessem os livros ali contidos. O Index continha
todos os livros dos autores protestantes, bem como as suas Bíblias.
Na Espanha, possuir um desses
livros era motivo de condenação. O Index continuou vigorando, até que o
papa Paulo VI o aboliu, em 1959 (Nota 26 - Bruce Shelley, já citado, p 274) [Isso foi feito
tendo em vista o lançamento do próximo Concílio Vaticano II, e do
Ecumenismo que nele seria lançado oficialmente - a Tradutora].
No século XVIII, a
Inquisição ficou sem verba e se tornou inativa. Sua última execução foi no
início do Século XIX (1826). Um mestre escola espanhol foi executado por ter
substituído nas preces escolares a frase "Ave Maria" por
"Louvado seja Deus" (Nota 27 -
Paul Johnson, obra citada, p. 308)
O Santo Ofício da
Inquisição ainda existe, no Vaticano. Em 1965 (final do Concílio Vaticano
II), o seu nome foi trocado para "Congregação para a Doutrina da Fé",
sob a liderança do Cardeal Joseph Ratzinger. (Nota 28).
Conclusão
Houve uma grande variedade de cristãos "hereges". De um lado, estavam
os valdenses, que eram simples e humildes, tentando viver conforme os preceitos
da Bílbia. Quando ordenados a deixar de pregar, continuaram pregando.
Do
outro lado, havia pessoas como Wycliffe, que gritava coisas inflamadas. Ele
começou como um reformador católico e, eventualmente, tornou-se protestante.
Ensinava que o governo inglês deveria remover os corruptos clérigos romanos e
lhes confiscar as propriedades. Afirmava que o papa era o próprio Anticristo,
"o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta
contra tudo o que se chama Deus..." (2
Tessalonicenses 2:3-4). Eram palavras de um lutador e o papa ficou furioso.
Wycliffe morreu de morte natural. Seus seguidores (os Lolardos) foram
severamente punidos. (Nota 29 - Bruce Shelley, ps. 225-231). Também ver
"Lolardry", na Internet:
Será que Jesus e os discípulos matavam as pessoas que falavam coisas ofensivas
contra eles? Elias invocou fogo sobre os sacerdotes de Baal. E Jesus?
"E os seus discípulos, Tiago e João, vendo
isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma,
como Elias também fez? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não
sabeis de que espírito sois". (Lucas 9:54,55).
Existe uma história antiga sobre um homem que perguntou a uma mulher: "Você
dormiria comigo por um milhão de dólares?" Ao que ela respondeu:
"Por um milhão de dólares, bem, poderia ser..." Ao que ele
continuou: "você poderia dormir comigo por cinco dólares?".
Ela respondeu: "Que tipo de mulher você acha que eu sou?" O
homem completou: "O assunto já estava decidido, apenas eu quis regatear
o preço...".
Como vemos, um milhão de dólares é um argumento forte. Acusar
publicamente o papa de ser o Anticristo também é uma provocação forte...
Matar hereges por causa de suas convicções religiosas jamais poderia ser
justificável. É como disse um certo homem: "Ou a vítima resiste e eles
matam o seu corpo, ou então ela se rende, negando a própria consciência e,
então, lhe matam a alma". (Nota 30).
Bibliografia
do capítulo 6 - Caçando os "Hereges"
1. Paul Johnson,
“A History of Christianity” (New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1995),
pages 112-119. Paul Johnson is a Catholic and a prominent
historian. Bruce L. Shelley, “Church History in Plain Language,” Updated
2nd Edition (Nashville, Tennessee: Thomas Nelson Publishers, 1995), page 128.
2. Canon 751,
“Code of Canon Law,” Latin-English Edition, New English Translation
(Washington, DC: Canon Law Society of America, 1989), page 247. According
to Canon 751, “heresy” applies to people who have been baptized. However,
most Catholics are baptized as infants, when they have no say in the
matter. Also, the law does not say that it only applies to baptized
Catholics, so it could be interpreted to apply to people who have been baptized
as Protestants. During the Protestant Reformation, people who had been
born and raised Protestant were killed as “heretics”. For centuries, the
Waldensians and other Bible-believing Christians (who were never baptized as
Catholics) were persecuted as “heretics”. In
3. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 273.
4. “Tyndale,
William” in the “World Book Encyclopedia 2000” (on CD-Rom). Information about
William Tyndale is available on-line.
http://www.hertford.ox.ac.uk/alumni/tyndale.htm
http://www.loc.gov/loc/lcib/9707/web/tyndale.html
http://www.cantonbaptist.org/halloffame/tyndale.htm
http://www.williamtyndale.com/0welcomewilliamtyndale.htm
http://www.llano.net/baptist/tyndale.htm
5. If you want to
get a feel for the times, then read the book “God’s Outlaw” by Brian H. Edwards
(England: Evangelical Press, 1976, 1999). This book is available at
regular book stores.
6.
Paul Johnson, “A History of Christianity,” pages 254-255; 273.
7. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” pages 119-120.
8. Gabriel
Audisio (translated by Claire Davison), “The Waldensian Dissent: Persecution
and Survival” (Cambridge, England: Cambridge University Press, 1999), pages
11-12. “Francis, Saint” and “Francis, Saint, Conversion” in
Encyclopedia.com (an on-line encyclopedia
published by
http://www.encyclopedia.com/articles/04681.html
http://www.encyclopedia.com/articles/04681Conversion.html
9. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” pages 207-208. Dr. Bill
Jackson, “Waldenses”. This article is on-line. I encourage you to
read it. Dr. Jackson combines excellent scholarship with touching
portraits of heroic people.
http://www.angelfire.com/ky/dodone/NA5.html
10. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 251.
11. Clifford Pereira, “Glimpses of Church History, 1200 -
1300". On-line article.
http://www.goa-world.net/overseas-digest/Archives%202/history%208.html
12. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” page 185.
13. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” page 215.
14. Pope Boniface
VIII, “Unam Sanctam,”
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
http://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
http://www.catholicism.org/pages/unam.htm
http://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
http://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
15. Gabriel
Audisio, “The Waldensian Dissent: Persecution and Survival,” page 11.
16. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” pages 206-209.
17. “Waldenses”
in Encyclopedia.com.
http://www.encyclopedia.com/articles/13592.html
18. Gabriel
Audisio, “The Waldensian Dissent: Persecution and Survival” (Cambridge,
England: Cambridge University Press, 1999), summary from the back cover of the
book. J. McCabe, “The Waldensians”. This article is on-line.
http://orthodox.truepath.com/articles/catholicism/oppression/Waldensians.htm
19. Gabriel Audisio,
“The Waldensian Dissent: Persecution and Survival,” pages 189-190. “Waldenses” in Encyclopedia.com.
http://www.encyclopedia.com/articles/13592.html
J. McCabe, “The
Waldensians”. This article is on-line.
http://orthodox.truepath.com/articles/catholicism/oppression/Waldensians.htm
Dr. Bill Jackson,
“Waldenses”. This article is on-line.
http://www.angelfire.com/ky/dodone/NA5.html
20. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” pages 253-255. Bruce L. Shelley, “Church
History in Plain Language,” pages 211-212.
21. “Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” page 231.
22. Dave Hunt, “A
Woman Rides the Beast” (Eugene, Oregon: Harvest House Publishers, 1994), page
246.
23. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 308.
24. Dave Hunt, “A
Woman Rides the Beast,” page 253.
25. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 353.
26. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” page 274.
27. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 308.
28. Following is
a link to an article on the
The
http://www.geocities.com/iberianinquisition/office.html
http://es.rice.edu/ES/humsoc/Galileo/Student_Work/Trial96/breu/timeline.html
http://news.bbc.co.uk/hi/english/world/europe/newsid_1251000/1251677.stm
29. Bruce L.
Shelley, “Church History in Plain Language,” pages 225-231. “Lolladry” in Encyclopedia.com.
http://www.encyclopedia.com/articles/07588.html
30. Quoted in
Paul Johnson, “A History of Christianity,” page 318.
Capítulo 7
Credenciais
A ICR afirma que os
primeiros cristãos eram católicos romanos e que (sem considerar a Igreja
Ortodoxa), todos os cristãos eram católicos romanos, até chegar a Reforma
Protestante. Ela afirma também que o Apóstolo Pedro foi o seu primeiro papa, tendo
governado a partir de Roma.
Mas
será que essas afirmações conseguem passar no teste da história, ou são apenas
falsas credenciais?
Constantino
Em 28/10/0312, o imperador romano Constantino
encontrou-se com o Bispo Milcíades (Mais tarde os católicos romanos iriam
referir-se ao mesmo como o papa Milcíades, de Roma). Milcíades era assistido
por Silvestre, um romano que falava o Latim clássico e servia de intérprete. No
dia anterior, Constantino tinha visto um sinal nos céus. Uma cruz em frente do
sol. Ele então ouviu uma voz que lhe dizia: "Com este sinal, vencerás".
Mandou que se pintassem cruzes nos escudos dos seus soldados. Constantino
ganhou uma batalha importante e ficou convencido de que fora por causa do poder
daquele sinal que havia visto no céu. Pediu dois dos cravos usados na crucificação
de Jesus. Um dos cravos ele mandou colocar nas rédeas do seu cavalo e o outro
foi usado para fazer parte de sua coroa, significando que iria governar o
Império Romano em nome de Cristo. (Nota 1 -
Malachi
Martin, já citado, ps. 32-33).
O fato de Constantino ter visto a cruz e o sol em
conjunto pode ser explicado pelo fato de que ele adorava o deus sol, conquanto,
ao mesmo tempo, professasse ser cristão. Depois de sua "conversão",
ele construiu um Arco do Triunfo, representando o deus sol (o invicto sol).
Suas moedas apresentavam a efígie do sol. Ele mandou fazer, para a sua nova
cidade, Constantinopla, uma estatua do deus sol,
tendo nela mandado esculpir o seu próprio rosto. Escolheu o domingo, dia do
deus sol, para o ser o dia do descanso, durante o qual ficou proibido
trabalhar (Nota 2 - Paul Johnson, ps. 67-68).
Constantino declarou que um medalhão do deus sol (cavalgando numa carruagem)
representava Jesus Cristo. Durante o seu reinado, muitos cristãos aderiram à
adoração ao deus sol e à religião de Constantino. Eles oravam de joelhos na
direção do Oriente (ao nascer do sol). Diziam que Jesus Cristo conduzia sua
carruagem através do firmamento (como o rei sol). Faziam o seu culto religioso
no domingo, honrando o deus sol. Por isso "sun = sol, deu Sunday = Dia do
Sol". Os dias da semana eram nomeados conforme os nomes das divindades
pagãs do Império Romano, daí que "Saturday = Sábado, é o dia de
Saturno". Celebravam o dia do nascimento de Jesus em 25 de dezembro,
quando os adoradores do deus sol celebravam o nascimento do sol, no solistício
do inverno (Nota 3 - Malachi Martin, p.23. Paulo Johnson, p. 67).
Os historiadores discordam
quanto ao fato de Constantino ter-se tornado cristão. O seu caráter certamente
não refletia os ensinos de Cristo. Ele era venal, violento e supersticioso. Seu
procedimento "ecumênico" de adorar, ao mesmo tempo, o Deus dos
cristãos e o deus sol deve ter sido uma tentativa de jogar em dois times (um
espírito que pode ser visto em alguns americanos ricos, que financiam dois
candidatos opostos, ao mesmo tempo. Não lhes importa quem saia
vencedor nas eleições. O que lhes interessa é ganhar o favor do
candidato vencedor).
Constantino tinha pouco
respeito pela vida humana. Era conhecido pelos assassinatos em massa que fazia
em suas campanhas militares. Obrigava os prisioneiros de guerra a lutar com as
feras, em troca de suas próprias vidas. Fez com que vários membros de sua
família (inclusive a segunda esposa) fossem executados por motivos duvidosos.
Esperou até o momento em que estava morrendo para receber o batismo (Nota
4 - Paul Johnson, já citado, ps. 68-69).
Constantino queria uma
igreja estatal, com os hierarcas cristãos agindo como seus servidores civis.
Ele se auto-intitulava bispo, dizendo ser o intérprete da Palavra de Deus, a
voz que declara o que é verdadeiro e sagrado.
Como diz o historiador
católico, Paul Johnson, já citado, Constantino se considerava um importante
agente de salvação, ao mesmo nível dos apóstolos.
O Bispo Eusébio,
encomiasta de Constantino, relata que ele mandou construir a igreja dos
apóstolos com a intenção de que o seu corpo fosse ali guardado, junto aos
corpos dos apóstolos. Seu esquife deveria ficar no centro (o lugar de honra),
com seis apóstolos de cada lado.
Ele
esperava que as devoções e honrarias aos apóstolos fossem realizadas na igreja
e que ele pudesse compartilhar do título e das honrarias aos mesmos. (Nota
5 - Paul Johnson, já mencionado, p. 69).
Constantino disse ao Bispo
Milcíades que desejava construir duas basílicas, uma dedicada ao Apóstolo Pedro
e outra ao Apóstolo Paulo. Ofereceu um grande e magnífico palácio a Milcíades e
seus sucessores, porém este recusou a oferta. Milcíades não tolerava a idéia de
ver o Cristianismo promovido pelo Império Romano. (Nota 6 - Malachi
Martin, já citado, ps. 33-34).
Constantino foi para a
guerra e quando regressou, em 314 d.C., Milcíades havia falecido. O Bispo
Silvestre foi o sucessor e Milcíades. Silvestre estava ansioso para ver a
Igreja se espalhar, usando as estradas romanas, a riqueza romana, o poder
romano e a força militar de Roma. Constantino aprovou que Silvestre sucedesse
Milcíades. Em seguida, providenciou a cerimônia da coroação do novo bispo,
coroando-o como um príncipe terreno. Nenhum bispo havia sido coroado antes (Nota
7 - Malachi Martin, ps. 34-35). As ações de Constantino dão a impressão de
que ele acreditava ter autoridade sobre a Igreja.
Antes da
"conversão", de Constantino, os cristãos eram perseguidos. Agora, em
vez de sofrer perseguição, o Bispo Silvestre passou a viver no maior luxo.
Ele possuía um belo
palácio com móveis requintados e objetos de arte. Vestia roupas de seda e
brocado. Tinha criados para servi-lo. Junto ao palácio ficava a basílica que
servia de catedral. Este luxuoso edifício possuía sete altares de ouro, uma
cobertura de prata maciça sobre o altar principal e 50 candelabros. O sistema
postal e o de transporte do império foram colocados à sua disposição. Agora
seria possível convocar concílios eclesiásticos no mundo inteiro. Nota 8 - James G. McCarthy, ex-católico. "The Gospel According
Leiam o Livro
de Atos e as Epístolas e comparem a igreja ali apresentada com a igreja do
Bispo Silvestre. Aqui temos o Apóstolo Paulo descrevendo os tipos de obstáculos
que foi obrigado a enfrentar, conforme a 2 Coríntios
11:24-27:
"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos
um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri
naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em
perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no
mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias
muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez".
Após a conversão de
Constantino a Igreja foi radicalmente transformada. De repente tornar-se
cristão resultava em poder, prestígio e promoção [O mesmo tem acontecido
ultimamente em muitas igreja protestantes, com a chamada Teologia da
Prosperidade - a Tradutora], enquanto antes resultava em perseguição. De
repente, por decreto do Imperador, o Cristianismo tornou-se "politicamente
correto" . Desse modo, as pessoas ambiciosas se
amembravam à Igreja por razões mundanas. O Bispo de Roma era sustentado
pela força política, pelo poder militar e pela riqueza do imperador romano.
Concílios mundiais eram convocados.
Foi este o nascimento da
Igreja Católica (ICR). Ela nasceu no Ano 314 d.C., com o Imperador
Constantino e o Bispo Silvestre.
A História de Dois Bispos
O grau de mudanças que
Constantino realizou na Igreja pode ser ilustrado quando examinamos as vidas de
dois bispos de Roma. Voltemos 100 anos no tempo, em relação à fundação da ICR,
antes do Cristianismo ter-se tornado "politicamente correto", para
ver a vida do Bispo Porciano. Em seguida, vamos comparar a vida do Bispo
Porciano com a do Bispo Silvestre, o qual viveu no tempo do Imperador
Constantino. As informações sobre Porciano estão nas páginas 19-38 do livro de
Malachi Martin (ex-padre católico romano e erudito do Vaticano), "The
Decline and Fall of the Roman Church", já mencionado várias vezes
neste trabalho.
Porciano tornou-se Bispo
de Roma no Ano 230 d.C. Foi feito bispo, repentina e
inesperadamente, logo depois da prisão e assassinato do seu antecessor pelas
autoridades romanas.
Em 27/09/0235, o Imperador
Maximiniano decretou que todos os líderes cristãos fossem aprisionados.
Os edifícios cristãos
foram incendiados, os cemitérios cristãos foram fechados e os bens materiais
dos cristãos foram confiscados. O Bispo Porciano foi preso, no mesmo dia. Foi
enviado para a prisão Mamertina, onde foi torturado por dez dias e em seguida
enviado para as minas de chumbo da Sardenha.
Quando os prisioneiros chegaram à Sardenha, seu olho esquerdo foi vazado e um
número de identificação foi colocado na testa de cada um. Correntes de ferro
foram soldadas em seus tornozelos, ligadas a correntes de seis polegadas, as
quais os impediam de andar direito. Havia mais uma corrente de segurança ao
redor dos pulsos, ligada à cintura, de tal modo que eram forçados a ficar encurvados.
Os
prisioneiros trabalhavam durante 20 horas diárias, com quatro intervalos de uma
hora cada, quando lhes era permitido dormir. Como refeição diária recebiam
apenas pão e água. Muitos deles faleciam dentro de seis a
quatorze meses, de exaustão, subnutrição, doenças, pancadas, infeção e
violência. Alguns enlouqueciam e cometiam suicídio.
Porciano durou apenas 4 meses. Em janeiro do ano 236
d.C. ele foi morto e o seu corpo foi atirado numa fossa.
O
que aconteceu a Porciano não era fora do comum. Muitos cristãos foram enviados
às minas de chumbo da Sardenha, ou perseguidos de outras maneiras. Quando um
homem aceitava a posição de líder cristão, a partir daquele momento sua vida
seria breve e penosa. Houve 14 bispos romanos entre Porciano e Silvestre.
Então veio Constantino.
Em 314 d.C., Constantino
coroou Silvestre como Bispo de Roma. Este viveu no luxo, com criados
servindo-o. Constantino confessava-lhe os pecados e lhe pedia conselhos.
Silvestre presidia os concílios mundiais da Igreja. Tinha um esplêndido palácio
e uma suntuosa catedral. Tinha poder, prestígio, riqueza, pompa e a proteção do
imperador.
Os clérigos usavam roupas
de púrpura, refletindo a púrpura da corte de Constantino. Foi essa a mudança
exterior. Contudo, a mudança mais importante foi a interior. A Igreja adotou a
mentalidade de Roma. Sob a liderança de Silvestre, a estrutura interna da
Igreja tomou a forma da prática e da pompa de Roma.
Silvestre faleceu em
dezembro de 336 d.C. Morreu placidamente, numa cama limpa e confortável, no
Palácio de Latrão, em Roma. Faleceu rodeado de bispos bem vestidos,
assistido pela guarda romana. Seu corpo foi vestido de roupas cerimoniais, colocado num caixão elegante e carregado
através das ruas de Roma, em solene procissão. Foi sepultado com honrarias e
cerimônias, assistido pela nata da sociedade romana e pelo povo romano.
É compreensível que muitos
cristãos tenham preferido um status oficialmente aprovado para a Igreja. Mas
qual foi o resultado disso?
Antes de Constantino a
Igreja era constituída de uma plêiade de homens e mulheres tão engajados na
obra de Jesus Cristo que suportavam quaisquer provações. Após 314 d.C., a
Igreja foi infiltrada de oportunistas, os quais nela buscavam poder e vantagens
políticas. Os líderes da Igreja já não corriam o perigo da perseguição. Pelo
contrário, gozavam de todas as armadilhas do poder e do luxo.
O historiador (católico)
Paul Johnson indaga: "Será que o Império foi conquistado pelo
Cristianismo ou o Cristianismo se prostituiu com o Império?"
(Nota 9 - Paul Johnson, p. 69). A tentação de uma
aliança profana com Roma sempre foi muito forte. Mas, a que preço?
A Religião Estatal
Em 380 d.C., o Imperador
Teodósio publicou um edito exigindo que todos os romanos professassem a fé do
Bispo de Roma. Os que recusavam eram considerados "hereges". Os
judeus, pagãos e "hereges" eram sujeitos a severas punições. Em 390
d.C., o Bispo Ambrósio excomungou o Imperador Teodósio, exigindo dele uma pena
de oito meses, até ser restaurado pela Igreja. Teodósio concordou. (Nota
10). (Teodósio foi proibido de entrar na Catedral
de Milão e de receber os sacramentos. Esse é o tipo de excomunhão que corta a
pessoa da Igreja. Teodósio foi obrigado a se arrepender, a fim de ser
restaurado. Os artigos sobre este assunto estão na Internet, nos endereços
abaixo:
"Ambrose,
Saint - "The Columbia Electronic Encyclopedia, sixth edition, copyright
2000.
"St. Ambrose humiliates Theodosius the Great'.
Christopher S. Mackay - "Theodosius" -
Section "Theodosius in the Thrall of
Ambrose".
É estranho quanto
poder a Igreja Católica conseguiu em menos de um século. Constantino havia
promovido a Igreja, concedendo-lhe favores especiais. Mas Teodósio forçou as
pessoas a se tornarem católicas, impondo severas punições a quem desagradasse o
Bispo de Roma. Constantino havia pedido conselhos ao Bispo Silvestre. Contudo,
Teodósio tinha de obedecer as ordens do Bispo
Ambrósio.
O Catolicismo
Romano era agora a religião estatal do Império Romano. A ICR que havia
nascido com o Imperador Constantino agora havia se tornado
tão poderosa que já podia dar ordens ao próprio imperador romano!
De Mártires a Caçadores
de Hereges
O Imperador
Constantino e o Bispo Silvestre criaram a ICR, no Ano 314 d.C. Quarenta
anos mais tarde nasceu Agostinho. Ele se tornou bispo e "Doutor da
Igreja". Viveu até o Ano 430 d.C.
Agostinho insistia em que era legal e necessário usar a força para realizar a
unidade entre os cristãos. Ele disse que os "hereges" não deveriam
apenas ser expulsos da Igreja. De preferência,
deveriam ser obrigados a denunciar suas crenças e conformar-se à
"ortodoxia", ou então ser destruídos.
Isso veio a se
tornar a base da Inquisição e da matança de
"hereges", através da história da Igreja. (Nota 11 - Paul Johnson, ps. 113-119)
Durante o século seguinte, depois de Constantino, a Igreja foi passando por uma
assombrosa transformação. Os católicos se transformaram em caçadores de
"hereges", passando a matar as pessoas que deles discordavam.
Na Idade Média a ICR queimava pessoas na estaca por traduzir a Bíblia na
língua do povo comum. Queimava até mesmo as pessoas que liam a Bíblia em Latim
(Ver o capítulo sobre "Hereges").
O Livro de Atos 5:38-39 conta como o Sumo Sacerdote e os líderes judeus
aprisionaram os apóstolos porque eles falavam de Jesus. Gamaliel, um
respeitável rabino, advertiu-os a não perseguirem os cristãos, dizendo:
"E agora digo-vos:
Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é
de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não
aconteça serdes também achados combatendo contra Deus".
Jim
Jones mostrou que Gamaliel estava certo. Ele e seus seguidores se
autodestruíram. Os homens que traduziram a Bílbia na língua do povo comum
também demonstraram que Gamaliel estava certo. A ICR foi incapaz de
suprimir as traduções da Bíblia. Daí por que pessoas como nós, que não somos
eruditos em Latim, podemos ler a Bíblia, hoje.
Como se pode comparar a perseguição aos "hereges" com a descrição de
Jesus apresentada nos Evangelhos? Será que Jesus forçava as pessoas a concordar
com os seus ensinos?
Com admirável paciência,
Jesus continuou ensinando multidões, curando enfermos e demonstrando o
amor e o poder de Deus. Quando os discípulos não entendiam os seus
ensinos, Ele lhos explicava (Lucas 8:5-15). Quando o jovem rico Lhe deu as costa, Jesus não o censurou nem ameaçou. Deixou-o partir
(Mateus 19:16-22).
Em
João 6:48-68, Jesus deu um ensino que desagradou o povo. Muitos dos seus
discípulos o abadonaram, deixando de segui-lo. Então disse Jesus aos Doze:
"Quereis vós também retirar-vos?"
(João 6:67)
Ele
não os ameaçou nem censurou. Não tentou forçá-los as crer no que Ele ensinava.
Deixou-os livres para crer ou não crer, para permanecer com Ele ou partir. [O
Cristianismo bíblico é a primeira e única forma perfeita de democracia - a
Tradutora].
Será que Pedro foi papa?
Pedro não se descreve como sendo um alto e poderoso papa, com autoridade total
sobre a Igreja. Ao contrário, ele se autodenominou "um servo" (2 Pedro 1:1), referindo-se a si mesmo como um
companheiro "presbítero". (1 Pedro 5:1). Em
vez de exigir autoridade especial para si mesmo, Pedro diz que todos os crentes
são "sacerdócio real" (1 Pedro 2:9). Diz aos
líderes cristãos que não devem governar sobre os outros cristãos, nem
ambicionar riquezas (lucros duvidosos) (1 Pedro
5:2-3).
"Apascentai o
rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo
domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho" (1 Pedro 5:2-3).
"Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz." (1 Pedro 2:9).
No Livro de Apocalipse
João confirma a declaração de Pedro de que todos os cristãos verdadeiros são
sacerdotes (Apocalipse 1:5-6; 5:9-10 e 20:6).
Como poderia Pedro,
conforme retratado na Bíblia, ser comparado com o papa, que se assenta num
trono, é carregado nos ombros de homens, sobre uma liteira, igual a um rei
oriental?
Como líder da ICR o
papa controla imensa riqueza, com investimentos espalhados pelo mundo inteiro.
A riqueza do Vaticano é assombrosa. (Nota 12). (As finanças do Vaticano são o tema principal do livro de
David Yallop "Em Nome de Deus": Uma séria investigação
sobre o assassinato do papa João Paulo I".
Este livro é bem escrito, inteiramente bibliografado e convincente. Não se deve
começar o ler o mesmo antes de ir para a cama. Pode ser que se passe a
noite inteira lendo-o. O pessoal do Vaticano pediu que Yallop
investigassse a morte do papa, achando que ele havia sido assassinado. Yallop
fez o dever de casa. Entrevistou os gangsters da Máfia e os moradores do
Vaticano).
Os teólogos
católicos afirmam que Jesus fundou a ICR sobre o Apóstolo Pedro. Eles
constroem essa afirmação em Mateus 16:18, quando Jesus disse a Pedro: "Tu
és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja..." Uma doutrina
gigantesca foi cosntruída sobre este simples versinho. A pergunta é: Será que a
Rocha sobre a qual a Igreja foi fundada é Pedro ou ela representa Jesus Cristo?
O próprio
Pedro responde esta pergunta, quando diz que Jesus é a pedra viva (1 Pedro 2:4). O Apóstolo Paulo afirma que Jesus é a nossa pedra
espiritual (1 Coríntios 10:4). Em Romanos 9:31-33,
Paulo diz que Jesus é a pedra de tropeço para os israelitas, que
tentavam ser salvos pelas obras da lei, em vez da fé.
No Novo
Testamento há três palavras para "pedra": "lithos", que
significa pedra de moínho ou pedra de tropeço. As outras duas são
"petra" e "petros". O Dicionário Expositor de Vine" diz que "petra" significa uma rocha maciça.
Define "petros" como um fragmento de pedra ou seixo, o qual pode ser
lançado ou facilmente removido.
Em Mateus
16:18 a palavra para Pedro é "Petros", um fragmento de pedra ou um
seixo facilmente removível. A palavra para a "Rocha" sobre a qual a
Igreja foi construída é "petra", uma rocha maciça. Outros exemplos da
palavea "petra" falam do homem que construiu sua casa sobre a rocha,
ao contrário daquele que a construiu sobre a areia (Mateus 4:24-27). Ao falar
do túmulo onde o corpo de Jesus foi sepultado, o qual fora escavado numa rocha,
o autor sacro usa a palavra "petra". (Mateus 27:60).
Será que Pedro
agia como se fosse o líder da Igreja? No Livro de Atos, Paulo fala de uma
controversia sobre se os gentios convertidos ao Cristianismo deveriam ou não
ser circuncidados e seguir as leis judaicas. Paulo e Barnabé foram a Jerusalém
para conferenciar com os apóstolos sobre isso. (Atos 15:2-4). Pedro e outras
pessoas ali falaram (Atos 15:7-13). Depois de um período de silêncio, foi
Tiago, e não Pedro, quem deu a decisão final sobre o assunto. Ele chamou isso
de "sentença". Segundo a Concordância de Strong, a palavra significa
"sentença judicial", decreto ou julgamento.
"E, havendo-se eles calado,
tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me...
Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se
convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos
ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue". (Atos 15:13,19,20).
O
Livro de Atos conta a história da igreja primitiva,
até alguns anos antes da morte de Pedro. Nele não consta ter sido Pedro uma
autoridade sobre toda a igreja. Também não mostra conexão alguma de Pedro com
Roma.
Em Atos 38:14-15, lemos
que Paulo se encontrou com os irmãos em Roma e ali não é mencionado o nome de
Pedro. Como já vimos, Paulo se encontrou com Pedro em Jerusalém, onde ele foi
identificado pelo nome. Em Atos 2:14 e Atos 8:14, lemos que Pedro esteve em
Jeruslám. No capítulo 10 de Atos, vemos Pedro em Jope. Atos
11:2 diz que Paulo regressou a Jerusalém. Jope fica a trinta milhas de
Jerusalém. Se o Livro de Atos registra detalhadamente a visita de Pedro a uma
cidade vizinha, não teria contado se Pedro houvesse feito o caminho para Roma,
particularmente, visto como ele nos conta que Paulo foi para Roma? Atos 15:1-20
conta como Paulo e Barnabé foram a Jerusalém e lá se encontraram com Pedro,
Tiago e outros apóstolos. Gálatas 1:18-19 diz que
Paulo foi para Jerusalém encontrar-se com Pedro e Tiago.
O
Livro de Romanos foi escrito pelo Apóstolo Paulo "A todos os santos que
estavam em Roma, amados de Deus, chamados santos..." (Romanos 1:7). Em
Romanos 16:1-15 Paulo saúda 26 pessoas pelo nome, mas não menciona Pedro.
Se Pedro fosse de fato o líder da Igreja em Roma, por que, então, Paulo não o
mencionou?
Paulo escreveu cinco cartas da prisão em Roma (Efésios, Filipenses,
Colossenses, 2 Timóteo e Filemom) e nunca mencionou
Pedro. O homem que ficou ao seu lado, encorajando-o em Roma, foi Lucas e não
Pedro. (Colossenses 4:14 e 2 Timóteo 4:11).
Paulo menciona Pedro em apenas uma de suas epístolas (Gálatas). Em Gálatas
1:18-19, ele diz que foi a Jerusalém para
encontrar Pedro e Tiago. Em Gálatas 2:8 Paulo diz que pregou aos gentios e
Pedro pregou aos judeus (da circuncisão). Em Gálatas 2:11-21, Paulo conta como
corrigiu e censurou Pedro, por não ter ele sido correto. Evidentemente, a
censura pública de Paulo a Pedro não causou problema algum entre eles. Pedro
amava e respeitava Paulo como um irmão e exortou a igreja a acatar a sabedoria
de Paulo, conforme a 2 Pedro 3:15:
"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o
nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada".
Lendas e Tradições
Quando eu estava na
escola, ensinaram-me que, quando era menino, George Washington desceu de uma
cerejeira e contou sua transgressão ao pai, dizendo:"
Não posso dizer uma mentira".
A biografia de George
Washington escrita por Parson Weems é a fonte desta história. Conforme os
historiadores modernos, o evento da cerejeira jamais aconteceu. Fiquei muito
surpresa ao ouvir isso, pois jamais havia questionado essa história.
Artigos na Internet dizem
que Parson Weems criou, deliberdamente, a lenda da cerejeira, entre 1800 e
1809. Mas talvez Parson não estivesse enganando deliberadamente as pessoas.
Quem sabe, ele estaria simplesmente passando à frente uma história que ele
acreditava ser verdadeira. De qualquer modo, os biógrafos modernos de George
Washington afirmam que o episódio da cerejeira jamais aconteceu. (Nota
13). Os artigos sobre Weems e a história da cerejeira estão na Internet.
Quando lemos repetidamente a mesma história, a tendência é ficar
acreditando piamente na mesma. Torna-se quase inadmissível a idéia de
questioná-la, por ter-se tornado tão familiar e tão amplamente aceita.
Creio que algo
semelhante tem acontecido com respeito à história da ICR sobre Pedro. As
tradições dessa Igreja têm sido tão freqüentemente repetidas que a maior parte
das pessoas jamais tem a idéia de questioná-las. (Ver o apêndice).
O
Pais Antigos
Os apologistas católicos sempre citam os Pais Antigos como suporte às doutrinas
católicas, ao papa e a outras reinvidicações de autoridade do Catolicismo
Romano. Mas, quem eram essas pessoas?
Houve muitos líderes cristãos na antigüidade,
inclusive padres, bispos e eruditos. Houve muitos desses homens e eles tinham
uma ampla variedade de opiniões sobre assuntos religiosos. Suas diferenças
teológicas eram tão amplamente variadas como as opinões dos teólogos das
diferentes denominações de hoje. (Nota 14 - Essas crenças e práticas diferentes são descritas
por Malachi Martin em seu livro já mencionado, ps. 11-28. Martin foi um
sacerdote católico, eminente teólogo e professor do Pontifício Instituto do
Vaticano).
Desse modo, alguém pode
encontrar alguns Pais Antigos para respaldar uma determinada posição, enquanto
outros podem encontrar outros Pais Antigos para sustentar uma posição
contrária.
Mas este não é um campo de jogo nivelado. Dentre todos aqueles líderes cristãos,
quem decidiu quem seriam os homens qualificados como "Pais Antigos"? Ora, a Igreja Católica. Quem decidiu quais as obras
que deveriam ser copiadas e passadas à posteridade? Copiar os manuscritos era
uma lenta e tediosa ocupação, antes da invenção da imprensa. Quem decidiu,
então, quais os escritos que seriam bastante importantes para serem copiados?
Ora, a ICR, é claro!
A Sucessão Apostólica
A Igreja Católica Romana fornece uma lista organizada da sucessão apostólica
dos papas, os quais teriam seguido fielmente as pegadas de Pedro. Contudo, de
acordo com os padrões bíblicos, alguns desses homens não tinham gabarito para
dirigir sequer uma casa paroquial, muito menos para ser bispos.
Como exemplo desses, temos o papa Benedito IX (1033-1045). Ele mantinha
relações sexuais com garotos, mulheres e animais. Praticava a bruxaria e o
satanismo. Mandava assassinar pessoas, tendo transformado o Palácio de Latrão
no "melhor bordel de Roma". (Nota 15).
Apesar disso, a
doutrina católica insiste em dizer que as decisões de Benedito IX sobre
assuntos de fé e moral eram infalíveis. (Nota 16).
Infalibilidade
Conforme a doutrina católica, o papa e os concílios da Igreja são infalíveis.
Isso quer dizer que se estes fizerem declarações oficiais referentes à fé e à
moral, Deus os protegerá, sobrenaturalmente, de cometer erros. A referência se
aplica a todos os papas e concílios da Igreja, no passado, no presente e no
futuro. (Nota 17 -
Catecismo Católico já mencionado, parágrafo 891).
O Dicionário
de Webster define o vocábulo "infalível" como "incapaz de
errar". Diz que a palavra "infalível", conforme usada pela ICR,
significa "incapaz de cometer erro, ao definir doutrinas referentes à fé e
à moral".
Mas, o que
acontece quando um papa ou um concílio da Igreja faz uma declaração
"infalível", a qual vai de encontro a uma "infalível"
declaração de outro papa ou concílio da Igreja?
A verdade
jamais contradiz a verdade. [Como diz Paulo, na 2
Coríntios 13:8: "Porque nada podemos contra a verdade, senão pela
verdade"]
Portanto, se
os pronunciamentos "infalíveis" dos papas e dos concílios da Igreja
fossem realmente "infalíveis", jamais iriam ser contraditados por
outros proncunciamentos "infalíveis". Portanto, se existir uma
contradição que seja entre estes, a doutrina da infalibilidade não pode estar
correta.
A afirmação da
infalibilidade papal não resiste ao teste da história. O papa Zózimo (417-418 D.C.) reverteu o pronunciamento do papa anterior. Também
refutou um pronunciamento doutrinário que ele próprio havia feito,
anteriormente. O papa Honório foi condenado como herege, no VI Concílio
Ecumênico (680-681), o que significa ter ele feito declarações doutrinárias
contrárias à fé católica. Ele também foi condenado como herege pela papa
Leão II, bem como por todos os papas que vieram até o Século XI. Aqui temos,
portanto, papas "infalíveis" condenando por heresia outros
"infalíveis".
In 1870, o Conclio
Vaticano I aboliu "infalíveis" decretos papais e os decretos de dois
concílios "infalíveis". (Nota 18).
A doutrina da Assunção de Maria foi oficialmente declarada
em 01/11/1950. Isso quer dizer que a todo católico
romano é exigido crer nesta doutrina, sem jamais questioná-la. Contudo,
conforme veremos, o ensino da Assunção de Maria se originou de documentos
heréticos, anteriormente condenados pela Igreja primitiva.
Em 495 d.C., o
papa Gelásio havia declarado que a Assunção de Maria era uma heresia e quem a
ensinasse seria considerado um herege. Dois papas "infalíveis"
declararam que essa doutrina era uma heresia.
Contudo, em
1950, Pio XII (outro papa "infalível") declarou a mesma doutrina como
dogma oficial da Igreja Católica Romana, na qual todos os católicos foram
obrigados a crer. (Nota 19 - William Webster,
"The Church of Rome at the Bar of History", Carlisle,
Pennsylvania: "The Banner of the Trust", 1955, ps. 81-85).
Nesse caso,
antes de 1950, qualquer católico que acreditasse na doutrina da Assunção de
Maria seria um herege (por causa da declaração de dois papas "infalíveis").
Mas a partir de 01/11/1950, qualquer católico que deixasse de acreditar na
Assunção de Maria seria um herege (por causa da declaração de outro
"infalível", o papa Pio XII).
Em 1864, Pio
IX declarou "infalivelmente" que a idéia do povo ter direito à liberdade
de consciência e de culto era uma insanidade, uma idéia "depravada" e
"reprovável". Declarou ainda que os não católicos que vivem nos
países católicos não deveriam ter permissão de praticar publicamente a sua
religião. Em 1888, o papa Leão XIII declarou, "infelivelmente", que a
liberdade de pensamento e de culto era errada. (Nota 20). Suas
encíclicas estão disponíveis na Internet.
O Concílio
Vaticano II (1962-1965) elaborou um documento intitulado "Declaração
Sobre a Liberdade Religiosa", o qual declara que todas
as pessoa têm direito à liberdade de religião (Nota 21-
"Dignitatis Humanae" - Declaração Sobre a Liberdade Religiosa
- editado por Austin Flannery já citado, vol. 1, ps. 799-812).
Ora,
certamente eu concordo com a idéia da liberdade religiosa. Contudo, ela
contradiz totalmente as "infalíveis" declarações dos papas Pio IX e
Leão XIII. Também contradiz totalmente as "infalíveis" declarações do
Concílio de Trento sobre a matança dos "hereges", a Inquisição, a
queima das pessoas que traduziram a Bíblia para a língua do povo comum e
a perseguição feita aos protestantes. A liberdde de religião contradiz ainda a
Lei Canônica de 1988. O Cânon 1366 diz que devem ser punidos os pais que
permitirem que seus filhos sejam batizados ou educados numa religião não
católica (Nota 22).
Durante a
Inquisição, uma justa penalidade incluía coisas como ser torturado e queimado
na estaca. (A Inquisição se baseava na Lei canônica. Ver o capítulo
"Caçando os Hereges").
Agora, a
Igreja Católica ficou em maus lençóis... Se ela disser que as pessoas têm
direito à liberdade religiosa, estará admitindo que não é infalível. E
se ela disser que é "infalível", então
terá de admitir que as pessoas não têm direito à liberdade religiosa.
[Isso mostra que o Ecumenismo é apenas um meio de engodar os ortodoxos e os
protestantes, pois Roma nunca muda - a Tradutora].
A Igreja
Católica pode afirmar infalibilidade ou então dizer que reviu o erro de seus
concílios anteriores e agora apoia a liberdade de religião. O que ela não pode
continuar fazendo é seguir dois caminhos diferentes.
Duas
organizações católicas romanas encontraram contradição entre as
"infalíveis" declarações doutrinárias do Concílio Vaticano II e os
"infalíveis" pronunciamentos doutrinários de Pio XII,
(Nota 23 - "The Errors of Pope Pius XII", o qual está
disponível, com amplas citações sobre as encíclicas de Pio IX, na Internet.
O grupo
conservador "True Catholic" concluiu que, desse modo, o Vaticano II
não pode ser legítimo. Enquanto isso, o grupo liberal (Women Priests) concluiu
que Pio IX ensinou "erros". De qualquer maneira, existem contradições
entre as declarações oficiais de um papa "infalível" e as declarações
desse "infalível" concílio da Igreja.
Os membros do
grupo "True Catholic" afirmam que João Paulo II ensinou 101 coisas
erradas, as quais são contrárias às "infalíveis" doutrinas católicas
declaradas pelos "infalíveis" papas e concílios da Igreja. Portanto,
concluem eles que João Paulo II é um herege, o que, segundo a Lei Canônica,
significa não ser ele um papa legítimo. Então eles o chamam anti-papa.
(Nota 24).
Ora, se JP2
não é um papa legítimo, então a cadeira papal está vaga. Para resolver esta
situação, o grupo "True Catholic" elegeu outro papa. Em 20/05/1998,
foi eleito o papa Pio XIII. (Nota 25 - Luciano Pulvermacher,
"Papal Election", Caritas Electronic News # 1: http://truecatholic.org/electionnews1.htm).
Nesse caso,
temos atualmente dois homens reivindicando ser o papa legítimo: João Paulo II e
Pio XIII. Isso mostra que haver dois papas ao mesmo tempo não ficou restrito à
Idade Media...
Conclusão
A ICR
foi fundada pelo Imperador Constantino e pelo Bispo Silvestre, em 314 d.C.
Pedro não agia
como papa, nem descrevia a si mesmo como tendo qualquer autoridade especial
sobre os demais apóstolos. No encontro da igreja primitiva, conforme
descrito em Atos 15, foi Tiago quem apareceu como autoridade. Foi ele quem deu
a decisão final. A Bíblia mostra Pedro em Jerusalém e não em Roma.
Há declarações
doutrinárias "infalíveis" que se contradizem umas às outras.
Portanto, a doutrina da infalibilidade não é válida.
A contradição
entre as doutrinas "infalíveis" tem levado alguns católicos
conservadores e crer que JP2 não é um papa legítimo e que o Vaticano II não é
um concílio válido. Tembém tem levado alguns católicos liberais a crer
que Pio IX ensinou erros doutrinários.
Bibliografia
do capítulo 8 - Credenciais
1. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church”
(New York: G.P. Putnam’s Sons, 1981), pages 31-33. A major theme of this
book is the radical change which occurred in the Church as a result of
2. Paul Johnson,
“A History of Christianity” (New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1995),
pages 67-68. Paul Johnson is a Catholic and a prominent historian.
3. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church,”
page 33. Paul Johnson, “A History of Christianity,” page 67.
Information about the days of the week being named for pagan gods and goddesses
can be found in a good dictionary. Look up each day of the week, and
“Saturn”. I used “Webster’s Dictionary,” 1941 edition, which gives the
origins of words.
4. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” pages 68-69.
5. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 69.
6. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church,”
pages 33-34.
7. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church,”
pages 34-35.
8. James G.
McCarthy, “The Gospel According to
9. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 69.
10. Theodosius
was forbidden to go into the Cathedral of Milan or to take the sacraments. This
is excommunication, being cut off from the Church. Theodosius had to
repent in order to be restored to the Church. Articles about this event
are on-line at the following addresses.
“Ambrose, Saint”
in “The Columbia Electronic Encyclopedia,” Sixth Edition, copyright 2000.
http://www.encyclopedia.com/articlesnew/00413.html
“Theodosius
I” in “The Catholic Encyclopedia,” Volume 14. This article is
available on-line.
http://www.newadvent.org/cathen/14577d.htm
“St. Ambrose
Humiliates Theodosius the Great”.
http://www.fordham.edu/halsall/ancient/theodoret‑ambrose1.html
Christopher S.
Mackay, “Theodosius”. See the section “Theodosius in the Thrall of
Ambrose”
http://www.ualberta.ca/~csmackay/CLASS_379/Theodosius.html
11. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” pages 113-119.
12.
13. On-line
articles about Weems and the cherry tree story are at the following addresses.
http://xroads.virginia.edu/~CAP/gw/gwmoral.html
http://www.virginia.edu/gwpapers/lesson/life/life1.html
http://www.law.umkc.edu/faculty/projects/ftrials/trialheroes/HEROSEARCH2.html
14. These
different beliefs and practices are described by Malachi Martin in “The Decline
and Fall of the Roman Church,” pages 11-28.
Martin was a Catholic priest, an eminent theologian, and a professor at the
15. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church,”
page 132.
16. “Catechism of
the Catholic Church” (
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
17.
“Catechism of the Catholic Church,” paragraph 891.
18. William
Webster, “The Church of Rome at the Bar of History” (Carlisle, Pennsylvania:
The Banner of Truth Trust, 1995), pages 63-71.
19. William
Webster, “The Church of Rome at the Bar of History,” pages 81-85.
20. Pope Pius IX,
“Quanta Cura” (“Condemning Current Errors”),
http://www.pax-et-veritas.org/Popes/Pius_IX/quantacu.htm
http://www.catholic-forum.com/saints/pope0255e.htm
http://www.dickinson.edu/~rhyne/232/Six/Quanta_Cura_Both.html
Pope Pius IX,
“The Syllabus of Errors,”
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9syll.htm
http://www.stthomasaquinas.net/encyclicals/Pius09/P9SYLL.HTM
http://www.reformation.org/syllabus_of_pius.html
Pope Leo
XIII,”Libertas Praestantissimum” (“On the Nature of Human Liberty”),
http://fsspx.free.fr/en/popes/Leo_XIII_LIBERTAS.htm
http://www.saint-mike.org/Library/Papal_Library/LeoXIII/Encyclicals/Libertas.html
21. “Dignitatis
Humanae” (“Declaration on Religious Liberty”). In Austin Flannery
(editor), “Vatican Council II, The Conciliar and Post Conciliar Documents,” New
Revised Edition, Volume 1 (Northport, New York:
Costello Publishing Company, 1975, 1996), pages 799-812.
22. Canon 1366,
“Code of Canon Law,” Latin English edition, New English Translation. (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988), page 427.
Canon Law provides the legal basis for everything that the Roman Catholic
Church does. Even the Inquisition and the persecution of Protestants were
based on Canon Law.
23. “The
Errors of Pope Pius IX”. This article gives extensive quotations, with
references to Pope Pius IX’s encyclicals and documents from the Second Vatican
Council. It is on-line.
http://www.womenpriests.org/teaching/piusix.htm
“Summary
of the Principal Errors of
http://www.truecatholic.org/v2ecclesio.htm
Lucian
Pulvermacher, “Vatican II Council -- Accepts Freedom of Religion, Teaches
Heresy” in “Caritas Newsletter,”
http://www.truecatholic.org/car8908.htm
24. Patrick John
Pollock, “101 Heresies of Anti-Pope John Paul II.” Internet
article.
http://www.truecatholic.org/heresiesjp2.htm
25.
Lucian Pulvermacher, “Papal Election,” “Caritas Election News #1". Internet article.
http://www.truecatholic.org/electionnews1.htm
Capítulo 8
A Igreja Católica
Romana e a Bíblia
A Igreja
Católica Romana afirma que foi ela quem nos deu a Bíblia. Mas será que esta
afirmação tem respaldo histórico? O Velho Testamento foi escrito pelos profetas,
patriarcas, salmistas, juizes e reis inspirados por Deus. Ele foi fielmente
copiado e preservado pelos escribas judeus. As modernas Bíblias protestantes
têm o mesmo conteúdo da Biblia hebraica.
O Novo Testamento foi escrito pelos apóstolos de Jesus Cristo. Nenhum deles era
católico, visto como nesse tempo a ICR ainda não existia. Passaram-se
mais de dois séculos até acontecer a "conversão" de Constantino e a
formação da ICR, em 314 d.C. (Ver o capítulo sobre
"Credenciais".)
A igreja primitiva não possuía o Novo Testamento conforme o conhecemos hoje.
Mais provavelmente, congregações individuais e locais possuíam porções do
mesmo. Algumas possuíam porções dos Evangelhos e de algumas cartas escritas
pelos apóstolos, e talvez o Livro de Atos, ou o
Livro de Apocalipse.
Por que será
que todos esses livros não foram reunidos no mesmo lugar? Os apóstolos os
escreviam, individualmente, para audiências específicas. O Evangelho de Lucas e
o Livro de Atos foram escritos para Teófilo (Lucas 1:3 e Atos 1:1). A maior
parte das Epístolas foi escrita para determinadas igrejas ou indivíduos.
(Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:2; 2 Coríntios 1:1;
Gálatas 1:2; Efésios 1:1; Filipenses 1:1; Colosseenes 1:2; 1 Tessalonicenses
1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:1 e 3 João 1:1).
Os cristãos primitivos achavam que Jesus voltaria logo para a sua igreja. Por
isso não viam qualquer necessidade de um planejamanto a longo
prazo para as gerações vindouras. Além disso, os cristãos eram perseguidos
pelos romanos. Com a vida em constante perigo, éra-lhes difícil coletar
escritos espalhados por todo o império romano. Então foi preciso algum tempo
para que se coletassem esses escritos e decidisse quais
eram escrituras autorizadas, a fim de fazer uma coleção dos mesmos.
No tempo de Orígenes (185-254), já havia um consenso geral sobre a maior parte
do Novo Testamento. Isso aconteceu 60 anos antes da "conversão" de
Constantino e da criação da ICR. Nos idos de 376, todos os livros do
Novo Testamento foram reconhecidos como Escritura autorizada. (Nota
1 - William Webster, "The Church of Rome at the Bar of History",
já citado, p.8. "The Canon os the New Testament:
a Brief Introduction").
O Cânon do
Novo Testamento não foi formado por decisão de qualquer concílio eclesiástico.
Em vez disso, o Concílio de Cartago (377 d.C) alistou
como canônicos "somente os livros igualmente considerados pelo consenso do
uso, como propriamente um cânon". Nota 2
-Walter A. Elwell (editor), "Evangelical Dictionary of Theology",
Em outras
palavras, não foi ele (o Concílio de Cartago) quem criou o Cânon. Em vez disso,
ele respaldou, oficialmente, o Cânon já existente.
A ICR não nos deu a Bíblia. Contudo, frades católicos ajudaram a
preservá-la, copiando os originais.
Como veremos, a ICR manteve a Bíblia em Latim, o que evitou que as
pessoas, que não sabiam Latim, pudessem ler a
mesma em sua própria língua, e asim ficaram dependentes dos padres para ler a
explicar a Bíblia para elas. Desse modo, não podiam conferir o que os padres
lhes ensinavam contra a Escritura. Os homens que se atreviam a traduzir a
Bíblia na língua do povo comum eram queimados na estaca. (Nota 3).
Homens como William Tyndale foram queimados como hereges, na estaca, por terem
traduzido a Bíblia para o Inglês (Nota 4 - Tyndale, William, World
Book Encyclopedia, CD-Rom, já mencionado).
Aos leigos era
proibido ler a Bíblia em Latim. Isso era considerado heresia. Homens e mulheres
foram queimados na estaca por terem lido a Bíblia (Nota 5 - Paul
Johnson, já citado, p.273).
O povo tinha
tanta ânsia em conhecer o que a Bíblia dizia que, quando, finalmente a tradução
inglesa ficou disponível, multidões lotaram as igrejas onde ela era guardada.
Homens faziam
filas para ler a Bíblia em voz alta. Enquanto havia luz do dia, eles ficavam
lendo a Bíblia em voz alta, e as multidões os escutavam. (Nota 6).
Em Luta Com o Latim
Quando me tornei católica, a missa ainda era rezada em Latim. Eu conhecia um
pouco desta língua, pois a havia estudado durante três anos, no curso colegial.
Na missa solene, as Escrituras eram cantadas em Latim. A Bíblia era um volumoso
livro ornamental. O sacerdote a cobria de incenso, ajoelhava-se diante dela e
cantava as Escrituras em cantos gregorianos.
Contudo, a única coisa que eu conseguia entender era a significação de uma
palavra ou de uma frase solta. Mas isso não se comparava à compreensão
das passagens da Escritura.
O resultado
final me faz lembrar o Andy Warhal pintando uma lata de sopa de tomate
Campbell. A gente pode ler sobre a mesma. Pode examinar a gravura. E se alguém
é artista pode até pintar essa gravura. Mas, para que Campbell fabrica a sopa
de tomate? Para que as pessoas possam tomá-la, é claro. Então, para que
Deus nos deu a Bíblia? Para que possamos entendê-la e ser por ela transformados
(2 Timóteo 3:16-17).
Traduzindo a Bíblia
A primeira
tradução da Bíblia para o Inglês foi realizada em 1382 pelos seguidores de John
Wycliffe, com o auxílio e inspiração deste. Seus seguidores eram conhecidos
como Lolardos. Eles foram severamente perseguidos. A tradução de Wycliffe da
Bíblia teve de ser manuscrita, um processo demorado. A maior parte das cópias
da Bíblia inglesa de Wycliff foi destruída. (Nota 7).
Um século e
meio mais tarde, em 1535, a Bíblia Tyndale-Coverdale foi publicada. William
Tyndale e o Bispo Coverdale traduziram os textos dos originais grego e hebraico
para o Inglês. Sua Bíblia foi publicada na Alemanha, onde Tundale havia
procurado refúgio. A imprensa havia sido inventada. Isso possibilitou Tyndale e
seus seguidores a produzir cópias da Bíblia, mais depressa do que elas
podiam ser localizadas e destruídas. Tyndale foi queimado na estaca. (Nota 8). Quarenta e sete anos mais tarde (1582), a primeira
tradução católica do Novo Testamento foi publicada em Inglês. A tradução
católica do Velho Testamento foi publicada em 1609. Essas traduções não
provinham dos originais gregos e hebraicos. Eram traduções da Vulgata Latina,
de Jerônimo. (Nota 9).
Em 1846 e,
novamente, em 1849, Pio IX declarou oficialmente que as sociedades bíblicas
eram "inimigas traiçoeiras" da Igreja Católica e da humanidade em
geral. Por que? Porque elas traduziam a Bíblia na língua do povo comum e a
distribuíam a quem desejasse, inclusive às pessoas não eruditas. (Nota 10).
(As encíclicas sobre o assunto estão
disponíveis na Internet)
Conforme a
doutrina católica da infalibilidade, estas declarações são
"infalíveis". Desse modo, não podem ser revogadas. (Nota 12 - Catecismo
Católico já mencionado, # 891, ou na Internet).
Não estamos
falando de história antiga. Meus avós ainda eram vivos, em 1864.
Acrescentando a
Tradição à Escritura
A Igreja Católica declara oficialmente que a Tradição tem a mesma
autoridade da Bíblia (Nota 13
- Catecismo Católico já mencionado, # 80, 84, 86 e 97.) A tradição católica
consiste de várias expressões de adoração e crenças do povo católico. (Nota
14 - Catecismo Católico já citado, #78, 98, 115, 2650,
1661). Ela é nebulosa. Continua mudando. Não
se pode encontrá-la em parte alguma. Ninguém pode botar a mão em cima dela para
conferir em que realmente ela consiste.
Para conhecer
a opinião de Jesus sobre as tradições, leiam Marcos 7:1-13 e Mateus 15:19.
Jesus censurou os escribas e fariseus por causa de suas tradições. Ele estava
desgostoso com os líderes religiosos do seu tempo, os quais conideravam suas
tradições iguais à Escritura. Jesus os censurou, dizendo:
"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me
honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens". (Mateus 15:8-9).
"Porque, deixando
o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e
dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas". (Marcos
7:8).
Proibição de Interpretar a Bíblia
Conforme o ensino oficial da ICR, os católicos são obrigados a verificar
como os bispos católicos interpretam as passagens da Escritura, devendo aceitar
"com docilidade" o que eles ensinam, como se estes fossem o próprio Jesus Cristo. Em outras palavras, não lhes
é permitido ler a Bíblia, sem antes conferi-la pela interpretação da ICR.
Aos católicos é exigido que creiam nos ensinos dos bispos, sem jamais
questioná-los. (Nota 15 - Catecismo Católico já
citado, #85, 87, 100, 862, 891, 939, 2034, 2037, 2041, 2056).
O Apócrifos
Os
Apócrifos são livros inseridos nas Bíblias católicas e não nas Bíblias
protestantes. Eles jamais fizeram parte da Bíblia hebraica e os judeus não os
reconheciam como canônicos. Em 1548, o Concílio de Trento declarou que os
Apócrifos eram canônicos (parte da Escritura inspirada) e anatematizou
todos os que pensassem de modo diferente. (Nota 16 - Walter E. Elwell
(editor) "Evangelical Dictionary of Theology", já citado, p.
67).
Jesus e os apóstolos citaram o Velho
Testamento centenas de vezes, porém nunca trataram qualquer livro apócrifo como
autoridade.
Os próprios llivros
apócrifos não afirmam ser a Palavra autorizada de Deus. Os livros Tobias
e Judite narram sérias inverdade históricas. (Notas 17-18 - Gregory Koukull,
"The Apocripha", 1998. Artigo na Internet:
"Apocripha" - http://www.strong.org".
(A
Epístola de Judas refere-se a um evento descrito no Livro de Enoque, uma obra
familiar aos seus leitores. Contudo, Judas não declara, nem quer dizer, que
esse livro seja Escritura inspirada. Pelo contrário, ele o usa da mesma maneira
como os pastores modernos usam eventos atuais, um livro ou filme conhecidos
pelo público, a fim de ilustrar o assunto sobre o qual estão falando em seu
sermão. O Livro de Enoque não é um dos apócrifos e nem faz parte da Bíblia
católica).
Daremos, em seguida, um
resumo do Livro de Tobias, o qual está dosponível na Internet (Nota 19).
[A tradutora usará a Bíblia Sagrada, Edições
Paulinas, de 1967, para citar o Livro de Tobias]. Existe uma variedade de
traduções de Tobias, inclusive com sensíveis diferenças em assuntos essenciais.
Existem também inverdades históricas e geográficas no Livro de Tobias. Por
exemplo, Senaqueribe não era filho de Salmanasser (Tobias 1:5). Ele era filho
de Sargão, o usurpador. (Nota 20 - Standard
Bible Encyclopedia". Electronic Database, 1996, by Bibliosoft (Programa de
estudo Bíblico).
Resumo do Livro de Tobias
Certa noite Tobi, pai de Tobias,
adormeceu no páteo interior da casa, rente ao muro, com o rosto descoberto por
causa do calor. Havia passarinhos no muro e estes jogaram excrementos nos olhos
de Tobi. O resultado foi que se formou uma camada impermeável nos olhos de Tobi
e este perdeu a visão. Os médicos nada puderam fazer para curá-lo. (Tobias
2:9-11)
Uma jovem com o nome de
Sara fora acusada pelas criadas de ter estangulado sete maridos, antes destes
terem consumar o seu casamento com ela. Isso era atribuído a um demônio chamado
Asmodeu (Tobias 3:1). O Anjo Rafael foi enviado para curar os olhos de Tobi
(Tobias 3:17). Tobias, filho de Tobi, viajou com
o anjo (o qual lhe surgiu na forma de um judeu chamado Azarias). Um peixe
emergiu da água do rio. O anjo mandou que Tobias o agarrasse. Ele o agarrou e
atirou por terra. O anjo lhe disse para abri-lo e dele extrair o fel, o coração
e o fígado, depois falou que assasse uma parte do peixe e a comesse. O anjo
disse que a fumaça do coração e do fígado do peixe quando queimados, teriam o poder de expulsar os maus espíritos e os
demônios. E que se os olhos de um homem fossem ungidos com o fel do
peixe, seriam curados. (Tobias 6:1-9)
Tobias temia casar-se com
Sara por causa dos sete noivos que haviam morrido em sua câmara nupcial. O anjo
lhe disse para assar o coração e o fígado do peixe sobre o incenso queimando.
Quando o demônio sentiu o
cheiro, sumiu para " a região do Alto
Egito", tendo Rafael acorrentado o mesmo e em seguida regressado à casa de
Tobi.
Tobias casou com Sara e
tudo terminou em "happy end" e a família inteira ficou aliviada
quando, na manhã seguinte, os noivos continuavam vivos (Tobias 7:1 a 8:14).
Comentário sobre Tobias
Isso parece Escritiura
inspirada? Por acaso este livro revela a natureza e o caráter de Deus, em seus
métodos de curar as pessoas? Por acaso estas passagens inspiram o leitor a
conhecer melhor o nosso Deus? Será que elas proporcionam força e coragem para
alguém se tornar um cristão fiel? Se isso fosse considerado parte da Bíblia,
será que serviria para fortalecer a sua confiança em Deus?
Conclusão
Deus nos deu a Bíblia. Os
frades católicos ajudaram a conservá-la, durante a Idade Média.
A ICR preservou a
Bíblia em Latim. Ela matava os cristãos que traduziam a Bíblia para a língua do
povo comum, a fim de evitar que o povo lesse e entendesse a Bíblia.
Ela mudou a Bíblia,
acrescentando-lhe os Apócrifos.
Bibliografia do capítulo 8 - A
Igreja Católica Romana e a Bíblia
1. William
Webster, “The Church of Rome at the Bar of History” (Carlisle, Pennsylvania:
The Banner of Truth Trust, 1995), page 8. “The Canon of the New
Testament: A Brief Introduction”. This article is available on-line.
http://www.tmch.net/ntcanon.htm
2. Walter A.
Elwell (editor), “Evangelical Dictionary of Theology” (Grand Rapids, Michigan:
Baker Book House, 1984), page 141.
3. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 273. The author is Catholic.
4. “Tyndale,
William” in “World Book Encyclopedia” (on CD-Rom).
5. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 273.
6. This
information comes from an on-line biography of William Tyndale which is
available at http://elvis.rowan.edu/~kilroy/JEK/10/06.html
7. “Wycliffe,
John,” “Lollards,” and “Bible” in “World Book Encyclopedia” (on CD-Rom).
8. “Tyndale,
William” and “Bible” in “World Book Encyclopedia” (on CD-Rom).
9. “Bible” in
“World Book Encyclopedia” (on CD-Rom).
10. Pope Pius IX,
“Qui Pluribus” (“On Faith and Religion”),
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9quiplu.htm
http://www.ourladyswarriors.org/teach/quiplur.htm
http://www.ewtn.com/library/ENCYC/P9QUIPLU.HTM
Pope Pius IX,
“Nostis et Nobiscum” (“On the Church in the Pontifical States”),
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9nostis.htm
http://www.catholic-forum.com/saints/pope0255z.htm
http://ewtn.com/library/ENCYC/P9NOSTIS.HTM
11. Pope Pius IX,
“Quanta Cura” (“Condemning Current Errors”),
http://www.pax-et-veritas.org/Popes/Pius_IX/quantacu.htm
http://www.catholic-forum.com/saints/pope0255e.htm
http://www.dickinson.edu/~rhyne/232/Six/Quanta_Cura_Both.html
Pope Pius IX,
“The Syllabus of Errors,”
http://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9syll.htm
http://www.stthomasaquinas.net/encyclicals/Pius09/P9SYLL.HTM
http://www.reformation.org/syllabus_of_pius.html
Pope Leo
XIII,”Libertas Praestantissimum” (“On the Nature of Human Liberty”),
http://fsspx.free.fr/en/popes/Leo_XIII_LIBERTAS.htm
http://www.saint-mike.org/Library/Papal_Library/LeoXIII/Encyclicals/Libertas.html
12.
“Catechism of the Catholic Church” (
http://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
http://www.scborromeo.org
13. “Catechism
of the Catholic Church,” paragraphs numbered 80, 84, 86, and 97.
14. “Catechism of
the Catholic Church, paragraphs numbered 78, 98, 113, 2650, and 2661.
15.
“Catechism of the Catholic Church,” paragraphs numbered 85, 87, 100, 862, 891,
939, 2034, 2037, 2041, and 2050.
16. Walter A.
Elwell (editor), “Evangelical Dictionary of Theology,” pages 66-67.
17. Gregory
Koukl, “The Apocrypha,” 1998. This article is on-line. The web site has a search engine. Do a search for “apocrypha”.
http://www.str.org
18. The Epistle
of Jude refers to an event which is described in the Book of Enoch, a work
which was familiar to his readers. However, Jude does not state or imply
that the book itself is inspired Scripture. Rather, he uses it in a
manner which is similar to a modern pastor using current events or a well known
book or movie to illustrate a point which he is making in his sermon. The
Book of Enoch is not one of the Apocrypha. It is not part of the Catholic
Bible.
19. The Book of
Tobit is available on-line.
http://www.hti.umich.edu/cgi/r/rsv/rsv‑idx?type=DIV1&byte=3785365
http://www.sacred‑texts.com/chr/apo/tob.htm
20. “International Standard Bible Encyclopedia,” Electronic Database,
1996, by Biblesoft (a Bible study program).
Capítulo 9
O Celibato Forçado
Ultimamente têm surgido muitas notícias dizendo que alguns padres católicos
romanos têm molestado garotos. Aparentemente, esses homens têm sido incapazes
de suportar o celibato forçado. A igreja primitiva não exigia o celibato.
Sabemos que o Apóstolo Pedro era casado, porque Jesus curou a sogra de Pedro,
quando esta estava com febre. (Ver Mateus 8:14-15 e Marcos 1:30-31).
Sabemos que os bispos eram casados, porque Paulo lhes deu a linha de conduta de
que deveriam ter uma esposa somente (1 Timóteo 3:2).
Paulo diz que Pedro, outros apóstolos e os irmãos de Jesus eram casados (1 Coríntios 9:5). (Nota 1).
Mesmo agora, aos sacerdotes da Igreja do Rito Oriental (Um ramo da ICR)
é permitido casar. Conheci pessoalmente padres bizantinos que eram casados.
Existem alguns padres católicos romanos legalmente casados. Mais de 100
ministros protestantes casados se converteram ao Catolicismo Romano e foram
ordenados como padres católicos. (Current Statistics and Facts". Este
artigo pode ser encontrado no site católico http://www.rentapriest.com/statistics.htm).
(Alguns padres são
secretamente casados. Quando eu era católica, tinha um confessor regular, um
padre com quem me encontrava toda semana para ser dirigida e instruída sobre
assuntos de fé e moral. Anos mais tarde, fiquei chocada ao descobrir que, ao
mesmo tempo em que era meu confessor, ele era casado secretamente.
Eventualmente, ele abandonou a Igreja e casou publicamente com sua mulher. Anos
mais tarde, abandonou a esposa e voltou à Igreja, tendo sido reinstalado no
ministério sacerdotal).
Quando eu era freira, foi-nos ensinado que o propósito do celibato era que
fôssemos mais capacitados para servir totalmente a Deus. O apóstolo Paulo
disse: "E bem quisera eu
que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do SENHOR, em como há
de agradar ao Senhor; Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há
de agradar à mulher". (1 Coríntios 7:32-33).
Mas, o que significa exigir que as pessoas permaneçam celibatárias? Antes no
mesmo capítulo, Paulo falou: "Porque quereria que todos os homens
fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira
e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se
ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar
do que abrasar-se". (1
Coríntios 7:7-9).
Enquanto discutia o celibato, Paulo dizia que Deus deu às pessoas dons
diferentes. É bom que uma pessoa que tenha recebido o dom do celibato
conserve-se celibatária. Contudo, se ela não tem esse dom, é melhor que se
case.
Apesar das admoestações de Paulo, a Igreja Católica Romana exige que seus
padres e freiras permaneçam solteiros. Como isso se tornou possível?
O
papa Gregório VII reinou de 1073 a 1085. Nquele tempo, muitos padres católicos
eram casados. Os reis e os nobres costumavam fazer doações de
propriedades à ICR, em troca de
fidelidade nos serviços dos padres. Alguns padres tentavam deixar essas
propriedades aos seus herdeiros. Em troca, eram leais aos nobres que os proviam
de lares. Com o fito de proteger as propriedades da Igreja e garantir que a
lealdade dos padres fosse exclusivamente ao papa, e não aos governantes
seculares, o papa Gregório aboliu o matrimônio clerical. Ele promulgou leis
exigindo o celibato dos padres e, assim, livrou-se dos padres casados. (Nota 2 - Malachi
Martin, já citado, ps. 141-142 e John Schuster, "A "Concise
History of the Married Priesthood in our Roman Catholic Tradition", na
Internet.
"Birth Control and the Catholic Church". Informação contida na internet.
No Ano 655 a.D., através
de um decreto, o IX Concílio de Toledo tornou os filhos dos padres casados
propriedade da Igreja. Estes imediatamente se tornaram escravos da ICR.
Em 1089, através de um decreto, o Sínodo de Melfi, sob o governo do papa Urbano
II, transformou as viúvas dos padres casados em
sua propriedade. Esses padres foram colocadas na prisão e
suas esposas transformadas em escravas. Seus filhos eram até mesmo
vendidos como escravos, ou então abandonados. (Nota 3 -John Schuster,
"39 Popes Were Married - Part IV" Subtitle "Infidelity:
A Man-Made Concept". Informaçção
contida na Internet.
Os padres casados eram os
mais visados pela Inquisição. (Nota 4 - Raymond A.
Grosswirht, "Celibacy". Artigo escrito por um católico que acredita que aos
homens casados deveria ser permitido tornarem-se padres. Está na Internet.
Existe uma web site para
os padres que estão lutando em favor do celibato.
(Nota 5 -
Married Priests Web Site. http://www.marriedpriests.org.)
Há, na Internet, um site
de apoio aos padres e freiras que estão envolvidos em "affairs
românticos". (Nota 6 - Good
Tidings Ministry.)
Há também grupos
mantenedores para ajudar os filhos nascidos de padres católicos. (Nota
7 - Raymond A. Grosswirht, "Celibacy", já citado).
Nos últimos 15 anos, a ICR
já pagou, na América, cerca de um bilhão de dólares por causa dos padres que
foram acusados de abuso sexual. Há dois grupos mantenedores para ajudar
mulheres envolvidas sexualmente com padres católicos paroquiais. A Igreja dos
Ritos Orientais (que não exige o celibato) jamais teve esses problemas. (Nota
8).
Bibliografia do Capítulo 9 - O
Celibato Forçado
1. “Current Statistics and Facts”. This article is
on a Catholic web site.
http://www.rentapriest.com/statistics.htm
2. Malachi
Martin, “The Decline and Fall of the Roman Church” (New
York: G.P. Putnam’s Sons, 1981), pages 141-142. John Shuster, “A Concise
History of the Married Priesthood in Our Roman Catholic Tradition.” This
article is on-line.
http:/www.rentapriest.com/history.htm
3. Philip S.
Kaufman, “Why You Can Disagree -- And Remain a Faithful Catholic” (New Expanded
and Revised Edition) (New York: Crossroad,
1995), page 46. Philip Kaufman is a Roman Catholic priest. This
chapter is available on-line at a Catholic web site. Most of the
information is on page 4 of my print-out. Some details come from other
articles which are listed below. These articles all come from Catholic
web sites.
http://www.sja.osb.org/kaufman/chapter3.html
“A
Concise History of the Married Priesthood in Our Roman Catholic Tradition.” The information
is on page 5 of my print-out.
http://www.rentapriest.com/history.htm
“Birth
Control and the Catholic Church.” The information is on page
4 of my print-out.
http://members.aol.com/revising/history.html
John Shuster, “39
Popes Were Married -- Part IV” subtitle, “Infallibility: A Man-Made
Concept.” The information is on page 1 of my print-out.
http://www.ffbcorpus.com/001204h.asp
4. Raymond A.
Grosswirth, “Celibacy”. This article is written by a Catholic who
believes that married men should be allowed to become priests. It is
on-line.
http://www.angelfire.com/ga2/religious/celibacy.html
5. Married
Priests Web Site
http://www.marriedpriests.org/
6. Good Tidings
Ministry
http://www.marriedpriests.org/GoodTidings.htm
7. Ministries and
Groups
http://www.marriedpriests.org/MinistriesAndGroups.htm
8. “Current
Statistics and Facts.” This article is on-line.
http://www.rentapriest.com/statistics.htm
Capítulo 10
Moderna Exigência de Poder
Durante a Idade Média, a ICR controlava o
mundo conhecido. Os papas davam ordens aos reis e imperadores.
Um
residente no Vaticano nos tem alertado que a Igreja Católica está agindo
diligentemente no sentido de reaver sua histórica posição de poder sobre os
líderes mundiais.
Malachi Martin (já citado antes), faleceu
recentemente. Era era um padre católico, diplomata do
Vaticano e confessor pessoal do papa João XXIII. Martin acreditava que o
Vaticano deseja controlar novamente o mundo, como o fazia na Idade Média. Ele
escreveu um livro sobre este assunto, com o título "The Keys of this
Blood: Pope João Paul II Versus Russia and the West for Control of the New
World Order" (As Chaves Deste Sangue: O Papa João Paulo II Versus
Russia e o Ocidente pelo Controle da Nova Ordem Mundial), editado por Simon
& Schuster, 1990. (Nota 1)
Quando Martin escreveu este livro, em 1990, a Russia era o grande competidor do
Ocidente. Se ele escrevesse o livro hoje, poderia discutir sobre as nações
muçulmanas e a China. Mas quaisquer que sejam as nações competidoras, o
Vaticano continua lutando pelo controle mundial.
Se
o Vaticano tiver sucesso nessa nova exigência de poder, então ficará em posição
de impor suas leis (Lei Canônica) sobre muitas nações. (Nota 2 -
Código de Lei Canônica, já mencionado).
(As leis canônicas provêem
a base legal para tudo que a ICR faz. Até mesmo a Inquisição e a
perseguição aos protestantes foram embasadas na Lei Canônica. São leis
curtas, consistindo, às vezes, de um simples parágrafo. São facilmente obtidas.
Todas elas estão reunidas num volumoso livro que custa menos do que se espera.
Elas são alistadas pelo número do Cânon).
O Cânon 1311 do Código de
Lei Canônica da Igreja diz que que ela tem o direito
de "coagir os membros ofensores dos fiéis cristãos" [Isso
quer dizer que a autora e a tradutora deste livro poderiam ser consideradas
criminosas e, portanto, sujeitas a uma "justa penalidade"].
O Cânon 752 diz que dos
"fiéis cristãos" é exigido submeter
suas mentes e desejos às doutrinas declaradas pelo papa ou pelo colégio de
bispos, devendo estes ter o cuidado de evitar qualquer coisa que possa ir de
encontrpo às suas doutrinas.
Será que o termo
"fiel cristão" nesta declaração se refere a todos os cristãos? Ou
somente aos católicos romanos? A expressão poderia ser interpretada das duas
maneiras.
Estarão os protestantes
incluídos dentre os "fiéis cristãos"?
Aqui a ICR se encontra num dilema. Se ela disser "sim", então
vai admitir que as leis justificam a perseguição aos protestantes. Se ela disser
"não", então vai admitir que os "irmãos separados" nada
significam. Se os protestantes não são "fiéis cristãos", então o
Ecumenismo não faz sentido (a não ser que se trate apenas de uma jogada para
atrair os protestantes para a Igreja Católica Romana).
Claro que
a ICR pode optar por conservar as leis escritas conforme elas são,
afirmando verbalmente que jamais irá usá-las para perseguir os
"irmãos separados" protestantes. Contudo, acreditar nisso é o mesmo
que acreditar num vendedor que promete algo que não está no
contrato escrito.
O Cânon 1366 diz que
devem ser punidos com uma "justa penalidade"
os pais que permitirem que seus filhos "sejam batizados numa religião não
católica". O Concílio de Trento descreveu cada doutrina da Reforma
Protestante, condenando uma a uma. Também especificou as objeções dos
protestantes à doutrina católica e as condenou.
A leitura dessas leis não
especifica se elas se aplicam a todos os cristãos ou somente aos católicos
romanos. Elas são escritas de um modo tão amplo que podem ser interpretadas de
modo que se aplique aos não católicos.
Se chegar o tempo em que a
ICR possa interpretar essas leis como aplicáveis aos não católicos,
então seria um crime (um ato contrário à Lei Canônica) a pessoa ser protestante
e instruir seus filhos em suas crenças.
Seria também um crime os
católicos se converterem ao Protestantismo e então compartilhar sua nova fé com
outras pessoas (inclusive com os seus próprios filhos). Compartilhar seria uma
forma de ensinar. E sua nova fé incluiria coisas contrárias à doutrina
católica.
Isso não pareceria bom
porque os católicos foram batizados na ICR, quando eram bebês. Em outras
palavras, foram feitos católicos sem a sua permissão.
Essas leis dizem que os
ofensores devem ser punidos com uma "justa penalidade"
. Esta expressão é tão elástica, a ponto de ser interpretada quase de
qualquer maneira. Ela proporciona imenso poder discriminatório a quem
porventura estiver com autoridade nesse tempo.
Na época da Reforma
Protestante, era crime ser protestante. Ser queimado vivo era considerado como
uma "justa penalidade" pelo crime de discordar da doutrina católica.
Igualmente, durante a Inquisição, a tortura e a morte eram consideradas como
"justa penalidade" pelo crime de "heresia" (discordar da
doutrina católica). (Ver isso no capítulo "Caçando Hereges").
Neste exato momento, a ICR
não tem o poder de perseguir publicamente os protestantes. Então o item - de se
ou não a Lei Canônica pode ser entendida como aplicável aos não católicos - não
é um assunto prático.
Contudo, se o Vaticano
conseguir o seu intento de um novo tipo de poder, então a definição de
"fiel cristão" na Lei Canônica pode ter bem maiores conseqüências
para os protestantes.
Bibliografia do capítulo 10 - Uma
Exigência Moderna de Poder
1. Malachi Martin, “The Keys
of This Blood: Pope John Paul II Versus
2. “Code of Canon
Law,” Latin English edition, New English Translation. (Washington,
DC: Canon Law Society of America, 1988.) Canon Laws provide the
legal basis for everything that the Roman Catholic Church does. Even the
Inquisition and the persecution of Protestants were based on Canon Law.
These are short laws, sometimes consisting of only one paragraph. They
are easily obtained. All of them are contained in one thick book which
costs less than I expected. They
are listed by Canon number.
Capítulo 11
O Jogo dos Números
As pessoas tendem a se impressionar
com a quantidade. "O maior" e "o melhor" sempre
aparecem juntos nos slogans de propaganda. Mas será assim que Deus vê as
coisas? Podemos admitir que a ICR esteja certa por ser tão grande?
Golias era um guerreiro imenso, poderoso e adestrado.
Era admirado pelos filisteus e temido pelos israelitas. As pessoas se
impressionavam com Golias, porém Deus, não. Deus usou um pastor chamado Davi
para matar o gigante, segundo a 1 Samuel 17:1-54.
Quando Gideão foi combater os midianitas, ele começou com 32.000 homens. Isso
parece um número impressionante, até lermos que os midianitas formavam uma
multidão que enchia o vale como uma praga de gafanhotos. Contudo, Deus disse a
Gideão que ele tinha homens demais e que mandasse de volta para casa todos os
homens que estivessem com medo. 2/3 dos homens partiram (22.000 dos 32.000).
Então Deus desqualificou todos, menos 300 dos 10.000 que haviam ficado. Desse
modo, Gideão ficou com apenas dez por cento do número original de soldados
(Juízes 7:1-9).
Aos
olhos de Deus, qual o grupo de soldados de coração reto através dos quais ele
pôde fazer o milagre? Os 31.700? Ou os 300 que derrotaram os midianitas? Se
vocês lerem o que aconteceu verão que Deus estava com os dez por cento.
Poderia a diferença ser maior ainda do que cem para um e Deus ainda ficar com a
minoria? Bem, e se os 31.700 tivessem decidido que, pelo fato de os 300 serem
diferentes, eles deveriam ser "hereges" e, portanto, ser mortos?
Jesus falou sobre as grandes multidões que entrariam pelo caminho errado da
destruição, e do pequeno grupo de pessoas que encontraria o caminho reto que
conduz à vida eterna, quando disse: "Entrai pela porta estreita; porque
larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os
que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva
à vida, e poucos há que a encontrem" (Mateus 7:13-14).
Se
você olhar para o contexto no qual Jesus falou isso, verá que ele estava
falando para as multidões em Israel. Não era aos pagãos que serviam a horrendos
"deuses" demôníacos. Era ao povo escolhido por Deus, em Aliança com
ele, o qual possuía as Escrituras, povo a quem Deus tinha enviado os profetas.
E Jesus o admoestou que havia um caminho largo e popular, que
o povo iria escolher, o qual conduziria à destruição.
Jesus falou do povo santo que seria desprezado e do povo falso que seria
amplamente aceito. Ele disse: "Bem-aventurados sois vós, quando vos
injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha
causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque
assim perseguiram os profetas que foram antes de vós". (Mateus
5:11-12).
"Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim
faziam seus pais aos falsos profetas" (Lucas 6:26).
Obviamente, ser parte de uma pequena minoria da qual se fala mal, não é,
necessariamente, um sinal de que maioria esteja certa. David Koresh e Jim Jones
morreram no erro.
Meu
ponto de vista é que não se podem usar os números para decidir se as pessoas
estão ou não estão certas. Precisamos conferir os seus ensinos com a Escritura.
Nossa linha padrão é a Bíblia, não a calculadora.
Capítulo 12
O Catolicismo da Nova Era
A
Nova Era é realmente o ressurgimento do velho paganismo ocidentalizado e
revestido de um vocabulário moderno. Ela nega as doutrinas e a moralidade
básicas do Cristianismo. Mas, apesar disso, existem padres e freiras católicos
promovendo abertamente as crenças e práticas da Nova Era.
Darei informações documentadas de autores católicos sobre este assunto. Um
deles é um repórter católico, o qual passou mais de doze anos
obtendo informações e testemunhos oculares em primeira mão. Existem
também artigos na Internet que vocês podem ler sozinhos. Vou dar os endereços
dos mesmos.
Como veremos, existem
padres e freiras que promovem rituais pagãos, atividades ocultistas, práticas
religiosas hinduístas, adoração às "deusas'", bruxaria e
"canalização" (falar com espíritos através de pessoas). Elas negam as
doutrinas fundamentais do Cristianismo, como por exemplo, que Jesus morreu para
salvar-nos dos nossos pecados. Também renunciam à tradicional moralidade
cristã.
Se
vocês tiverem dificuldade com as instruções seguintes, vou entender. Comigo
acontece o mesmo. Mas os fatos não desaparecem, simplesmente porque não
gostamos deles.
Randy English é católico.
Ele escreveu "O Unicórnio no Santuário: o Impacto da Nova Era Sobre a
Igreja Católica". Segundo England, os conceitos da Nova Era são
ensinados em retiros, encontros de oração e conferências educativas (Nota 1 http://marianland.com/errors024.html)
A teologia do
padre jesuíta Teilhard de Chardin abriu a porta para os conceitos da Nova Era
penetrarem na Igreja Católica. (Unicorn,
p.s. 78-95).
Isso conduziu
à criação de "centros de espiritualidade" e ao Feminismo Católico, os
quais serão discutidos mais tarde (ps. 118-134). [No Brasil um dos píoneiros
desses "centros de espititualidade" foi o ex-padre Huberto Rhoden].
Thomas Merton
foi um monge trapista. Ele ensinava que cada forma de experiência mística é
válida, não importa qual seja a fonte. Ele exaltava o Hinduísmo e o Budismo.
Merton desejava a união de todas as religiões do mundo. (Unicorn,
ps. 75-77). - Randy English, "The Unicorn in the
Sanctuary: The Impact of the New Age on the catholic Church", (
Vocês podem ler revistas e
sumários do livro de England na Internet.
http://www.tanbooks.com/books/unic1156.htm
Padres e
freiras estão ensinando os crédulos católicos a fazer meditação hinduísta, usar
as técnicas de vizualização e cultivar os espíritos guias. Randy England diz
que os espíritos guias são demônios (Unicorn,
ps. 3 e 77). Desse modo, uma
pessoa que cultiva espíritos guias, está realmente invocando demônios e
convidando-os a controlar a sua vida.
Um padre
jesuíta ensina aos padres, freiras e leigos católicos a meditação oriental,
usando espíritos guias. Padres e feiras ensinam técnicas de oração, as quais
não são, de modo algum, orações no sentido cristão. Pelo contrário, elas
resultam em estados alterados de consciência e susceptibilidade à influência
demoníaca. Um padre franciscano ensina os católicos a
"manipular" a realidade com a assistência de "seres
espirituais" (isto é, demônios). Ele tem influência, especialmente, entre
as freiras. Aos católicos é ensinado que a sua "espiritualidade" será
melhorada com as técnicas da Nova Era, tais como Yoga, práticas das religiões
orientais e meditação ocultista. Algumas escolas católicas já não ensinam os
Dez Mandamentos, nem as doutrinas fundamentais do cristianismo, como a
Ressurreição. Em vez disso, promovem um governo mundial não cristão. (Unicorn,
ps. 6-9 e 135-146).
Mitch Pacwa é
um padre jesuíta envolvido com a Nova Era, desde o tempo do seminário. Ele
escreveu o livro "Os Católicos e a Nova Era". (Se vocês
procurarem o livro no site Amazon.com, poderão
ler nove páginas do mesmo).
Segundo Pacwa,
agumas paróquias católicas dão palestras sobre astrologia, canalização e eneagrama
(uma nova modalidade de análise pessoal. Ele se tornou perito no assunto e o
ensinou a outros padres. (Nota 2 - Mirch Pacwa,
"Catholics and the New Age" (Ann Arbor, Michigan: Servant
Publications, 1992". O assunto pode ser encontrado na
Internet.)
No período
entre 1970 e 1980 (quando eu ainda era católica), entrei em três novas coisas
promovidas pelos padres católicos. Primeiro, um padre católico me recomendou
auto-hipnose e me deu fitas cassetes para consegui-lo. Felizmente, eu jamais
escutei essas fitas, pois já sabia que todo tipo de hipnose é espiritualmente
perigoso.
Segundo, alguns amigos católicos recomendaram, entusiasticamente, que eu
frequentasse palestras sobre "Oração Centralizada" , as quais eram
dadas por um padre. Felizmente, não pude assistir essas
palestras. Comprei o livro do padre, mas achei-o estranho e não li
muitas páginas do mesmo. Aprendi no livro de Randy English que a "Oração
Centralizada" é semelhante à Meditação Silva (também chamada
Controle Mental Silva. Ela envolve estados de consciência alterada e
espíritos guias. (Unicorn, ps.
143-146). [A UNIVERTI, Universidade da Terceira Idade, onde a tradutora
estuda, tem um curso de "Eneagrama", que tem feito o maior sucesso.
Claro que ela não tem freqüentado as aulas do mesmo].
Terceiro, fui
a um retiro católico dirigido por padres. Para o máximo de minha surpresa, a
Psicologia de Carl Jung foi ensinada em todo esse retiro. Além disso, a
livraria vendia livros que discutiam a espiritualidade em
termos que não me pareciam cristãos. Um dos livros falava sobre
"encontrar a deusa em nosso íntimo". Segundo Randy England, Jung era
um ocultista que possuía espíritos guias.
Em cada uma
dessas situações, eu tinha um desejo genuíno de ficar mais perto de Deus. Fui
até os padres católicos, buscando treinamento em como orar melhor, procurando
maneiras de fortalecer minha vida espiritual. Contudo, em vez de me oferecer
itens cristãos, esses padres católicos me ofereciam apenas as coisas mortais da
Nova Era. [Quando era católica a tradutora se confessava com um padre
italiano. Ele vivia pregando revolução armada nas homilias da missa, o que a
levou a abandonar a ICR e começar a ler a Bíblia FIEL. Resultado, encontrou Jesus e nasceu de novo.]
Em Mateus
7:9-10, Jesus diz que se os nossos filhos nos pedem pão (alimento), não lhes
damos uma pedra (algo inútil). E se eles nos pedem peixe (algum alimento), não
lhes damos uma serpente (algo mortal). Contudo, quando eu pedi àqueles padres
católicos algo para me alimentar, eles me ofereceram coisas letais. Segundo
Randy English, Donna Steichen e Mitch Pacwa, minha experiência não foi a única. Coisas idênticas têm acontecido a muitos católicos.
Feministas Católicas
As informações seguintes sobre as feministas católicas vêm do livro
"Unholy Rage" (Ira Profana). Algumas dessas informações podem ser
encontradas na Internet. Se vocês buscarem o livro na "Amazon.com",
poderão ler 25 páginas do mesmo. (Nota 3).
Donna Steichen (jornalista católica) escreveu "Ungodly Rage: The
Hidden Face of Catholic Feminism" ("Ira Profana: a Face Oculta
do Feminismo Católico").
Ela passou
doze anos coletando informações em primeira mão. O livro é embasado em
coisas que ela viu e ouviu pessoalmente, como também nos escritos das
feministas. Ela é uma boa repórter, dando nomes, datas, citações, além de uma
porção de detalhes realistas.
John F. McCarthy, "The
Whole Truth About Catholic Feminism" (Artigo de seis páginas baseado
no livro "Ungodly Rage") é um padre católico. Ele ficou
obviamente aborrecido com certas coisas que as feministas católicas têm feito.
Essa raiva está patente em seu artigo. Seu ponto de vista é diferente do de
Donna Steichen. Ela apresenta, cuidadosamente, fatos e
documentos, deixando que os fatos falem por si mesmos).
As líderes feministas
católicas ensinam que toda forma de expressão sexual é boa (até mesmo o incesto
e o sado-masoquismo). Elas oferecem ensinos estratégicos sobre como libertar
das inibições sexuais os seus alunos, de modo que estes fiquem livres para se
expressar sexualmente. Dizem elas que todo ato de "amor" e
prazer é um ritual que honra a deusa. Seu objetivo, publicamente declarado, é
redefinir a sexualidade e a moralidade. Donna Steichen indagou algumas freiras
feministas sobre esses ensinos. As freiras concordaram entusiasticamente com os
ensinos e com o sistema moral que eles refletem. (Ungodly Rage, ps.
41-45, 150 e 176-177).
Em 1985, Mrs. Steichen
assistiu uma conferência sobre "Mulheres e
Espiritualidade". (Vejam informações nas ps. 29 à p. 63, do seu livro).
As Irmãs Escolares de Notre Dame (SSND) [Uma universidade Jesuíta]
estavam profundamente envolvidas. Algumas delas deram palestras durante a
conferência. Muitas outras assistiram a conferência.
Elas auixiliavam com preparações, permitindo aos assistentes permanecer em seu
"Centro do Bom Conselho Educacional" . Desse
modo, a conferência teve um impacto maior sobre toda a comunidade de freiras
que ensinavam.
O padre católico capelão de São Benedito (uma escola católica próxima) anunciou
a conferência e conseguiu transporte para as mulheres que desejassem ir.
Membros da faculdade e estudantes compareceram. Donna Steichen entrevistou o
padre. Ele havia estudado o programa e estava a par da natureza do mesmo.
Também o aprovava.
A conferência era um evento ecumênico. Dezesseis das preletoras eram católicas
(freiras, ex-freiras e leigos). A maioria das mulheres que assistiram era
constituída de católicas. Entre elas se encontravam freiras, professoras de
escolas paroquiais e de colégios católicos, membros de escritórios de agências
católicas de aconselhamento, administradoras paroquiais e mulheres leigas. Em
outras palavras, muitas assistentes eram mulheres que ocupavam posições de
autoridade e influência.
A conferência era também assistida por feiticeiras professas e por
lésbicas assumidas, que professavam ser cristãs.
As preleletoras promoveram a adoração à deusa, bem com a exploração da
sexualidade "sagrada". Foi promovido um sentimento de mentalidade
vítima. A idéia de pecado foi ridicularizada. Conforme as preletores, o único
pecado é o sexismo. A maioria das palestras incluía rituais pagãos.
A maioria das preletoras ignorava completamente Jesus, mas Rosemary Ruther
falou que algumas pessoas poderiam desejar conservá-lo como um
"símbolo" . Ruther declarou publicamente que
o objetivo do feminimo católico é dominar a Igreja Católica. E para fazer isso,
é necessário que ele tenha uma aparência de Catolicismo legítimo.
Ruther disse que as mulheres deveriam estabelecer "covis" e grupos de
mulheres eclesiásticas, ou então criar locais de refúgio, nos quais as mulheres
membros de igrejas pudessem ficar livres para expressar os seus verdadeiros
sentimentos. Ela disse que os grandes grupos deveriam ser subdivididos em
grupos de 13 membros, porque 13 é o número de um "covil" (Termo usado
para um grupo de bruxas).
Steichen entrevistou muitas das assistente. Nenhuma
das mulheres católicas viu conflito algum entre o seu Catolicismo e a
assistência à tal conferência. Elas até defenderam a
adoração aos deuses pagãos, dizendo que isso não entra em conflito com o
Catolicismo. Mrs. Steichen perguntou-lhes se os primeiros mártires estavam
errados, quando encararam a morte por não querer
adorar os deuses pagãos. As mulheres não quiseram discutir o assunto. Apenas
responderam que as coisas agora são bem diferentes.
Mrs. Steichen também entrevistou algumas mulheres protestantes que estavam
perturbadas com a conferência. Creio que se as mulheres católicas tivessem sido
bem alicerçadas na Escritura, elas teriam ficado menos susceptíveis ao engano.
No domingo de manhã, três cultos feministas estavam disponíveis às
participantes. Um deles era um ritual Wicca, assistido por quase a metade das
mulheres (inclusive Donna Steichen). Como parte do ritual, as participantes pronunciavam
encantamentos. (A Wicca é uma religião embasada na bruxaria. Ela envolve
adoração à deusa, rituais e encantamentos).
Quando terminou o ritual, Donna Steichen indagou a uma das participantes se ela
era uma freira. A mulher respondeu que não, mas disse que tem visto uma porção
de freiras nesses rituais.
O movimento católico feminista cresceu em número e influência. No ano seguinte, 1986, uma Conferência de Mulheres
na Igreja foi assistida por 2.500 mulheres, das quais 85% eram freiras
(isto é, mais de 2.000 freiras). Uma das preletoras falou que as mulheres
deveriam livrar-se do "falso deus" do Cristianismo e criar um
"deus mitológico" para substituí-lo. Disse que as mulheres precisam
"exigir sua realidade", através da "sexualidade holística".
Outra preletora falou que a Escritura deve ser radicalmente transformada, no
sentido de apoiar a agenda feminista. Um exemplo disso é a interpretação da
preletora sobre o que aconteceu no Jardim do Éden. Ela disse que quando Deus
baniu a serpente, ele estava banindo, patriarcalmente, a deusa e, portanto, banindo a liberdade de Eva se expressar
sexualmente. (Ungdly Rage,
pas. 123-124 e 145-156).
Cerca de 200 das freiras assistentes usavam hábitos e véus. A princípio Dona
pensou que elas não deveriam ter observado a natureza da conferência, quando
decidiram vir. Contudo, após ter entrevistado algumas, cada uma delas afirmou
ter apreciado a conferência e concordado com a agenda da mesma. Uma delas
havia sido ortodoxa em suas crenças, até que freqüentou uma classe de verão na
Universidade Notre Dame, alguns meses antes da conferência. Como resultado da
classe, ela se tornou uma feminista radical. (Ungodly Rage, p. 133).
Alguns clérigos católicos apoiam as radicais feministas católicas. Essa
conferência foi realizada sob os auspícios de bispos e padres católicos.
Conselheiros da conferência incluíam quase 20 bispos e 15 padres. Eles não
queriam que seus nomes fossem conhecidos, provavelmente em razão da natureza
controversa do evento (Ungodly Rage,
ps. 152-153). [Leiam Efésios 5:1-21, por favor]
Em outubro de 1987, uma Conferência de Mulheres na Igreja foi assistida
por 3.000 mulheres. A maioria era constituída de católicas. Muitas eram freiras
e ex-freiras, envolvidas no ensino, serviço social e ministério pastoral. Em
outras palavras, eram mulheres ocupando confiáveis posições de liderança,
influência e autoridade. (Ungodly
Rage, p. 154).
Os preletores identificaram a sexualidade com a espiritualidade e com a identidade
de uma mulher. Disseram que "apossar-se da sexualidade" é a chave
para o poder feminino. Elas elogiaram o lesbianismo e o auto-erotismo,
chamando-os de coisas boas, que honram a deusa. Uma preletora lésbica afirmou
que o lesbianismo é uma forma da religião da deusa [Essa deusa, ao que tudo
indica, é a deusa Gaia, Terra, isto é, a serpente do Éden, portanto o próprio
Satanás - aTradutora]. As preletoras
promoveram o aborto. Uma delas disse publicamente que no sentido de promover a
sua religião feminista, elas precisam da ICR institucional, por causa do
seu poder global e de sua influência de amplo alcance. As palestras
incluíam instruções sobre o animismo (adoração aos espíritos da natureza), com
rituais que eram uma combinação de feminismo e práticas americanas nativas. (Ungodly Rage, ps. 150-154 e 173-183).
Mary Hunt disse que para o movimento católico feminista sobreviver ele
necessita da influência da geração futura. Então, esse é um problema sério para
um movimento amplamente fundado por freiras e laicato lésbico, visto
como, geralmente, elas não têm filhos. Desse modo, elas precisam influenciar os
filhos de outras pessoas. Mary Hunt falou da necessidade de criar locais para
influenciar crianças, inclusive escolas, centros de retiro, manipulação do
pensamento e centros teológicos femininos. (Ungodly Rage, ps. 185-186).
A maior parte destes já estava em
andamento, quando Dona escreveu o livro supra citado, em 1991. As participantes
da conferência eram, principalmente, professoras de colégios,
freiras de centros de retiro e mulheres que trabalham com a juventude. Outras
estavam em posições que as possibilitavam infuenciar as crianças e a juventude católicas. As participantes da conferência
incluíam ainda mulheres administradores de escritórios de chancelarias e de
paróquias. Essas posições as capacitam a influenciar todo tipo de programas,
retiros e palestras oferecidos nas paróquias católicas.
Uma
das participantes era uma freira carmelita, fundadora da Associação
das Irmãs Contemplativas. Ela disse que embora essas irmãs
contemplativas tivessem começado "orientadas por Deus"
, mais tarde elas haviam mudado o seu foco para o "misticismo e o
feminismo". Elas incorpararam tradições pagãs à sua adoração e
meditação. (Nota 4 - Ungodly Rage, ps. 182-183).
(Vocês podem ver a descrição de uma Conferência de Mulheres na
Igreja na Internet, com citações e descriçção detalhadas do ritual pagão. O livro é de Kathleen Howley, "Catholic
College Welcomes Feminists, Bans Rosary", na edição online de
"Catholic World News", 24/04/1996:
Esta conferência foi
prormovida em 20/04/1996, no Emannuel College (Um colégio católico em Boston).
Starhaw (uma feiticeira) liderou um ritual pagão dedicado à deusa.
Como veremos,
comunidades religiosas inteiras têm sido infestadas com o feminismo católico.
Joleene Unnerstall era membro das Irmãs Escolares de Notre Dame (SSND).
Abandonou o convento para se tornar uma formalizadora de transe (ela usa
transes e hipnose). Ela desenvolveu uma conferência chamada "Elevação
do Espírito Feminino", que inclui conferência sobre a reencarnação, "a deusa interior", o uso de
cristais e a canalização. Essa conferência da "Elevação do Espírito
Feminino" foi realizada na matriz
paroquial da SSND. Outra freira dessa organização ensina o Contole
Mental Silva, dando, inclusive, classes de projeção astral e
"mensagens espírituais". As freiras da SSND também têm estado
fortemente envolvidas com a Coalizão Católica pelos Direitos Civis dos Gays.
(Ungodly Rage. 342).
As irmãs de
São José do Carondolet dirigem o Colégio Fontbonne. Elas convidam as freiras do
movimento "Elevação do Espírito Feminino" para fazer uma
conferência em seu colégio, duas vezes ao ano. (Ungodly Rage, ps. 106-107). Os pais
católicos que se sacrificaram para enviar seus filhos aos colégios católicos
provavelmente jamais esperavam que eles fossem treinados na canalização e na
adoração à deusa.
Pessoas que
têm tido consideravel influência no movimento feminista católico são Mathew Fox
e Rosemary Ruther. Discutiremos Fox mais tarde.
Ruther é uma
teóloga feminista católica, lésbica assumida. Ela
desenvolveu uma teologia de encontro de casais lésbicos. Seus livros incluem
"Gaia e Deus: Uma Teologia Eco-Feminista da Cura pela Terra" e
"O Feminismo Religioso e o Futuro do Planeta: Uma Conversa
Cristã-Budista".
Mathew Fox
As informações
seguintes a respeito de Fox provêm do capitulo 6 do
livro de Randy English, "The Unicorn in the Sanctuary". O
título é "A Igreja Feminina, a Bruxaria e a Deusa".
Este capítulo está disponível num site católico: (Nota 5).
Como padre
dominicano, Mathew Fox promovia a Wicca, o paganismo e a adoração à deusa, na ICR.
Durante
anos ele falou para confiantes padres, freiras e leigos católicos que o
Espírito Santo queria que eles adotassem essas práticas. O Instituto para a
Cultura e Criação da Espiritualidade foi fundado por Fox. Ele está localizado no "Holy Names College"
(Colégio dos Nomes Sagrados), um colégio católico dirigido pelas freiras, Irmãs
dos Sagrados Corações de Jesus e Maria). Os membros do escritório do
colégio incluíam uma praticante de bruxaria, Satrhawk, uma sacerdotisa voodoo,
um shamanista (animista que adora a natureza) e um psicólogo jugueriano.
Stahrawk é a sumo-sacerdotisa de um covil de bruxas. O Instituto tem
desenvolvido uma liturgia católica embasada em fontes da Wicca.
Mathew
Fox nega a existência do pecado, exceto uma coisa, que é não abraçar a Nova
Era. Ele prega a espiritualidade sensual, o hedonismo e o "ecstasy", afirmando que "o uso inteligente de
drogas" é um auxílio à oração. Ele promove a bruxaria, pública e
diretamente.
As
informações seguintes sobre Fox provêm de um artigo escrito pelo padre católico
Mitchel Pacwa. O título é "O Catolicismo para a Nova Era: Mathew Fox e
a Espiritualidade Centrada na Criação". Este artigo está na Internet.
Informações sobre as organizações de Fox vêm de Web sites. Eles dão ainda o
endereço da transcrição de uma entrevista com Fox, feita por um grupo da Nova
Era, que muito o admira. Esses web sites vão possibilitar vocês a ver com os
seus próprios olhos os tipos de coisas em que Fox crê e a maneira pela qual ele
as expressa. (Mitchell Pacwa, padre jesuíta, autor da
obra supra citada:
Fox
é o fundador, presidente e editor chefe da revista chamada "Criação".
Vocês podem ter uma idéia daquilo em que ele acredita pela parte artística de
suas revistas. A edição de julho/agosto de 1991 da "Criação"
apresenta uma pintura de Jesus Cristo nu, sentado em posição
de lotus, com chifres na cabeça. A edição de maio/junho de 1992
apresenta uma pintura intitulada "O Cristo Coati Qetzal", mostrando a
serpente asteca com a face de Jesus Cristo.
Mathew
Fox é um preletor popular de grande influênciua. Ele endossa a
homossexualidade. Ele nega o pecado original e a redenção. Diz que
precisamos embarcar numa busca do "Cristo Cósmico" e, para
fazê-lo, precisamos parar de procurar o "Jesus Histórico."
Segundo Fox, a verdadeira espiritualidade gira em torno de Eros. Diz que
a Santa Comunhão deveria ser "íntima e erótica". Diz que a
espiritualidade deveria ser sensual e promove a "liturgia dos sacramentos
sensuais". Ele ensina que as pessoas de todas as religiões devem se
unir em um "nível místico". Ele promove publicamente a
bruxaria, o shamanismo, a astrologia e as religiões pagãs. Elogia os escritos
da bruxa Stahrawk, bem como a sua visão de um reavivamento do culto à deusa.
Fox diz que o "Salvador pessoal" do Cristianismo é antropocêntrico e anti-místico. Ele ensina que os cristãos devem converter-se
a um Cristianismo do Cristo Cósmico.
Em
1991, Fox foi ordenado a abandonar o Instituto para a Cultura e
Espiritualidade da Criação (Oakland, California) e regressar a Chicago, ou
então ser demitido de sua ordem religiosa. Ele rebelou-se, abandonou a ICR
e se tornou um pastor anglicano. Fundou a Universidade da Espiritualidade da
Criação (também localizada em Oakland) e se fez o presidente da
mesma. Fox, Stahrawk e as sacerdotisas voodoos deixaram o Instituto (no
Colégio dos Nomes Sagrados), a fim de se juntarem à Universidade da Espiritualidade
da Criação.
Mesmo
tendo Fox deixado o Instituto, este ainda existe, no Colégio dos Nomes
Sagrados. Contudo, o seu nome foi mudado e agora se chama Centro Sofia
de Cultura e Espiritualidade. Ele dá graus de diploma em Espiritualidade da
Criação. A julgar pelos seus cursos e faculdades, ele é inteiramente da Nova
Era, com uma forte influência de shamanismo, religiões africanas e
"eco-feminismo". Vários cursos parecem ser da Wicca.
Embora
não sendo mais católico, Fox continua a ter uma vasta influência entre os
católicos, através de padres e freiras influenciados pelos seus ensinos. Sua
influência continua a existir também entre os católicos treinados no Centro
Sofia de Cultura e Espiritualidade, no Colégio dos Nomes Sagrados.
Os
livros de Fox são vendidos tanto em livrarias católicas como da Nova Era. Seus
livros são apresentados nas casas católicas de retiro. São usados por freiras.
Estes não apenas influenciam as freiras, como também os católicos que estão sob
a influência dessas freiras. (Por exemplo, outras freiras ou estudantes, ou
ainda os católicos que freqüentam esses retiros).
Um
dos livros de Fox tem como título "Whee!We,
Wee All the Way Home: (Vamos, Vamos todos para casa), "Um Guia para
a Espiritualidade Profética e Sensual". (É sério. Não estou brincando,
podem conferir vocês mesmos, no site Amazon.com.). O outro tem como título
"Como Se Tornar um Urso Musical Místico: Espiritualidade à Moda
Americana". Outros livros incluem "Um Rio, Muitos Muros
"; A "Sabedoria Explodindo da Fé Global". E "Explorando
o Arquétipo do Cristo Cósmico".
Fox
é co-autor de um livro intitulado "Brotando da Espiritualidade",
com Christian de La Huerta, o fundador do Q-Espírito. Segundo a capa,
este livro "apoia a unidade com 'Queer', quando ela desperta".
Vocês podem ver a capa e algumas páginas do livro no site Amazon.com.
Por
causa dos ensinos de Fox, algumas freiras têm incorporado rituais da
Wicca em seu culto. Algumas freiras estão ensinando as teorias da "Espiritualidade
da Criação" às crianças, negligenciando doutrinas fundamentais
como o pecado e a redenção, doutrinas em que Fox não acredita.
Cultivando a Amargura
Líderes do Movimento Católico Feminista exortam as mulheres a cultivar a ira
contra o patriarcado. Isso é contrário à Escritura, a qual nos exorta a evitar
a amargura: "Segui a
paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; tendo
cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de
amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém
seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito
de primogenitura. (Hebreus 12:14-16).
A Concordância Strong define a palavra "profano" como
"pagão" e "mau". A Bíblia conecta a amargura com o fracasso
em corresponder à graça de Deus, prejudicar outras pessoas, praticar a
imoralidade sexual, ter um comportamento pagão e privar alguém da herança
espiritual.
O movimento católico feminista encoraja as mulheres a se tornarem amargas,
permanecerem amargas, chamando isso de virtude. E quando as freiras fazem algo,
elas o fazem zelosa e completamente.
Donna Steichen diz que as freiras feministas podem ser "malvadas,
irracionais, inescrupulosas e destrutivas" .
Muitas delas são devotadas às suas "carreiras" e recusam deixar a ICR,
mesmo quando já não acreditam mais em seus ensinos. Permanecem em suas posições
com o intuito de destruir a Igreja, como sabemos, e criar uma nova religião
feminista em lugar desta. (Ungodly Rage, p. 26). Como veremos, o
movimento feminista tem resultado no prejuízo de muitas
católicos.
Doutrinação
Involuntária da Nova Era
As madres superioras e educadoras católicas têm estado expostas aos rituais e
doutrinação da Nova Era, quando não esperavam por isso e nem estavam preparadas
para isso, o que é de estratégica importância para o movimento feminista
católico. Se você doutrina uma madre superiora, então influencia todas as
freiras do seu convento. Se você doutrina uma educadora, então influencia todos
os seus estudantes. Se uma dessas estudantes é uma freira, então ela irá
influenciar as freiras do seu convento. Em suma, as educadoras feministas podem
influenciar suas colegas, espalhando, desse modo, a influência do movimento
feminista em todo o sistema educacional.
A liderança da Conferência de Mulheres Religiosas tem uma Assembléia
Nacional para as madres superioras dos conventos. Em 1991, essa
Assembléia assumiu os ensinos feministas e um ritual diário, durante o
qual as freiras cantavam "Vinde às trevas" e invocavam os espíritos
da morte. Esta foi asssistida por novecentas superioras e suas assistentes, as
quais, em seguida, regressaram aos seus conventos e lá influenciaram suas
freiras. (Nota 7 - Madre John Marie, "Contaminated Cristianity",
em "Praise Him" , outubro, 1991, vol. XVII, No. 10, ps. 13-14).
Havia mais coisas envolvidas do que os ensinos feministas, os quais eram dados
por preletoras e modelados durante o ritual. Os rituais pagãos podem resultar
em influência demoníaca sobre os participantes. Tendo sido uma freira, fico
arrepiada só de pensar o que me aconteceria, estando sob a autoridade de uma
madre superiora que estivesse sob influência demoníaca.
Jean Houston era a diretora da Fundação Para a Pesquisa Mental e ex-presidenta
da Associação de Psicologia Humanista, e fala freqüentemente nas
conferências da Nova Era. Em 1982, 1984 e 1989, Jean Houston fez um discurso
aos educadores católicos, na convenção da Associação Católica Nacional de
Educação. (Ungodly Rage, ps. 242-245).
Entre 1985 e 1988, esta associação teve um "Projeto de Educação do
Futuro". Outras vinte organizações educacionais participaram da mesma.
Isso foi contado como sendo uma preparação para futuras necessidades. Contudo,
na realidade, foi uma doutrinação de líderes da Nova Era na educação católica.
(Ungdly Rage, ps. 244-245).
As freiras católicas feministas ensinam a espiritualidade da Nova Era nas
escolas paroquiais e nos colégios católicos. Elas traem a confiança dos pais
católicos que enviam seus filhos a essas escolas.
Mundelein é um colégio de mulheres católicas, o qual é dirigido pelas Irmãs
de Caridade da Bendita Virgem Maria. É afiliado à Universidade Loyola, a
qual é dirigida por padres jesuítas. Em março de 1985, uma conferência chamada
"A Deusa e as Mulheres Bravias" foi realizada no Mundelein.
Essa conferência foi repetida ali, em 1986. Também, em 1986,
foi feito um programa no Mundelein, intitulado "Sua Santidade,
Jovem, Mãe, Matrona". O programa honrava a "deusa tripla" da
bruxaria. Ele incluía um ritual antigo, isto é, um ritual de iniciação à
bruxaria. O Depto. de Religião do Mundelein fez os arranjos para esse programa
(Ungodly Rage, ps. 79-91).
Os pais católicos que enviaram suas filhas ao Mundelein não esperavam que a estas fossem ensinados a adoração à deusa e os rituais de
iniciação à bruxaria. Provavelmente imaginavam estar protegendo suas filhas, ao
enviá-las para um colégio católico dirigido por freiras.
O Colégio Heythrop (Londres) é dirigido por padres jesuítas. Em janeiro de
2002, esse colégio contratou uma bruxa assumida para ali ensinar
psicologia da religião. Isso foi feito com a aprovação do padre jesuíta,
presidente do colégio. (Nota 8).
Os pais
católicos que se sacrificaram para enviar seus filhos ao Colégio Heythrop não esperavam tê-los colocado sob a influência de um ensino de
prática da bruxaria. Muito embora o seu assunto especial não seja a bruxaria,
suas crenças e valores na bruxaria influenciarão suas visões, tanto na
psicologia como na religião, e o modo como esta os apresenta. Além disso, os
professores podem ter uma influência pessoal sobre os estudantes. [A
influência dos jesuítas nos dois países baluartes do Protestantismo no Ocidente
tem levado esses países a abandonar os ensino da Bíblia e optar pelas religiões
pagãs - a Tradutora].
Itens
Relacionados
Mathew Fox
não é o único padre católico que ensina a espiritualidade da Nova Era. Existem
outros. Um exemplo é o padre jesuíta George Maloney. Ele escreveu o livro
"O Misticismo e a Nova Era: A Consciência Crística na Nova Criação" . Os seguintes padres católicos ensinam a
espiritualidade da criação de Fox: Thomas Berry, Roland Murphy, Rcihard Rhor,
Cletus Wesselse Ken Butigan.
Existe um
mosteiro beneditino que se auto-denomina um "Ashram
Cristão". Ali se pode estudar misticismo,
religião comparada e música hindu. O dominicano Bede Griffiths é o encarregado
deste. Seus livros incluem "Revelação Cósmica: O Caminho Hindu Para
Deus" e "A Outra Metade de
Minha Alma: Bede Griffthis e o Diálogo Hinduista-Cristão."
Griffthis
combina o Catolicismo com o Hinduísmo. Outro padre combina o Catolicismo com o
Budismo. O dominicano Aelred Graham escreveu "Catolicismo Zen" e "Conversações: Cristãs e Budistas".
O padre
católico Edward Hays é um "expert" em oração. Ele dirige uma
"casa de oração" católica-hinduista repleta de estatuas de deuses
hindus. Ali se encontra também um crucifixo. Hays dá a Jesus o mesmo status que
dá aos vários deuses hindus. Essa "casa de oração" é popular e sempre
está completamente lotada. (Unicorn, ps. 72-74).
O padre
jesuíta Anthony de Mello dá conferências introduzindo os católicos às técnicas
orientais de meditação e oração, incluindo visualização e meditação
transcendental. Ele escreeu um livro intitulado "Sadhana: Um
Caminho para Deus". A capa mostra Jesus na cruz e uma pessoa sentada
em posição de lotus, meditando ao pé da cruz. (Unicorn, ps. 100-114).
Alguns
teólogos católicos ensinam ser "escandaloso" insistir em que Jesus
Cristo foi o único a ter o status de Salvador. Dizem que isso criou uma
pedra de tropeço para unir os povos de outras religiões, tais como
budistas e hinduistas. Um centro católico de espiritualidade apresenta leituras
dos "livros sagrados" de muitas "fés", celebra festivais
pagãos e inclui estatuas de Buda e Vishnu em sua capela. Em 1998, uma
celebração do Advento Católico incluía frades e freiras budistas. Há vários
sites devotados a facilitar o "diálogo" entre católicos, budistas, e
hinduístas. (Nota 9 - Bernard D. Green, "Catholicism
Confronts New Age Syncretism". Green é um padre católico).
O
Centro Ursulino Sofia (dirigido por freiras ursulinas) apresenta
passeios em labitintos, Reiki, e programas espirituais inspirados nas religiões
não cristãs. (O Reiki envolve a manipulação da Nova Era nos campos
"energéticos" e a transferência de "energia" a outras
pessoas). Suas lojas vendem material para realizar Reiki, Yoga e T'ai Chi.
Oferecem também classes para treinar as pessoa ao
Reiki. (Nota 10). Buscar na Internet.
Conheço
um homem que foi para um seminário católico com a intenção de ser padre. Um dos
seus professores do seminário recomendou-lhe alguns livros escritos por autores
da Wicca. Ele foi iniciado nesses livros. Uma coisa levou a outra e ele acabou
se tornando um sacerdote da Wicca, em vez de padre católico.
(Eventualmente ele nasceu de novo, tornando-se cristão, e abandonou a Wicca).
Alguns
amigos meus se envolveram com uma organização da Nova Era. Assistiam palestras
que incluíam treinamento em shamanismo, reencarnação e cartas de Tarot. Eles me
contaram que havia freiras que participavam dessas pslestras.
A Moral da Nova Era
Notre
Dame é uma universidade católica muito conhecida. É dirigida pelos Padres
(jesuítas) da Santa Cruz. Durante o período deste ano (2002), alguns estudantes
da Notre Dame e membros da faculdade estão produzindo uma peça pornográfica
lésbica. O título da mesma é "Monólogos da V..." (Esse
"V" se refere ao órgão feminino da reprodução. Esta palavra e sua
correspondente vulgar são acintosamente apresentadas na peça) (Nota 11 -
Bud Macfarlane, "Our Lady Weeps: V-Monologues Comes to Notre Dame") .
Na
peça, uma mulher de 24 anos apanha uma garota de 13 anos, embriaga a jovem e a
seduz. (Isso é abuso declarado). Há um coro cantando obscenidades como um mantra.
A peça é obcecada pelo órgão reprodutor feminino (Descupem-me, mas se é
horrível ler o resumo da peça, imaginem seus filhos assistindo-a. Ou tomando
parte na mesma? E numa escola católica, onde vocês imaginam que eles estejam
seguro, guiados por padres e freiras católicos).
Esta peça está sendo apresentada com a aprovação do presidente da Notre
Dame. O Santa Maria é dirigido pelas freiras da Santa Cruz. Uma das atrizes da
peça é uma irmã da Santa Cruz, faculdade ligada à Santa Maria. A freira usa uma
camiseta que diz: "você pode falar V...?", cantando
obscenidades. (Nota 12 - E. Michael Jones,
"V-Day at Saint Mary's College", na
revista "Culture Wars").
Não
imagino como seria presenciar uma freira fazendo isso. Uma freira que faz parte
do seu colégio. Uma figura de autoridade. Uma freira que a gente chama
"Irmã". Uma feira que deveria ser um exemplo de religião e
moralidade. Uma freira que se supõe encarnar a pureza consagrada.
No
ano passado, essa peça foi encenada na Universidade Georgetown, prestigiosa
universidade católica dirigida por padres jesuítas. O editor chefe do jornal da
universidade ("The Hoya") escreveu um artigo sobre a peça. Ele
descreveu o enorme entusiasmo da audiência durante as cenas mais fortes da
peça, criticando a direção da Universidade Georgetown por ter permitido que tal
peça fosse ali encenada. Foi despedido e o seu artigo jamais foi publicado. (Nota
13). (Michele Malkin, "Colunist
Dropped for Exposing Feminism" (Colunista Demitido Por Ter Criticado o
Feminismo), 31/03/2000. Michele Malkin é um colunista de jornal sindicalizado.
Ver o arrigo na Internet.
Wendy
McElroy, "Feminists Who Celebrate Rape", (Feministas que
Celebram o Abuso) 02/04/2000. http://www.spiritone.com//~law/celebrate.html).
"V-Monologues"
foi também encenada nas seguintes universidades e colégios
católicos:
The
University of Detroit Mercy, dirigida pelos padres jesuítas e Irmãs da
Misericórdia, (16/03/2002) (Nota 14).
Loyola
University, dirigda pelos padres jesuítas (14/02/2001) (Nota 15).
("News Briefs from Loyola
World",
Villanova
University, dirigida pelos padres agostinianos (15/10/2000) (Nota 16).
Marist
College, dirigido pelos Irmãos Maristas (14/02/2000. (Nota 17).
Beth Levy, "The V-Monologues",
in
Marquette
University, dirigida pelos padres jesuítas (Nota 18).
(Artigo
da "The Truth", Inverno 2000. Receberam a "Comenda
Millstone" para os colégios católicos que escandalizaram as pessoas as
pessoas, apresentando peças).
Fordham
Univesity, dirigida pelos padres jesuítas (Nota 19).
("Was V-Day Celebrated in Your
Campus?", Claire Booth Lee Policy Institute)
A
peça é contrária aos padrões morais da maioria dos católicos, incluindo os pais
católicos que se sacrificam para enviar seus filhos às universidades e
colégios, como a Notre Dame, St. Mary, Georgetown, Mercy, Loyola, Villanova,
Colégio Marista, Marquette e Fordham.
Como Pôde Acontecer Isso?
Como pôde acontecer isso? Como foi que os padres e freiras puderam se tornar
tão enganosos? E como puderam homens e mulheres leigos
aceitar tão facilmente os ensinos da Nova Era dos padres e freiras, quando tais
ensinos contrariam claramente as práticas e doutrinas tradicionais do Catolicismo?
É facil enganar pessoas que a quem se pode ensinar o que devem pensar. E,
como veremos, a ICR afirma que é facil controlar o que os católicos
pensam.
Segundo a Lei Canônica (as leis oficiais que governam a ICR), dos
católicos é exigido submeter suas mentes e desejos a qualquer declaração
referente à fé e à moral, feita pelo papa e pelos concílios da Igreja.
(Nota 20 - Cânons 752, 1311 e 1312, do Código de Lei Canônica, já mencionado, ps. 247 e 409).
A ICR ensina que somente o Magistério da Igreja (o papa e os bispos em
comunhão com ele) tem o direito de interpretar a Escritura. Segundo a doutrina
católica, não é permitido a pessoas como nós interpretar sozinhas a Escritura.
Pelo contrário, devemos conferi-la sempre pela interpretação das autoridades da
Igreja. (Nota 21 - Catecismo da Igreja Católica, já
mencionado, # 85, 100, 891 e 2051).
Em outras palavras, os católicos são obrigados a usar os ensinos das
autoridades, a fim de conferir os ensinos da Escritura. Isso é o oposto do que
a Bíblia diz, isto é, que devemos usar a Escritura para conferir os ensinos
das autoridades.
O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte do Novo Testamento. Ele foi levado ao
Terceiro Céu e "ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito
falar". A ele foram dadas tão grandes revelações que Deus lhe enviou um
"espinho na carne", a fim de conservá-lo humilde (2
Coríntios 12:2-7). Ele era tão altamente considerado pelos apóstolos que
censurou Pedro publicamente (Gálatas 2:11-21).
Paulo foi um grande apóstolo, um martir e um herói da fé. Grande parte da nossa
teologia é embasada em seus escritos. Certamente ele possuía mais
autoridade do que qualquer papa ou bispo. Mas será que a Bíblia censura
quem questionava os ensinos de Paulo? Foram as pessoas obrigadas a submeter
suas mentes e desejos a qualquer coisa ensinada por Paulo a respeito de fé e
moral? Claro que não!
Prelo contrário, a Bíblia elogia o povo de Beréia, porque quando o
apóstolo Paulo pregou aquele povo, ele cconferiu para ver se o ensino dele não
era contra a Escritura. Os bereanos conferiam a Escitura diariamente, a fim de
ver se as coisas eram assim. (Atos 17:10-11). Deus deseja que o seu povo
confira as coisas pessoalmente, usando a Escritura, que é o nosso padrão.
A
Bíblia diz, na 1 Tessalonicenses 5:21: "Examinai
tudo. Retende o bem". Segundo a Concordância Strong,
"examinar" significa "testar". Devemos testar as
coisas, conferindo-as pessoalmente, usando sempre a Bíblia como nossa linha de
conduta. Se formos fiéis nessa prática, então poderemos nos tornar cristãos
maduros que não se deixam engodar por falsas doutrinas. Se falharmos nisso,
então ficaremos vulneráveis a todo "vento de doutrina" que aparecer.
Em
Efésios 4:14, lemos: "Para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com
astúcia enganam fraudulosamente".
Catolicismo e Paganismo
Historicamente,
o Catolicismo tem estado em combinação com o paganismo em vários países. E
culturas. Daí por que muitos católicos (inclusive padres e freiras) têm se tornado vulneráveis às crenças e práticas da Nova Era. A
seguir, veremos alguns exemplos da mistura do paganismo com o Catolicismo.
O voodo é
praticado na África, na América do Sul e nas Indias Orientais. Ele é também
praticado em algumas áreas dos USA. O Haiti e Nova Orleans se destacam nesse
ponto. O voodoo é uma mistura de Catolicsmo com a religião da África Ocidental.
Os praticantes invocam os "espíritos" (isto é, demônios) para
montar neles (possuí-los). As pessoas que praticam o voodoo praticam
regularmente, também, o Catolicismo. Por
exemplo, Marie Leveau (a rainha mais famosa do voodoo em Nova Orleans), ia à
missa diriamente. O voodoo envolve a magia negra, maldições e encantamentos. O
povo de Nova Orleans tinha medo de Marie Leveau (a rainha do voodoo), embora
ela se considerasse uma católica devota. (Nota 22 - "Voodoo",
"Voodoo in New
Em Cuba
celebra-se um festival anual em honra a S. Lázaro, numa combinação de ritual
católico e voodoo. Segundo o "Catholic World News", as celebrações
incluem a missa católica, oferendas de rum e cigarros, com peregrinos
carregando cruzes ou onerosos pesos acorrentados aos seus corpos. Em 1996, o
Cardeal Jaime Ortega de Havana rezou a missa. (Nota 23 - "Flock
to Saint Festival Combining Catholic, Voodoo Beliefs").
Na América do
Sul, animais são sacrificados durante a missa católica romana. O Arcebispo Buti
Tihagale, de Bloemfontein, tem promovido ativamente essa prática. O Arcebipo
Georg Daniel, de Pretoria, disse que o sacrifício de animais é feito nas
paróquias de sua diocese.
Há um vídeo
mostrando essa prática. Um padre católico abençoava galinhas e cabritos durante
a missa. Os animais eram assassinados. O sangue destes era derramado
dentro de um buraco, na parte externa da igreja. (Nota
24).
("Africa´s Catholics in Row OVER
Sacrifices", ps. 3-4 do meu print-out.
Na Guatemala
os rituais maias são combinados com o Catolicismo Romano. Em Chichicastenango,
Guatemala, celebra-se uma missa católica-maia. Os rituais maias são apresentado
dentro da Igreja Católica, enquanto o padre reza a missa. Isso é tão popular
que está na agenda de turismo da Guatemala. Nas igreja
Maias-Católicas, metade da igreja tem bancos. A outra metade é de chão livre.
Isso possiblita as pessoas a colocar velas e outras coisas no chão, como parte dos ritual maias. (Nota
25 - "Catholicism and the Mayans". "Hearth of Sky:Mayan Spirituality:Maya Catholics"
http://www.uwec.edu/academic/curric/greidebe/hos/Spirit/bgcathol.htm)
Os mexicanos
celebram o dia dos Mortos. É uma combinação da religão asteca com o Catolicismo
Romano. Nas cidades modernas, isso pode ser simplesmente um festival. Mas nas
zonas rurais, é um sério ritual religioso. Alguns católicos mexicanos realmente
adoram os mortos, mesmo que os padres católicos digam para não fazer isso. (Nota 26 - Ricardo J.
Salvador, "What do Mexicans Celebrate on the Day of the Dead?"
"Day of the Dead"
"Day of the Dead:How
To Make Your own Altar" (Na Internet)
O Brasil é o
maior país católico do mundo. Tem 115 milhões de católicos, o que dá doze por
cento da ICR. Em outras palavras, um em cada nove católicos vive no
Brasil. Noventa e três por cento dos brasileiros afirmam ser católicos.
Contudo, pelo menos sessenta por cento dos brasileiros praticam o Espiritismo
junto com o Catolicismo. Os católicos brasileirso são conhecidos pela
"dupla filiação" (membros de uma ou mais religiões ao mesmo tempo). As
religiões praticadas pelo povo brasieiro incluem o Candomblé, a Umbanda, a
Macumba e o Kardecismo. Além disso, muitos brasileiros praticam a
bruxaria ou consultam bruxas. (Nota 27 - "About Brazil" (Da
Embaixada Brasileira em Londres). Damos dois dos cinco sites.
http://www.ob.org//brazil/aboutbrazil.asp
"Neusa Itioka, "A Brazilian Perspective:Case
Study from Brasil"
http://www.gospelcom.net/lowe/dufe/Papers/Brazil.htm)
O Candomblé, a
Umbanda e a Macumba são uma mistura de Catolicismo com as religiões africanas e
as crenças indígenas. As práticas religiosas incluem a invocação dos espíritos
(isto é, demônios) para que venham possuir os seus adoradores. Muitos
brasileiros praticam tanto o Catolicismo tradicional como o Candomblé. Os
praticantes de Macumba fazem magia negra. O Kardecismo é uma forma de
espiritismo que inclui a crença na reencarnação. (Nota
28 - "Brazil, a Cultural
Treasure Chest: Religion" - Aqui
está um dos quatro sites sobre o assunto.
http://www.fmpsd.ab.ca/schools/df/Brazil/mreligion.ht)
A Santeria é
uma religião do Caribe, a qual combina o Catolicismo Romano com as religiões
africanas. O povo que pratica a santeria geralmente pratica também o
Catolicismo. As cidades com grandes populações espânicas geralmente praticam a
santeria. (Nota 29 - "Santeria".
"Santeria, a Syncretistic Caribbean Religion",. (Ver na
Internet)
Nas Filipinas,
durante a Semana Santa (a semana que precede a Páscoa),
acontecem "rituais folclóricos". Estes incluem procissões
penitenciais, com centenas de homens se flagelando, até que suas costas fiquem
cobertas de sangue. Algumas pessoas são literalmente crucificadas, no final das
peças sobre a Paixão, na Sexta Feira Santa (embora sejam deixadas na cruz por
pouco tempo).
A crucificação
começou em 1961, com um curandeiro que desejava
ser crucificado, a fim de conseguir poderes "sagrados" para realizar
"curas esotéricas". Seguindo o seu exemplo, muitos outros curandeiros
desejaram também ser crucificados. A prática se
espalhou e já não ficou limitada aos curandeiros. Algumas pessoas têm vindo de
outros países para serem crucificadas. Mulheres
têm sido crucificadas. (Nota 30 - "Modern
Days Crucifixion in the Phillipines".
Joanna
Son, "Religion-Phillipines:Hly Week of Folk
Rituals, Gory Spectacle", in World News Presss Servive,
(Na Internet)
Conclusão
Quando se usam as pessoa para lhes dizer no que devem crer, então que
proteção terão elas contra os falsos ensinos? Especialmente se estes vêm de
pessoas como padres e freiras?
É bem mais
difícil enganar as pessoas que têm uma compreensão real da Bíblia e que,
habitualmente, conferem as coisas pela Escritura. Especialmente se são do tipo
que pede humildemente a Deus para guiá-las e mostrar-lhes o caminho reto, caso
estejam caindo em armadilhas.
A Bíblia nos
dá alguns belos exemplos de humildes orações, pedindo instruções sobre
orientação e correção.
"Quem pode entender
os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos". (Salmos 19:12).
"Faze-me saber os teus caminhos,
SENHOR; ensina-me as tuas veredas" (Salmos 25:4).
"Guia-me na tua
verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou
esperando todo o dia" (Salmos
25:5).
"Com todo o meu
coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos"
(Salmos 119:10).
"Ordena os meus
passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma"
(Salmos 119:133).
"Sonda-me, ó Deus,
e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno" (Salmos
139:23-24).
Bibliografia
do capítulo 12 - O Catolicismo da Nova Era
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“The Unicorn in the Sanctuary: The Impact of the New Age on the Catholic
Church” (Rockford, Illinois: TAN Books and Publishers, 1990). The author
is Catholic. If you search for the book at Amazon.com, you can read nine pages
on-line.
You can read
reviews and summaries of “Unicorn in the Sanctuary” on-line.
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http://www.marianland.com/errors024.html
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1992). Some reviews and summaries of this book are available on-line.
http://www.catholicmart.com/catnewage.html
(1 ½ pages)
http://www.tiberriver.com/covers/089283756xz2.jpg
(Shows the back cover of the book)
Byron Snapp, “New
Age and Old
http://www.visi.com/~contra_m/cm/reviews/cm11_rev_newage.html
3. Donna
Steichen, “Ungodly Rage: The Hidden Face of Catholic Feminism” (San Francisco:
Ignatius Press, 1991, 1992). You can read two reviews of this book
on-line. If you search for the book at Amazon.com, you can read 25 pages
on-line.
“Ungodly
Rage”. This is a short summary by the publisher, with quotations from
reviewers.
http://www.catholic‑pages.com/dir/link.asp?ref=17711
John F. McCarthy,
“The Whole Truth about Catholic Feminism”. (This is a 6-page article
based on the book, “Ungodly Rage”.) McCarthy is a Catholic priest.
He is understandably angered by some things that Catholic feminists have
done. His anger shows in his article. His approach is quite
different from that of Donna Steichen. She presents carefully documented
facts, and she lets the facts speak for themselves.
http://www.rtforum.org/lt/lt53.html
4. Kathleen
Howley, “
http://www.cwnews.com/Browse/1996/04/383.htm
5.
Randy England, “The Unicorn in the Sanctuary,” chapter 6. This is
available on-line at a Catholic web site. It is entitled, “
http://www.ewtn.com/library/ANSWERS/FOX.HTM
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Doug
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9. Bernard D. Green,
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on pages 1 and 3 of my print-out.
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http://www.baus.org/baus/newsletter/1999/nl58_dialog.html
“The
http://www.kusala.org/bccontent1.html
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http://www.kusala.org/buddhistcatholic/bcmalibu.html
“East-West
Contemplative Dialogue: Where Christian Mysticism and Metaphysics Enters into
Dialogue with Buddhism and Hinduism”
http://www.innerexplorations.com/ewtext/east‑wes.htm
“Inner
Explorations: Where Christian Metaphysics and Mysticism Meet Eastern Religions,
Jungian Psychology, and a New Sense of the Earth”
http://www.innerexplorations.com/
10. The
http://ursulinesophiacenter.com/about.htm
http://ursulinesophiacenter.com/labyrinth.htm
http://ursulinesophiacenter.com/services.htm
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http://www.catholicity.com/commentary/macfarlane/vmonologues.html
12. E. Michael
Jones, “V-Day at St. Mary’s College” in the magazine “Culture Wars”. This
article is on-line. It contains some obscene language. These are quotations
from the play which are used in order to enable readers to get some feeling for
the nature of the play.
http://www.culturewars.com/CultureWars/2000/April/stmarys.html
13. Michele
Malkin, “Columnist Dropped for Exposing Feminism,” March 31,2000.
(Michelele Malkin is a syndicated newspaper columnist.) This article is
available on-line.
http://www.spiritone.com/~law/dropped.html
Wendy
McElroy, “Feminists Who Celebrate Rape,”
http://www.spiritone.com/~law/celebrate.html
The
http://www.thehoya.com/guide/021601/guide3.htm
14. Promotional
notice from the
http://eng‑sci.udmercy.edu/womres/
15. “News
Briefs from Loyola World,”
http://www.luc.edu/publications/loyolaworld/nb‑020701.html
16.
Philly.burbs.com, “Halloween Guide”. (Events in the
area). The middle of page 2 of my print-out, under “Theater,” has two listings for the play. This
is the second one.
http://www.phillyburbs.com/halloween2000/courier.shtml
17 Beth Levy, “The V--- Monologues” in “
http://www.westchesternow.org/sp00vaginamonologues.html
18. Article from
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newsletter of conservative Catholics.) The article starts on bottom of
page 2 of my print-out. The beginning words are in bold type. They
are: “Catholic Universities Could Use a Little Judgment.
http://www.lesfemmes‑thetruth.org/5twilightwin.htm
Article from “The
Truth,” dated Spring, 2000. They awarded the
“Millstone Award” to Catholic colleges who scandalized people by showing the
play.
http://www.lesfemmes‑thetruth.org/v52award.htm
19. “Was
V-Day Celebrated on Your Campus?” Clare Boothe Luce Policy Institute.
http://www.cblpolicyinstitute.org/vday.htm
20. Canons 752,
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English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law
Society of America, 1988), pages 247 and 409.
21. “The
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“Catechism” summarizes the essential and basic teachings of the Roman Catholic
Church. It was approved by Pope John Paul II in 1992 and the English
translation was released in 1994. The latest English edition was printed
in 2000. It is available on-line, with a search engine.
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“Voodoo in New
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“Heart of Sky:
Mayan Spirituality: Maya Catholics”
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http://www.africana.com/Utilities/Content.html?&../cgi‑bin/banner.pl?banner=Education&../Articles/tt_497.htm
“Umbanda” [This
article also gives information about Macumba.]
http://www.geocities.com/arrudax/umbanda.htm
“Spiritism/Kardecism”
http://philtar.ucsm.ac.uk/encyclopedia/latam/kardec.html
29. “Santeria”
http://www.themystica.com/mystica/articles/s/santeria.html
“Santeria, A Syncretistic
http://www.religioustolerance.org/santeri.htm
30. “Modern Day
Crucifixion in the
http://www.wildcat.co.uk/text/crucifixion_txt.htm
Johanna Son,
“Religion-Philippines: Holy Week of Folk Rituals, Gory Spectacle”. In
“World News, Inter Press Service,”
http://www.oneworld.org/ips2/apr98/04_45_007.html
“Cuersma”
[Lent]. In “Filipino Heritage”
http://www.filipinoheritage.com/religious/Cuaresma.htm
Capítulo
13
Uma
Falsa Comparação
Alguns apologistas católicos pintam as igrejas protestantes como instáveis,
dividindo-se, contantemente, em novas denominações, cheias de
discordâncias a respeito de itens fundacionais. (Já ouvi de alguns que
existem de 25.000 a 30.000 denominações protestantes.) Eles mostram o contraste
com a ICR, a qual é retratada como sendo sólida e unificada. Dizem eles
que quando as pessoas interpretam a Bíblia por si mesmas o resultado é o caos e
a divisão, conforme se pode ver nas muitas denominações protestantes. Desse
modo, concluem eles, o Protestantismo não funciona e por isso a
interpretação da Bíblia deveria ser feita somente pela hierarquia católica (Nota
1). Em outras palavras, todos os protestantes
deveriam se tornar católicos.
Contudo, a descrição da divisão protestante e a descrição da unidade católica
são amplamente exageradas. O caos é uma ilusão e, portanto, a conclusão daí
resultante não é válida.
Existe uma Unidade Básica Entre os
Protestantes
Existem algumas crenças
que definem o Cristianismo. Estas incluem coisas tais como a Encarnação (Jesus
Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem), a Reparação (Jesus morreu para
nos salvar), a Ressurreição de Jesus, Sua Segunda Vinda e a Autoridade da
Escritura. Estes itens não são negociáveis. Qualquer pessoa que não acreditar
neles não é cristã.
Algumas coisas são
negociáveis. Estas incluem assuntos como o batismo, o tipo de música na
adoração, a forma da estrutura e orgnaização da igreja, a definição da relação
entre o livre arbítrio e a predestinação, a escatologia (crença no que irá acontecer
nos tempos finais). Estes itens são importantes. Podem afetar a qualidade
da vida cristã de uma pessoa. Contudo, não determinam se uma pessoa é ou não é
cristã. São áreas em que os cristãos podem concordar ou não.
As diferenças entre os
protestantes genuínos ocorrem na segunda área, nos itens negociáveis. Podemos
compará-las ao vários sabores do sorvete. Existem muitos tipos de sorvete, mas
todos eles são sorvetes. Eles não são tortas, bolos ou saladas. Na vida real
todos nós sabemos quando estamos tomando sorvete ou comendo tomando qualquer
outro alimento.
Alguns apologistas
católicos dizem que existem 30.000 denominações protestantes diferentes. Não é
verdade. O Dr. Eric Svendsen fez um estudo profundo sobre essa afirmação. Não
há qualquer fundamento válido para a mesma. O seu livro "On This
Slippery Rock" (Sobre Esta Rocha Escorregadia) tem um capítulo sobre
este assunto e pode ser lido na Internet. (Nota 2).
Fiz uma busca em minhas
Páginas Amarelas, no título "Igrejas". Elas apresentam uma lista de
igrejas católicas, igrejas ortodoxas, algumas seitas e 73 variedades de igrejas
protestantes. Dentre estas igrejas, obviamente algumas são variações das mesmas
denominações. Por exemplo, a lista apresentava várias espécies diferentes de
igrejas batistas.
Vamos comparar isso com
algumas coisas da vida diária. Existem enormes diferenças entre os gatos, os
cães e os cavalos. Agora, se a gente se resume aos cães, existem muitas
variedades diferentes. E dentro dessas variedades, existem os sub-grupos. Por exemplo, existem muitas variedades de
"coolies" e muitas variedades diferentes de "poodles".
Os apologistas católicos
agem como se as diferenças entre as igrejas protestantes fossem tão grandes, como as diferenças entre gatos e cavalos, e
entre pássaros e cães. Na realidade, elas são como as diferenças entre os
diferentes tipos de "poodles" ou de
"coolies" (ou seja, pequenas variações em coisas que são
essencialmente as mesmas).
Há Diversidades Entre os Católicos.
A aparência de unidade
entre os católicos é mal conduzida. Na realidade, existem diferenças importantes em sua teologia e prática. Vou discutir apenas
algumas delas, como exemplo. O livro mais recente de Malachi Martin (padre
católico, teólogo e professor, residente no Vaticano e confessor do papa João
XXIII), "Windswept House" (A Casa Em Desordem) trata de
algumas outras diferenças. Embora seja uma novela, ele trata de assuntos
da vida real.
Os protestantes que têm
diferenças nas crenças e nas práticas identificam-se por nomes
diferentes. Reconhecem publicamente suas diferenças. Contudo, os
católicos que têm diferenças nas práticas e nas crenças, continuam se
chamando pelo mesmo nome (católicos romanos), afirmando que o papa é o seu
líder. Isso dá uma falsa impressão de unidade.
Apesar de afirmarem
verbalmente que o papa é o seu líder, existem padres e teólogos católicos
que desafiam, publicamente, a autoridade do papa. Malachi Martin fala de
alguns destes em seu livro "The Jesuits:The
Society of Jesus and the Betrayal of the Roman Catholic Church" (Os
Jesuítas: A Sociedade de Jesus e a Traição à Igreja Católica Romana) (Nota
3). Também existem as freira feministas que desafiam
publicamente o papa. (Discutiremos isso depois).
Existem os católicos
conservadores que desejam fazer as coisas à moda "antiga", isto
é, conforme eram feitas antes do Vaticano II, inclusive que a missa seja rezada
em Latim.
Um grupo ultra conservador conhecido como "True Cahtolic"
(Católicos Verdadeiros) acredita que João Paulo II não é um papa legítimo,
porque ele tem promovido a "heresia" (o que contraria a doutrina
católica, a qual foi declarada "infalívelmente" pelos papas que o
antecederam). Eles crêm que, em razão disso, a cadeira papal ficou vaga. E para
sanar esta situação, elegeram um outro papa. (Nota 4).
Há teólogos católicos que
ensinam a Teologia da Libertação, a qual equipara a "salvação"
com a revolução armada. Existem padres católicos guerrilheiros, que lutam ao
lado das guerrilhas comunistas, batalhando pela revolução comunista (Nota 5). A primeira vez que ouvi a respeito deles foi de um
amigo latino americano, o qual havia testemunhado ocularmente a destruição e a
confusão causadas por eles.
Como veremos, alguns
padres e freiras católicos ensinam coisas totalmente contrárias à doutrina
católica. Contudo ainda lhes pemitem ensinar em nome da ICR, mantendo
posições de influência e autoridade. Presenciei alguns destes, quando
frequentei aulas de Educação religosa num colégio católico, em meados dos anos
60. Desde então eles têm se espalhado mais e mais, enquanto os seus ensinos se
tornam cada vez mais extremistas.
Bioética
A ICR
tem sido uma campeã na pregação da santidade de vida. Contudo, alguns padres
católicos de uma prestigiosa universidade católica estão trabalhando ativamente
para minar a santidade da vida humana, tanto na teoria como na prática.
A
Universidade Georgetown é dirigida por padres jesuítas. É o lar do Instituto
Kennedy de Ética, o qual é liderado por um padre jesuíta. Alguns dos
membros do corpo docente da mesma são também padres jesuítas.
O Instituto
Kennedy de Ética promove o aborto e a eutanásia, erros contrários à
tradicional crença católica da santidade de vida. Ele está trabalhando para ter
a "morte" redefinida, incluindo as pessoas no coma irreversível, a
fim de que os médicos possam conseguir órgãos de melhor qualidade para os
transplantes. Isso está documentado no livro "Culture of Death"
(Cultura da Morte). A introdução do livro está disponível na Internet. (Nota
6).
O Instituto Kennedy de Ética treina os
médicos, enfermeiras, advogados, legisladores, professores e administradores de
hospitais. Ele oferece também um "Curso Intensivo de Bioética"
anual, o qual é assistido por pessoas do mundo inteiro. Possui
filiais na Ásia e na Europa. Segundo a mulher com quem eu falei,
ele possui a mais compreensível biblioteca do mundo, de literatura e bioética.
Ensinos e Práticas da Nova Era
A Nova Era é um atual
ressurgimento do paganismo, o qual foi ocidentalizado e revestido de um
vocabulário modero. Ela nega as doutrinas fundamentais e a moralidade básica do
Cristianismo. Ela é totalmente contrária aos "ensinos oficiais"
da ICR. Contudo, apesar disso, existem padres e freiras católicos que
estão promovendo publicamente as crenças e práticas da Nova Era. Esta é uma
área onde existe uma enorme diversidade de crenças entre os católicos.
O capítulo "O
Catolicismo da Nova Era" apresenta uma boa quantidade de informações
detalhadas e cuidadosamente documentadas sobre o assunto. Elas provêm,
principalmente, de autores católicos e de web sites católicos.
Estou dando apenas um
pequeno resumo aqui. Verifico que há muito mais para ser visto,
imediatamente. Portanto, vou dar os endereços de alguns sites, a fim de que
vocês possam colher essas informações sozinhos. (Nota
7).
Alguns padres católicos
estão ensinando crédulos católicos a se engajarem em práticas ocultistas,
inclusive na "canalização" (Os "espíritos" falando aravés
das pessoas). Algumas freiras feninistas participam de rituais pagãos, adoração
"à deusa", e prática da bruxaria.
Existem casas católicas de
retiro que promovem as práticas da Nova Era. Um padre católico dirige uma
casa católica-hinduísta "de oração", a qual apresenta estatuas de
deuses hindus junto com o crucifixo.
Algumas escolas católicas
já não ensinam as doutrinas fundamentais do Cristianismo, como a Ressurreição,
por exemplo. Em vez disso, ensinam as crenças da Nova Era. Existem colégios
católicos que dão palestras sobre rituais de bruxaria, canalização e adoração à
deusa.
Existem freiras feministas
que promovem o lesbianismo. Uma peça lésbica, que é
literalmente pornográfica, tem sido encenada em nove universidades
e colégios católicos, com a aprovação dos padres e freiras que dirigem essas
instituições de ensino. Num dos colégios católicos, uma das atrizes da peça era
uma freira (Nota 8).
Essas crenças e práticas
da Nova Era são contrárias ao ensino católico tradicional. O lesbianismo e a
pornografia são contrários à moral católica tradicional.
Seguro Contra o Fogo
Outra
área de diversidade entre os católicos é a variedade de
"devoções" antigas. Vou ilustrar o assunto com um exemplo apenas.
Será que os católicos podem estar certos de chegar ao céu, usando um específico
item religioso demonstrando sua devoação a Maria? O teólogos
e apologistas modernos provavelmente vão dizer: "Claro que não!"
Contudo, conforme veremos, existem católicos que acreditam que Maria lhes dará
um "seguro contra o fogo" se eles seguirem suas instruções.
Segundoa Tradição, em 16/07/1251, a Virgem Maria apareceu a S. Simão Stock,
segurando um escapulário marrom (dois pedacinhos de pano marrom
ligados por um barbante). Ela prometeu-lhe "Quem quer que morra
usando este escapulário não sofrerá no fogo eterno". Esta promessa é para
as pessoas que pertencem à Ordem das Carmelitas, ou que seja a esta associada.
Os católicos podem ser "arrolados" na
"família do Carmelo" por qualquer carmelita ou padre
católico autorizado. Em 1965, o papa Paulo VI encorajou os católicos a
usar o escapulário marrom e rezar o rosário. (Nota 9).
Os católicos que usam o escapulário marrom também
são qualificados com o "privilégio sabatino", caso obedeçam
certas exigências religiosas. O "privilégio sabatino"
é a promessa de que se forem para o purgatório, Maria abreviará a sua pena
purgatorial. (Nota 10).
Existem outras práticas católicas devocionais com promessas atadas aos
escapulários, e orações específicas. Existe até uma "medalha de cinco
direções", a qual consiste de uma cruz no final de cada um dos quatro
braços. Isso possibilita as pessoas a usarem uma cruz e quatro medalhas
diferentes, de maneira simples e ordenada. (Cinco itens sobre cinco correntes
separadas poderiam tornar-se muito complicada). Também existem medalhas de
quatro direções, que têm quatro medalhas na forma geral de uma cruz.
Algumas vezes a medalha é anexada ao círculo. Algumas dessas medalhas são de
ouro maciço e muito dispendiosas. (Nota 11).
Tenho conhecido católicos com grande confiança nessas "devoções".
Algumas são consideradas fora de moda ou até mesmo supersticiosas. Outras
são levadas muito a sério. Conheci uma senhora que era
tão devota em rezar o rosário, que até mesmo quando estava mantendo uma
conversa, as contas do seu rosário deslizavam sob os seus dedos.
O Problema dos Erros
Deveriam homens e mulheres
interpretar sozinhos a Bíblia? Podem cometer
erros. Este é um problema, visto como ninguém está imune de cometer erros.
Mas os erros podem ser
corrigidos. Servimos a um Deus vivo que nos ama. Ele tem a capacidade de nos
corrigir, quando saimos da linha. Vejam algumas orações na Bíblia.
"Quem pode
entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos" (Salmos
19:12).
"Ordena os meus
passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma. "Salmos 119:133).
"Sonda-me, ó Deus,
e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno". (Salmos
139:23-24).
Os
homens e mulheres que estudam a Bíblia e a interpretam por si mesmos, às vezes
podem cometer erros. Mas se o povo não conhece bem a Bíblia e não entende a
Escritura sozinho, então pode ser persuadido facilmente por certos tipos que
ensinam coisas anti-bíblicas. Para testar certos ensinos
alguém precisa ter algo sólido para conferir.
Os
católicos costumam confiar em padres e freiras, aceitando tudo o que
estes lhes ensinam. Aos católicos não é ensinado como testar as coisas,
conferindo-as pela Escritura.
A possibilidade de cometer erros é algo com que
devemos lidar o tempo inteiro. Por exemplo, não existem pais perfeitos. Pais e
mãe cometem erros. Mas isso não significa que os filhos devam ser criados em
instituições por "peritos", em vez de
serem criados pelos pais. (Os "experts" cometem erros, também. Vejam
o Instituto Kennedy de Ética e os colégios católicos que produzem uma
peça lésbica e verbalmente pornográfica).
O
processo da aprendizagem sempre envolve o risco de se cometerem erros.
Hebreus 5:14
nos diz que "...o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume,
têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal".
E
outras palavras, precisamos de tempo e prática,
até que possamos discernir por nós mesmos entre o bem e o mal. Contudo, Deus
espera que o façamos. A 1 Tessalonicenses 5:21 diz:
"Examinai tudo. Retende o bem". Isto significa que devemos
examinar tudo e reter somente o que é bom.
Romanos 8:28 diz: "E sabemos que todas as coisas
contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito". Isso inclui também os nossos erros.
Deus é grande demais, poderoso demais e amoroso demais para transformar até
mesmo os nossos erros em nosso bem. Com está escrito em Judas 24,25: "Ora,
àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos
irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus sábio,
Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o
sempre. Amém".
A
proposta católica diz: "Você poderia cometer um erro. Então, deixe-me
pensar por você".
A
proposta protestante diz: "Mesmo que você cometa um erro, o nosso Deus é
capaz de usá-lo para o seu próprio bem. Faça o melhor que puder e, sob a
orientação da Palavra de Deus do Espírito Santo, você poderá crescer e se
tornar um cristão maduro, capaz de manejar bem a palavra da
verdade. (2 Timóteo 2:15).
Conclusão
Embora os católicos usem o
mesmo nome e reconheçam o mesmo líder, existe, realmente, uma grande variedade
de práticas e crenças dentro do Catolicismo. Para um exemplo concreto disto
comparem Madre Teresa com as freiras feministas que praticam a bruxaria.
Embora haja variações nas igrejas protestantes, as legítimas igrejas estão de
acordo no tocante às doutrinas fundamentais do Cristianismo. Suas
diferenças dizem respeito à aplicação prtática de como se nortear, desenvolver
e se expressar na vida cristã.
De
certa forma isso é comparável à nutrição. Existem numerosas propostas de
nutrição e os "experts" ainda não entendem perfeitamente tudo sobre a
mesma. Todos os pais concordam em que devem alimentar os seus filhos.
Contudo eles têm idéias diferentes sobre a melhor maneira de alimentá-los. Do
mesmo modo, as igrejas protestantes têm idéias diferentes sobre a melhor
maneira de alimentar as suas "ovelhas".
Bibliografia do Capítulo 13 - Uma
Falsa Comparação
1. This is the subject of the book “On This Slippery Rock” by Dr. Eric
Svendsen (Calvary Press, 2002). You can order Dr. Svendsen’s book on-line.
http://www.ntrmin.org
2. Dr. Eric Svendsen, “On This Slippery Rock,” chapter
5. This chapter is on-line.
http://www.ntrmin.org/30000denominations.htm
Dr. Eric Svendsen, “The Roman Catholic Challenge”. Dr. Svendsen
posed eighteen questions and offered a $100,000 prize to any person who could
give him the official Catholic answer (an answer which Catholics officially
agree on) to any of his questions. If they could answer just one, they
would win the money. Nobody was able to do it, not even professional
Catholic apologists. The questions and a summary of responses are on-line
at the following address.
http://www.ntrmin.org/rcchallenge.htm
3. Malachi Martin, “The Jesuits: The Society of Jesus and the Betrayal
of the Roman Catholic Church” (New York: Simon & Schuster, 1987).
Malachi Martin recently died. He was a Catholic priest, a
4. True
Catholic’s web site has articles about the state of the papacy.
http://www.truecatholic.org
5. Malachi
Martin, “The Jesuits: The Society of Jesus and the Betrayal of the Roman
Catholic Church” (New York: Simon &
Schuster, 1987).
6. Wesley J.
Smith, “Culture of Death: The Assault on Medical Ethics in
http://www.encounterbooks.com/mainstory/mainstoryCUDE.html
7. Randy England,
“The Unicorn in the Sanctuary: The Impact of the New Age on the Catholic
Church”. The author is Catholic. If you search for the book at
Amazon.com, you can read nine pages on-line.
Chapter six is
available on-line. It is entitled, “
http://www.ewtn.com/library/ANSWERS/FOX.HTM
You can read
reviews and summaries of “Unicorn in the
Sanctuary” on-line.
http://www.tanbooks.com/books/unic1156.htm
http://www.marianland.com/errors024.html
Donna Steichen,
“Ungodly Rage: The Hidden Face of Catholic Feminism”. If you search for the
book at Amazon.com, you can read 25 pages on-line.
“Ungodly
Rage”. This is a short summary by the publisher, with quotations from
reviewers.
http://www.catholic‑pages.com/dir/link.asp?ref=17711
John F. McCarthy,
“The Whole Truth about Catholic Feminism”. This is a 6-page article based
on the book, “Ungodly Rage” by Donna Steichen. McCarthy is a Catholic
priest. He is understandably angered by some things that Catholic
feminists have done. His anger shows in his article. His approach
is quite different from that of Donna Steichen. She presents carefully
documented facts, and she lets the facts speak for themselves.
http://www.rtforum.org/lt/lt53.html
Mitchell Pacwa,
“Catholicism for the New Age: Matthew Fox and Creation-Centered
Spirituality”. The author is a Jesuit priest.
http://www.equip.org/free/DF105.htm
Bernard D. Green,
“Catholicism Confronts New Age Syncretism”. Green is a Catholic
priest. This article is on a Catholic web site. The information is
on pages 1 and 3 of my print-out.
http://www.ewtn.com/library/NEWAGE/SYNCRET.TXT
Byron Snapp, “New
Age and Old
http://www.visi.com/~contra_m/cm/reviews/cm11_rev_newage.html
8. Bud
Macfarlane, “Our Lady Weeps: V-Monogues Comes to Notre Dame”. This is on
a Catholic web site, and is written by an alumni of
Notre Dame who is deeply distressed by this.
http://www.catholicity.com/commentary/macfarlane/vmonologues.html
E. Michael Jones,
“V-Day at St. Mary’s College” in the magazine “Culture Wars”. This
article is on-line. However, it contains some obscene language from the
play. The language is used in order to enable readers to get some feeling
for the nature of the play.
http://www.culturewars.com/CultureWars/2000/April/stmarys.html
Michele Malkin,
“Columnist Dropped for Exposing Feminism,” March 31,2000.
(Michelele Malkin is a syndicated newspaper columnist.) This article is
available on-line.
http://www.spiritone.com/~law/dropped.html
Promotional
notice from the
http://eng‑sci.udmercy.edu/womres/
Article from “The
Truth,” dated Winter, 2000. (This is a
newsletter of conservative Catholics.) The article starts on bottom of
page 2 of my print-out. The beginning words are in bold type. They
are: “Catholic Universities Could Use a Little Judgment.
http://www.lesfemmes‑thetruth.org/5twilightwin.htm
Article from “The
Truth,” dated Spring, 2000. They awarded the
“Millstone Award” to Catholic colleges who scandalized people by showing the
play.
http://www.lesfemmes‑thetruth.org/v52award.htm
9. With one
exception, these articles come from Catholic web sites. I’ve put the
Protestant one first because it is a good, short overview with quotations from
Catholic sources.
Dr. Bill Jackson,
“Scapulars”. The author is a former Catholic.
http://www.angelfire.com/ky/dodone/Scapulars.html
“The Brown
Scapular of Our Lady of
http://members.aol.com/ccmail/scapular.html
“Brown Scapular”
[Catholic Information Network]
http://www.cin.org/saints/brownsca.html
“St. Simon Stock”
[Catholic Encyclopedia]
http://www.newadvent.org/cathen/13800a.htm
“Scapular”
[Catholic Encyclopedia]
http://www.newadvent.org/cathen/13508b.htm
10. “The Rosary,
Brown Scapular, and the Sabbatine Privilege” [Our Lady of the Rosary Library]
http://olrl.org/pray/rosary.html
“Sabbatine
Privilege” [Catholic Encyclopedia]
http://www.newadvent.org/cathen/13289b.htm
11. “
http://www.discountcatholicstore.com/four_way.htm
“
http://www.zieglers.com/Seasonal_Info.asp?cat=16&subcat=8&ID=9602
“Five Way Medal
(Round Style)”
http://www.sacredheart.com/Medals_Five_Way_Medal_Round_Style.htm
“
http://www.sacredheart.com/Medals_Four_Way_Cross_Medal.htm
“
http://www.sacredheart.com/CR‑SS4444_Maltese_Cross.htm
Capítulo
14
Conclusão
Houve um tempo em que Tiago e João quiseram invocar fogo do céu sobre algumas
pessoas. Mas Jesus voltou-se para eles e falou: "Vós não sabeis
de que espirito sois." (Lucas 9:55).
Será que podemos dizer o
mesmo a respeito da Igreja Católica Romana?
Se vocês desejam saber o
que uma coisa (organização ou pessoa) é realmente, então verifiquem como esta
se comporta, quando está numa posição de poder.
Vocês viram algumas das
coisas que a ICR fez, quando estava numa posição de poder. Como podemos
compará-las com a maneira como Jesus e os apóstolos trataram as pessoas?
Leiam os Evangelhos e o
Livro de Atos e comparem o que vêem na Bíblia com o que vêem na ICR.
Será que ambas estão operando no mesmo espírito?
Existe um velho ditado
sobre a ICR, que diz: Quando ela é minoria, torna-se humilde
como um cordeiro. Quando está em igualdade de poder,
ela é astuta como uma raposa. E quando é maioria (e, portanto está em posição
de poder), ela é feroz como um tigre. (Grifo da tradutora).
Apêndice
"Segundo a Tradição..."
Estamos habituados a ouvir a
expressão: "Segundo a tradição...". Mas serão confiáveis essas
declarações? As linhas seguintes vão ilustrar como a confiança das pessoas nas
tradições pode estar na razão inversa da evidência que as apoia.
Segundo a tradição, mais ou menos no Ano 40 a.D.,
o apóstolo Tiago (o maior) esteve em Saragoça, na Espanha. Ele ficou
desencorajado por ter falhado em sua missão. Maria apareceu-lhe. Ela lhe deu um
pilar (coluna) de madeira de lei e uma pequena imagem dela mesma em madeira.
Ela também lhe disse para construir, ali mesmo,
uma igreja em sua honra. Esta é considerada a primeira aparição de Maria
(Nota 1).
Existem alguns problemas com relação a esta história. Em primeiro lugar, no Ano
40 d.C., Maria bem poderia estar viva ainda (Isso teria acontecido apenas
alguns anos depois que Jesus foi crucificado). Se ela estivesse viva, como
poderia, então, ter aparecido a alguém?
Em
segundo lugar, os cristãos primitivos não possuíam igrejas. Eles se reuniam nos
lares das pessoas (Ver Atos 2:46; 20:20; Romanos 16:19; 1
Coríntios 16:19; Colossenses 4:15 e Filemom 1:2, todos estes versos
referindo-se ao fato de que as igrejas funcionavam nos lares). Os Livro de Atos
termina em cerca de 60 a.D., quando Paulo estava em Roma. Não há registro de
quaisquer igrejas ali construídas (Isso, quase 20 anos antes de Maria ter
supostamente aparecido a Tiago e lhe dito para construir uma igreja em sua
honra).
Além disso, a partir do apedrejamento de Estêvão, os cristãos passaram a ser mortos por causa de sua fé. É basicamente normal
imaginar que as pessoas que estão sendo mortas por causa de sua fé não queiram
chamar a atenção para os seus ajuntamentos religiosos. Aquele não era um
bom tempo para se construir uma igreja.
Segundo a tradição, no século VIII, um eremita descobriu o corpo do apóstolo
Tiago (o maior) em Saragoça, Espanha. (Nota 2).
Essa descoberta é questionável devido ao fato de que (conforme veremos) a
ICR tem uma história de descobertas fraudulentas de relíquias (corpos de
santos, pedaços da "verdadeira" cruz, cravos com que Jesus foi
crucificado, pão que sobrou da alimentação dos cinco mil, etc.)
Acreditava-se que as relíquias tinham poder espiritual para proteger as pessoas
dos demônios, dar-lhes vitória nas guerras, e abençoá-las de várias maneiras.
As pessoas usavam pequenas relíquias no pescoço, como fonte de proteção.
Igrejas eram construídas sobre os corpos dos santos. Importantes relíquias atraíam
os peregrinos que levavam dinheiro. Corpos de santos eram furtados e porções
dos mesmos eram vendidas para apurar dinheiro. Reis e bispos correram sérios
riscos para furtar os corpos dos santos importantes. As cidades que possuíam
relíquias prosperavam e se expandiam. Falsas relíquias eram vendidas.
Túmulos eram profanados e os cadáveres passados à frente como relíquias (Nota
3).
As
relíquias eram importantes para se apurar dinheiro. O historiador Paul Johnson
diz: "Qualquer catedral sem um santo bem conhecido ficava carente de uma
boa fonte de renda" (Nota 4).
Uma
grande catedral foi construída em Saragoça, em honra de Nossa Senhora do Pilar.
(Fica numa área de Saragoça conhecida como Compostela). É um importante local
de peregrinação. A imagem de Maria e a coluna de madeira podem ser
vistam em ocasiões especiais. (Nota 5).
A
Catedral de Saragoça tem uma imagem de Nossa Senhora do Pilar que usa roupas.
Ela possui uma coroa de 25 libras de ouro e diamantes, com tantos diamantes
que dificilmente se pode enxergar o ouro. Além desta, ela possui seis
outras coroas de ouro, diamantes e esmeraldas. Ela tem 365 mantos bordados de
ouro e cobertos de rosas de diamantes e outras pedras preciosas. Ela possui 365
colares de pérolas e diamantes e seis correntes de ouro incrustadas de
diamantes. A catedral tem outra imagem de Maria com cinco pés de altura, feita
de prata de lei incrustada de pedras preciosas, com uma coroa bordada de
diamantes, feita de ouro puro. (Nota 6).
Segundo
a tradição, a cabeça do apóstolo Tiago (o maior) está sepultada em Jerusalém.
Ela está na Catedral de S. Tiago. Isso entra em conflito com a tradição de
Saragoça. (Nota 7).
Bibliografia do Apêndice -
"Segundo a Tradição..."
1. “Some Important Marian Apparitions”. The information
is on pages 1 and 2 of my print-out.
http://members.aol.com/bjw1106/marian5.htm
2. “Some
Important Marian Apparitions”. (See Note 1.)
3. Paul Johnson,
“A History of Christianity” (New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1976,
1995), pages 105-107 and 161-166. Paul Johnson is a prominent historian
and a Catholic.
4. Paul Johnson,
“A History of Christianity,” page 226.
5. “Some
Important Marian Apparitions”. (See Note 1.)
6. Dave Hunt, “A
Woman Rides the Beast,” (Eugene, Oregon: Harvest House Publishers, 1994), pages
239-240.
7. William
Steuart McBirnie, “The Search for the Twelve Apostles” (Wheaton, Illinois:
Living Books, Tyndale House Publishers, 1973, 1982),
page 103.
USEM ESTE LIVRO
Vocês têm a minha permissão para fazer o seguinte
com todo o conteúdo deste livro e com porções do mesmo.
1. Citem trechos do livro.
2. Copiem-no.
3. Incorporem-no às suas publicações.
4. Coloquem-no em seu web site.
5. Traduzam-no em outras línguas.
6. Distribuam cópias do mesmo.
7. Isto inclui permissão de vendê-lo com lucro. Não
desejo auferir lucro algum, nem qualquer tipo de "royalty" ou
remuneração. Por favor, compartilhem este livro com qualquer pessoa que possa
estar interessada no mesmo. Vocês podem baixar este livro do meu web site (www.CatholicConcerns.com).
Copyright 2002 by Mary Ann Collins.
Biografia
da Autora
Cresci como uma intelectual "liberal" que tinha um tremendo
preconceito contra o Cristianismo. Ensinaram-me que os cristãos eram pessoas
crédulas e que eram estúpidas ou sem cultura alguma. Eu era basicamente uma
agnóstica que não conhecia e nem se importava se Deus existia ou não. Para mim
a idéia de Deus era irrelevante. Esperava que a ciência, a psicologia e a
política salvassem a humanidade dos seus problemas.
No
último ano do curso secundário, apaixonei-me por um jovem que era um católico
devoto. Foi esse o meu primeiro encontro com alguém que acreditava piamente em
Deus. Pode até ser que eu tenha encontrado cristãos antes disso, porém eles não
me apresentaram suas crenças cristãs.
Esse jovem orava. Era um homem íntegro. Sua vida era dirigida pelas suas
crenças religiosas. Ele tinha uma espécie de respeito e compaixão pelas
pessoas, que eu jamais havia visto antes. Eu quis ter isso. Achava que tinha
algo a ver com a sua religião e, desse modo, comecei a receber instruções no
Catolicismo. Esse jovem foi embora, mas eu prossegui estudando Catolicismo.
Durante o meu primeiro ano na faculdade procurei um padre do lugar e dele
recebia instruções toda semana. Sob a sua direção estudei muitos livros,
inclusive o "Catecismo de Baltimore" e as biografias de católicos
modernos bem conhecidos (Isso aconteceu na época das missas em Latim, antes que
houvesse um programa formal de catequese). No ano seguinte, não pude voltar à
Faculdade. Encontrei outro padre e com ele prossegui estudando Catolicismo. Ele
me deu livros para estudar, inclusive uma série de livretes sobre a Escritura
(havia um livrete para cada livro da Bíblia). Em cada página,
a parte superior continha a Escritura e a parte inferior continha comentários
católicos sobre as porções da mesma).
Meu
emprego ficava perto da Igreja Católica e na hora do almoço eu ia à missa.
Suplicava que Deus me desse fé. Orava, mesmo não tendo
ainda certeza da existência de Deus. Minha primeira oração foi: "Deus,
se tu estás realmente aí, me prova isso". Não recebia a comunhão
porque ainda não era católica. Apenas citava a parte em que eu realmente
acreditava do Credo Apostólico. Passou muito tempo até que eu pudesse
abertamente dizer: "Eu creio em Deus".
Depois de muitos anos fui batizada como católica romana. Logo em seguida,
meu irmão também se tornou católico. Ele recebeu instruções através de aulas em
grupos. Assisti algumas dessas aulas junto com ele. Eu tinha fome de aprender
tudo que pudesse a respeito de Deus.
Fui
para uma faculdade católica e me dediquei à Educação Religiosa. Minhas aulas
sobre a Escritura ensinavam uma porção da "alta crítica" e alguns dos
meus professores ensinavam coisas contrárias aos ensinos da Igreja Católica.
Encontrei um padre conservador e com ele chequei os ensinos, a fim de ver se
eram os ensinos oficiais da Igreja Católica. E por não mais confiar
no departamento de Educação Religiosa, mudei de direção.
Quando entrei no convento, tive o cuidado de procurar uma instituição
conservadora que seguisse os ensinos da Igreja Católica. Meu treinamento à vida
religiosa ali incluía o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II,
outros livros relativos à doutrina católica e biografias de santos bem
conhecidos.
Passei dois anos como postulante e noviça. Esse foi um tempo de teste para os
líderes do convento e para mim, a fim de se decidir se eu tomaria ou não os
meus votos. A Madre Superiora tinha algumas dúvidas sobre a minha vocação, daí
que ela e a liderança optaram pela minha saída do convento. Saí dali em paz e,
ocasionalmente, estive em contato com as irmãs de lá.
Nossa
Madre Superiora era muito cuidadosa a respeito dos padres a quem ela permitia
celebrar a missa no convento. Havia padres leais a Deus e à Igreja. Acreditavam
na Bíblia e eram homens fieis.
Quando saí do convento e fui morar com meus pais, já não encontrei padres
iguais àqueles. Os padres do lugar pareciam ter pouca fé e pouca
lealdade a Deus e à Igreja Católica. Lembro-me de uma missa, na qual a homilia
foi tão desagradável que dali saí em lágrimas. Fiquei lá fora, chorando. Depois
regressei, a fim de receber a comunhão. Tentei várias igrejas católicas, mas
nunca mais encontrei um bom padre.
Lembro-me perfeitamente de um padre que estava falando sobre Lucas 7:38-50.
Sobre quando Jesus esteve na casa de um fariseu e uma mulher entrou chorando e
lavou os pés de Jesus com lágrimas, tendo-os enxugado com os seus cabelos e os
ungido com bálsamo. O fariseu criticou. Jesus lhe disse que ele não havia lavados os seus pés, mas a mulher o fizera. Que ele
não o havia saudado com ósculo, mas a mulher lhe havia beijado os pés. O padre
acrescentou que esse evento não deveria ter realmente acontecido porque seria
rude um hóspede dizer aquilo ao anfitrião e Jesus jamais poderia ter sido rude.
Esse padre ilustrava as Escrituras conforme uma porção de outros padres que eu
já havia encontrado. Isso me deixou desgostosa.
Entrementes, meus pais se tornaram cristãos. Freqüentavam uma igreja
protestante, na qual o pastor acreditava na Bíblia e amava as pessoas. Porque as igreja católicas estavam me desgostando, comecei a
freqüentar as duas. Ia bem cedo à missa e depois ia aos cultos na igreja de
meus pais. Fiz isso durante anos.
Comecei a ir à missa sem obrigação. Mas ia ansiosamente à igreja de meus pais.
Ali aprendi coisas excitantes a respeito da Bíblia. Cantava hinos que me
edificavam a alma. Recebia aulas que me tornavam mais e mais faminta pela
Escritura. Conheci pessoas que tinham realmente entusiasmo pelas coisas de
Deus. Aprendi que os princípios bíblicos funcionam de verdade e fazem uma
diferença significativamente prática nas situações da vida real.
À medida em que eu aprendia mais sobre a Bíblia comecei a
verificar que os ensinos católicos eram contrários à Escritura.
Isso me preocupava, porém eu empurrava aquelas contradições para o fundo
da mente e não me concentrava nelas. Isso me inquietava, porém eu não tinha
ainda maturidade espiritual para lidar com a idéia de que pudesse haver algo
errado com relação á Igreja Católica.
Meu irmão era um católico
devoto. Ele ajudou os padres na missa por muitos anos. Morava a grande
distância de nós. Ele cumpria a tradição de passar a Páscoa e o Natal conosco e
sempre íamos juntos à Missa do Galo.
Numa Noite de Natal,
durante a Missa do Galo, o padre falou que a história do Natal conforme
apresentada pela Bíblia, não passava de uma bonita lenda no sentido de fazer
com que as pessoas se sintam bem e que ela nada tinha a ver com a realidade.
Meu irmão ficou tão zangado que quase pulou da cadeira e quis gritar:
"estamos aqui para celebrar ou combater o Natal?"
No dia seguinte, fomos à
igreja com os nossos pais. O pastor falou que Daniel fora encarregado dos
sábios (mágicos) na Babilônia. Por isso eles conheciam a profecia de Balaão de
que o Rei dos Judeus seria anunciado por uma estrela. A religião deles incluía
o estudo das estrelas, a fim de obter sinais. Então quando eles viram uma
estrela especial, concluíram que elas assinalavam a vida desse Rei especial dos
Judeus. Também uma de suas funções era decidir quem era esse Rei especial, a
fim de dirimir qualquer controvérsia sobre ele. Então, quando vieram
confirmar que Jesus era realmente o Rei dos Judeus, eles estavam cumprindo a
sua função oficial.
Nem é preciso dizer que o
contraste era chocante. E perturbador. Fiz uma porção de orações depois disso.
Mas na Páscoa seguinte, eu já havia deixado a Igreja Católica e me juntado a
meus pais, na igreja deles.
Eu não sabia o que dizer a
meu irmão e à sua esposa, pois estavam vindo para a Páscoa e eu não queria mais
ir à Missa do Galo com eles. Tivemos uma longa e embaraçosa conversa ao
telefone, até que lhes contei. Eles começaram a rir, pois haviam, também,
deixado a Igreja Católica e estavam visitando várias igrejas, a fim de
descobrir uma à qual se filiar.
Houve uma oração que teve
um impacto principal em minha vida, se bem que não me recorde das palavras
exatas da mesma. Quando eu a dizia, sempre chorava e nunca sabia o porquê.
Depois as coisas ficaram diferentes, porém não consigo colocá-la em palavras.
Ela dizia mais ou menos assim:
"Jesus, quero Te conhecer. Por favor,
revela-Te a mim.
Faze com que a Bíblia seja viva para mim.
Quero ser limpa e recomeçar tudo, mais uma vez.
Por favor, perdoa meus pecados. Limpa-me e leva-os para longe.
Faze-me livre e que eu viva em retidão.
Por favor, muda o meu coração.
Faze com que eu ame somente o que Tu amas.
Tira de mim tudo que Te desagrada.
Sabes o que é melhor para mim.
Quero fazer tudo à Tua maneira.
Sê Tu o Senhor da minha vida.
Ensina-me a amar do mesmo modo como amas.
Ajuda-me a ser fiel a Ti.
Grata por me amares e por ouvires esta oração.
Grata por seres meu Senhor e meu Salvador."
Desde então, tenho estado
em luta contra os assuntos relacionados com o Catolicismo. Este livro é fruto
dessa luta. Além de ser uma ex-freira, também sou viúva. Meu marido e eu éramos
muito apegados e sua morte me levou a um estado emocional tão doloroso como eu
jamais imaginara ser possível.
Mas Deus é fiel.
Poemas
Tua
Palavra
Tua Palavra traz vida pra
salvar minha alma.
Tua Verdade traz luz pra
completar meu ser.
Teu perfeito Amor cassa
meus temores,
me enxuga as lágrimas, conforta e me acalma.
Estou protegida à sombra de
Tuas asas
e ali Tu ensinas minha alma a cantar.
Segura e guardada de tudo
que é mal,
porque teu Amor é eterno e leal.
Eu te louvarei para sempre,
com ardor,
porque enches minha alma de canções de louvor.
Jesus,
Filho de Davi
Jesus, Filho de Davi, tem
misericórdia de mim.
Ilumina meus passos e me
guia o caminho.
Me torna fiel para eu sempre fique
pertinho de ti, durante todo o dia,
a Ti devotada com amor e carinho.
Jesus, Filho de Davi,
tem misericórdia de mim.
Abre meus olhos para que eu
possa ver
A Verdade preciosa que tens
para mim.
Abre-me o coração para amar
como amas
Me torna fiel e sincera até o fim.
Jesus, Filho de Davi, tem
misericórdia de mim.
O Amor
de Deus
O Deus Criador do mundo
sempre nos amou.
Antes mesmo de nossa
primeira respiração,
Ele - Onisciente - já
conhecia o nosso coração.
Ele nos criou para com Ele
vivermos
cantando e dançando cheios de alegria,
perante o Seu trono, para todo o sempre.
Nosso tempo na terra é
difícil, mas passa.
Não importa o que venha,
Ele sempre está ali.
Ele nos guiará e nos
protegerá porque nos observa
e de nós afasta toda lágrima e temor.
E quando os problemas todos
acabarem
e somente o Amor pudermos conhecer,
Então junto a Ele, alegres,
celebrando
estaremos no céu, com os santos morando.
Tu és o
Amor, Jesus
Tu és o Amor que jamais me
deixará,
o Amor que sempre me compreenderá,
que nunca abandona e nem decepciona
e permanece firme e forte, até o fim.
Quando estou com medo, teus
braços me acolhem.
És o
Amigo fiel, experiente e verdadeiro.
Não importam os problemas
que estejam me cercando,
sempre encontras um meio de me libertar.
Teu Amor é forte, mais
profundo que o mar,
mais alto que a lua e todas as estrelas.
E quando tudo acabar, a
terra e as estrelas,
alegre viverei no Teu Amor sem par.
Livro de Mary Ann Collins
Traduzido por Mary
Schultze
Maio 08, 2002.
PONHA CRISTO EM SUA
AGENDA
É nossa vida o resumo
de um belo sonho que passa.
E Jesus é nosso rumo,
se vivemos pela Graça.
Ele é o nosso Caminho,
a Verdade, a Vida, a Luz.
É nosso pão, nosso vinho,
e por nós morreu na cruz!
Grande Deus e Salvador,
Jesus é Senhor, também.
Dedica-nos terno amor
e só quer o nosso bem.
Se quiser viver em paz,
num lugar de eterna luz,
deixe de olhar para trás,
se entregue logo a Jesus.
Tenha fé e se arrependa
de todo mal que já fez.
Ponha Cristo em sua Agenda
e ganhe o céu, de uma vez! Mary
Schultze
Dedicatória
Final
Mary Ann
Collins e Mary Schultze
dedicam este livro ao Rei dos reis e
Senhor dos senhores,
JESUS CRISTO,
o qual nos amou e por nós se
entregou na cruz do Calvário.
Morreu, mas ressuscitou,
gloriosamente,
para confirmar que era, de fato, o
Messias de Israel,
o Salvador do mundo.
Ele é a luz do mundo, o pão do céu,
a água da vida, o Maravilhoso
Conselheiro,
o Pai da Eternidade, o Príncipe da
Paz.
Ele é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na tribulação.
Foi do agrado do Pai que toda a
plenitude nele habitasse.
Ele é a imagem do Deus invisível,
o primogênito de toda a criação,
em quem todos os tesouros da
sabedoria
e do conhecimento estão ocultos.
Ele é antes de todas as coisas,
e todas as coisas subsistem por ele.
Ele é a nossa vida, o nosso
alimento espiritual,
enfim, ele é tudo para nós.
Demos graças ao Pai celestial,
que nos tirou da potestade das trevas
e nos transportou para o reino do
Filho do seu amor.
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